Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

COMEÇA AMANHÃ... UMA SEMANA DE ORAÇÃO - SEMANA DA PÁTRIA - 1 A 7 DE SETEMBRO


NA BATALHA PELA VIDA DE NOSSOS FILHOS E ESCOLAS


“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.” (2 Crônicas 7:14,15)

A NOSSA PÁTRIA É O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS

Por isso, convidamos você, mãe, a se unir a nós nesta SEMANA DE CLAMOR PELO BRASIL. A oração é o principal recurso espiritual para mudarmos toda a nossa história. Precisamos que cada mães se reúna em oração, no seu “A Sós com Deus” clamando ao Senhor para que Ele intervenha e transforme a realidade do Brasil. Sabemos que isso só vai acontecer se primeiro, nos humilharmos, orarmos, buscarmos a face de Deus e nos convertermos dos nossos maus caminhos. (2 Crônicas 7:14)

• O que esperamos desta Semana de Clamor? Nosso objetivo principal é mobilizar as Mães Unidas em Oração Internacional para orar pelo Brasil. Este país onde nossos filhos vivem e estudam.

RELÓGIO NACIONAL DE ORAÇÃO - 24h
SETE DIAS DE CLAMOR
(Todas as mães orando pelos nosso filhos, escolas e o futuro da nossa nação)

ORAÇÃO: Os períodos serão de 5 em 5 minutos: 00:00 - 00:05 - 00:10 - 00:15 - 00:20 - 00:25 - 00:30 e, assim sucessivamente até 23:55.

Obs.: A cada 5 minutos haverá uma mãe orando. Poderá ser escolhido mais de um período de 5 minutos.

Fica a critério da mãe a escolha dos períodos e horários alternados... Colocar o nome nos períodos escolhidos. Pode ter várias mães orando nos mesmos horários.

SEMANA DE CLAMOR PELO BRASIL

(1 A 7 DE SETEMBRO DE 2021)

“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar.” (2 Crônicas 7:14,15)

Todas nós queremos um Brasil...

 ...transformado pelo poder do Evangelho; que ame, adore, louve, obedeça ao Senhor e que proclame sua glória a todas as nações da terra;

...em que todos os brasileiros se convertam a Deus e que, regenerados pelo Espírito Santo, vivam seus relacionamentos segundo a ética da Palavra de Deus;

 ...sem corrupção, sem injustiça, sem violência, sem drogas, sem cracolândias, sem moradores de rua, crianças abandonadas, abusadas, ou fora da escola e sem desajuste familiar. E nós sabemos que tudo isso só será possível pela ação de Deus em favor de nossa pátria.

 A NOSSA PÁTRIA É O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS

COMEÇA AMANHÃ!


Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora.
Você já orou pelo seu filho hoje?

www.momsinprayer.org
www.maesunidasemoracao.org
WhatsApp: 21 99212-0548


(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

MPORTANTE: Para fazer parte do Ministério e receber todas as informações, é só fazer sua inscrição online em nosso link:

https://www.maesunidasemoracao.org/Grupos#FacasuaInscricaoeInicieumGrupo

Não deixe nenhum espaço em branco. Caso não tenha como preencher um espaço, coloque "xxxx.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO - BRASIL - MÊS DE SETEMBRO DE 2022

É maravilhoso fazer parte do Ministério Moms In Prayer International / Mães Unidas em Oração Internacional e conhecer o extraordinário Programa de Oração Mundial em PGOs - Pequenos Grupos de Oração, que Deus deu a uma mãe: Fern Nichols, em 1984, no Canadá, e que já está em mais de 160 países...

No inicio o nome era Moms In Touch / Mães em Contato, e, em 2012 foi mudado. A Visão, Missão e Propósitos continuam os mesmos: Orar pelos filhos e escolas. 


Mães Unidas em Oração Internacional impacta filhos e escolas em todo o mundo para Cristo através das orações das mães. Um Ministério que durante anos tem sido referência na vida de milhões de mães ao redor do mundo!

Louvamos a Deus por mais um mês de oração pela vida de nossos filhos e escolas...

Agradecemos a vocês Mães Unidas em Oração que enviam seus pedidos e, através deles podemos elaborar o Calendário Nacional de Oração que tem norteado cada mãe no seu momento "A Sós com Deus"!

No Momento "A SÓS COM DEUS", a Mãe Unida em Oração escolhe a hora mais apropriada, diariamente, e ora de 3 a 7 minutos por um dos filhos (biológico/coração ou espiritual), pela escola e pelo pedido do dia que está no Calendário Nacional de Oração, enviado para todas as Mães que pertencem ao Ministério, em PDF. O Calendário não substitui o encontro semanal de 1 hora dos PGOs - Grupos de Mães Unidas em Oração.

Se a mãe pertence ao Ministério Internacional e não recebeu o seu Calendário Nacional de Oração é só nos enviar um e-mail: contato@maesunidasemoracao.org ou entrar em contato pelo nosso whatsApp.

Mãe Unida em Oração Internacional é apenas instrumento nas mãos de Deus. Quem é digno de toda honra e de toda Glória é o Senhor Jesus Cristo! É Ele quem guerreia "com" e "através" de nós! (Efésios 6: 10-20).

Somos apenas servas!

Lembre-se que Mães Unidas em Oração Internacional é um Ministério de mãe com mãe.

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
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(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

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sábado, 27 de agosto de 2022

A VERACIDADE E A FIDELIDADE DE DEUS

 

Por que um atributo intelectual e não moral? Porque a fidelidade está sempre relacionada com a verdade (Esses dois atributos são inseparáveis). A pequena diferença é que a veracidade é a declaração das coisas como elas são, e a fidelidade é o cumprimento exato de suas promessas e juízos. Como inseparáveis, observamos que não pode haver a noção de fidelidade sem que esteja ligada à verdade (Sl ). As palavras de Deus "são fiéis e verdadeiras" (Ap 22.6). Quando a Bíblia diz que Deus é "fiel", ela está afirmando que ele é verdadeiro em todas as suas afirmações.

 Em contrapartida está o ser humano que mente e não é verdadeiro em tudo o que fala. Por isso é que Paulo, falando da fidelidade de Deus, diz: "seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso" (Rm 3.3, 4). Tudo o que há em Deus corresponde à realidade; tudo o que ele fala reflete a realidade (Sl 36.5: 89.8; Is 11.5; 2Tm 2.13). A veracidade de Deus significa que ele é o Deus verdadeiro, e que todo o seu conhecimento e palavras são, ambos, padrões de fé verdadeiros e padrões de fé finais. Aquilo que Deus expressa externamente corresponde àquilo que ele é internamente. Todas as suas afirmações estão de pleno acordo com o seu ser. A verdade de Deus, registrada nas Escrituras Sagradas, está muito acima da nossa compreensão finita. Por isso precisamos de sua graça para poder entender algo dela. Tudo o que concerne a Deus é vasto, grande, incomparável e além do nosso entendimento! Contudo, ele é fiel conosco e nunca se esquece ou falta com sua Palavra, sendo, inclusive, fiel em iluminar o seu povo ao ler as Escrituras. 

A. CARACTERÍSTICAS DA VERACIDADE DE DEUS 

1. A VERACIDADE É ESSENCIAL EM DEUS 

O homem mente porque a veracidade não é essencial nele. Ele pode continuar sendo ser humano, a despeito de não ser verdadeiro. Mas "Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para que se arrependa. Porventura. tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19). Deus não pode continuar sendo Deus se não for fiel nas suas promessas, porque a veracidade é sua essência. Perceba que o homem pode ter fidelidade, porque essa fidelidade é derivada, mas Deus é fiel (Hb 10.23). O homem pode falar a verdade, mas Deus é a verdade. Ele não pode ser diferente. Se ele fizer alguma coisa que não corresponda à verdade, ele se nega a si mesmo, deixando de ser quem Ele é. 

2. A VERACIDADE DE DEUS É GRANDE

 Nenhum de nós pode imaginar quão grande é a veracidade de Deus porque não estamos muito acostumados com a verdade. Por causa da nossa humanidade caída estamos inclinados a mentir constantemente. Além da mentira não cumprimos os nossos tratos, falhamos em nossas promessas e frequentemente não cumprimos as nossas ameaças. Esse é o ambiente no qual vivemos, e a veracidade não é parte essencial nem constante na nossa vida. Mas Deus é grande na sua veracidade. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. O salmista, ao falar da grandeza da fidelidade do Senhor, usa uma expressão por certo comum também nos seus dias para expressar algo imensurável: Salmos 36:5 A tua benignidade, SENHOR, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade. 3. A VERACIDADE DE DEUS É ETERNA A verdade de Deus está firmada e confirmada para sempre nos céus (Sl 89.2). Por isso, ela permanece válida indefinidamente. I Pedro 1:23-25 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; secase a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. 

Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. A verdade de Deus não é mutável nem determinada pelo contexto histórico. Ela não é uma verdade apenas para uma geração, mas para todas as gerações (SI ). O que foi verdade ontem, permanece verdade para sempre. Mateus 24:35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Como a verdade de Deus é eterna, também é eterna a sua veracidade e fidelidade. 

B. EXEMPLOS DA VERACIDADE DE DEUS 

A veracidade de Deus com respeito às suas palavras tem várias facetas. Vamos estudar rapidamente algumas delas. O Senhor Deus prometeu cumprir cada promessa, cada pacto estabelecido e cada ameaça feita porque a fidelidade é essencial em Deus. 

1. DEUS É FIEL NOS SEUS PACTOS

 Deus é o estabelecedor dos pactos com o seu povo. Nos seus pactos há promessas para o bem-estar do seu povo. Essas promessas pactuais são fiéis e verdadeiras. Dirigindo-se ao povo de Israel que peregrinava no deserto, Moisés relembrou-lhes: 

 Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos. O Salmo 89 (versos 1, 2-4, 5, 8, 24, 33, 34, 49) talvez seja o texto das Escrituras onde mais se fale sobre a fidelidade de Deus. Nele lemos da fidelidade revelada em relação à promessa pactual de redimir seu povo através de Jesus Cristo. Deus não recua nas suas promessas pactuais. Ele as cumpre cabalmente porque é da sua essência ser fiel à palavra que empenha.

2. DEUS É FIEL NAS SUAS PROMESSAS 

Veja um exemplo da veracidade de sua promessa com respeito às coisas comuns mas necessárias à vida dos seres humanos. Há milhares de anos Deus disse a Noé: Gênesis 8:22 Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. Cada dia em que levantamos pela manhã e dormimos à noite vemos o cumprimento cabal dessa promessa. Cada estação e cada ano que passa é uma nova prova do cumprimento dessa promessa por parte de Deus.

Nunca estas coisas prometidas vieram a faltar na história do mundo. Por quê? Porque Deus não pode mentir, ele é verdadeiro. Quando se trata de promessas de caráter salvífico, aí é que a veracidade de Deus brilha mais forte. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. 

Deus prometeu ser misericordioso e cada manhã é uma amostra da sua fidelidade, pois nos levantamos e Deus não nos consome em ira, isto é, Deus não nos pune conforme merecemos, porque Ele lançou a nossa punição sobre Jesus Cristo. Então, cada dia somos lembrados de sua grande fidelidade! Lucas, argumentando acerca da vitória de Cristo sobre a morte, registra as promessas de Deus a Davi como sendo "santas e fiéis" (At 13.34). Esses dois adjetivos das promessas vêm juntos porque eles não podem estar separados. A santidade de Deus qualifica todos os outros atributos. A sua veracidade também é santificada pelo fato de ela ser absolutamente fiel. 

3. DEUS É FIEL NAS SUAS AMEAÇAS 

Assim como as promessas, as ameaças de Deus são absolutas. Como Ele não falha em suas promessas, também não falha em suas ameaças. O que Ele pretende em suas ameaças ele cumpre. 

Algumas de suas ameaças são condicionais e ele as cumpre somente se os pecadores não se voltam de seus pecados. As ameaças de Deus almejam a correção dos seus filhos. É a fidelidade de Deus à sua Palavra que O leva a disciplinar os seus filhos. Há muitos crentes que sofrem disciplina ao violarem os princípios de Deus na ceia. 

Em razão disto Paulo explica: I Coríntios 11:30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Deus cumpre as suas ameaças de disciplinar os seus filhos porque o Senhor "corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12.6). O salmista diz que foi justamente afligido e que a disciplina de Deus é produto de sua fidelidade (SI ). Essa disciplina é perfeitamente compatível com o seu amor. É justamente por causa do seu amor ser verdadeiro que Deus cumpre as suas ameaças de séria disciplina àqueles que violam os mandamentos da sua Palavra. 

As ameaças de Deus têm a ver também com a punição dos ímpios. Os ímpios devem ter como certa a palavra de ameaça que Deus proferiu: Hebreus 3:11 Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Deus não falha no cumprimento da sua Palavra, porque sua Palavra vem acompanhada de juramento. Ele é absolutamente verdadeiro quando fala na manifestação da sua justiça. 

4. DEUS É FIEL NO SOCORRO AO SEU POVO 

Deus formou o seu povo e ensinou que é povo peregrino sobre a terra caminhando em direção à pátria celestial. Todavia, Ele não nos deixa ao sabor das tentações deste mundo. Ele acompanha tudo o que acontece com os seus. Além disso, como afirma Paulo: I coríntios 10:13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Deus não abandona o seu povo, deixando-o desprotegido. 

5. APLICAÇÃO

a. PODEMOS TER CONFIANÇA COMPLETA NELE

 Deus é veraz. Ele não pode enganar ninguém, não pode falhar na Sua palavra e, como consequência, ninguém pode duvidar dele. A nossa certeza em todas as condições advém da veracidade de Deus. Ninguém poderia ter certeza de qualquer assunto se não houvesse a fidelidade de Deus (Hb 6.18). Somente uma pessoa veraz pode ser tomada como fiel. 

 Poucos homens são fieis (Pv 20.6) porque eles mentem frequentemente, mas em Deus podemos confiar porque ele é sempre verdadeiro no que diz. 

b. NUNCA FICAMOS DESAPONTADOS COM DEUS 

Os seres humanos desapontam porque eles prometem algo e geralmente não cumprem. Há muitos casais separados porque um dos cônjuges não cumpriu a sua promessa pactual; há filhos desapontados com seus pais porque estes não cumprem com a palavra empenhada. Mas não podemos dizer a mesma coisa de Deus. 

O contraste entre os homens e Deus é imensurável. Paulo ensina a Timóteo: II Timóteo 2:13 Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. Como foi dito acima, a fidelidade é essencial em Deus. Por isso ele não mente nas suas promessas nem quebra os seus pactos. Deus não desaponta a ninguém. Ele sempre responde às nossas expectativas, quanto às suas promessas, porque não é homem para mentir. Tudo o que diz Ele cumpre. 

(Pr Paulo Cesar)

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(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)

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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

MÃES MÁS

                                       

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:

– Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

– Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.

– Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".

– Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.

– Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

– Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!

E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo..."

– As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.

As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).

Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.

Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).

Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.

Foi tudo por causa dela.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.


Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más.( Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra)


Oremos para que tenhamos, força e sabedoria para sermos mães más o suficiente, para que nossos filhos sejam homens e mulheres tementes a Deus, honestos bem educados.

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(Coeditora do Blog: Cláudia Regina Farias ) 

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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

ORAR PARA QUE OS FILHOS SINTAM O PERDÃO DE DEUS

Nele [Jesus] temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus. (Efésios 1:7)

Oremos por nossos filhos, para que sintam o perdão de Deus, em suas vidas.

Louvar a Deus: Pois ele é nosso Deus que perdoa. 

Confessar: Qualquer relutância em buscar perdão ou qualquer desconfiança do perdão de Deus. 

Agradecer: A clemência do coração de Deus e o sangue de Jesus, que lava nossos pecados e nos liberta da culpa do pecado. 

Pedir a Deus: Meu Deus perdoador, peço que em Jesus minha filha obtenha a redenção por intermédio do sangue dele, o perdão dos pecados. Oro para que ela não hesite em chegar a ti pela confissão e pelo arrependimento. Que compreenda que esse perdão é imediato e completo — mesmo que não o mereça. Toca o coração dela para que compreenda que teu amor incondicional perdoa totalmente. Que ela encontre consolo na segurança de que teu perdão ilimitado não deixa a marca de seus pecados passados. Em nome de Jesus, amém. 

Lembrar: Deus é misericordioso, paciente e fiel em seu perdão.

O texto acima foi transcrito do Livro Orações Poderosas para Mães, de Fern Nichols, Fundadora, de Moms in Prayer International, em 1984).

Com carinho, Eliane de Santis.

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
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(Coeditora do Blog: Eliane de Santis)

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sábado, 20 de agosto de 2022

A JUSTIÇA DE DEUS

A justiça de Deus é o Seu atributo que significa que Ele é perfeitamente justo. Não há qualquer injustiça em Deus e em seus feitos, pois Ele é plenamente correto e íntegro. O próprio Deus é o padrão final do que é justo e certo, e Ele sempre age de acordo com esse padrão.

Justiça é aquilo que está em conformidade com o que é reto; é a qualidade do que está de acordo com o cumprimento da lei. No estudo bíblico-teológico, frequentemente o atributo da justiça de Deus é também chamado de “retidão de Deus”.

O ensino bíblico sobre a justiça divina é muito claro, assim como também o é o ensino a respeito dos demais atributos de Deus. Por toda a Bíblia há inúmeras passagens que mostram a indignação divina diante do pecado do homem e a punição da injustiça.

Os aspectos da justiça de Deus

Muitas vezes os estudiosos falam da justiça de Deus em dois aspectos diferentes, mas diretamente interligados. O primeiro é chamado de “justiça interna”, e diz respeito a quem Deus é. Em seu próprio caráter Deus é absolutamente justo, ou seja, Ele não é justo meramente porque pratica a justiça, mas Ele pratica a justiça porque em si mesmo Ele é justo. Já o segundo aspecto é chamado de “justiça externa”, e diz respeito ao que Deus faz. Por ser justo, Ele só faz o que é reto.

Então sendo inteiramente justo, Deus manifesta Sua justiça em Seu governo do mundo, impondo às suas criaturas uma exigência moral de acordo com a retidão da Sua vontade. Relacionado a isso, a teologia também fala da justiça de Deus no sentido distributivo. Deus aplica Sua lei de forma justa e imparcial, recompensando o justo e punindo o injusto.

Deus recompensa homens e anjos que andam em retidão. Esse ato de Deus recompensar os obedientes é chamado de “justiça remunerativa”. Mas considerando que ninguém, por seus próprios méritos, é capaz de ser absolutamente justo diante do padrão moral de Deus, a justiça remunerativa é também uma expressão do amor divino (cf. Lucas 17:10; 1 Coríntios 4:7). Como explica Louis Berkhof, as recompensas que Deus concede às Suas criaturas são frutos da Sua graça e resultam de uma relação pactual estabelecida por Ele (Teologia Sistemática, 1949).

Por um lado, intrinsecamente o homem não merece a recompensa que recebe de Deus, mas por outro ele é sempre merecedor do castigo que recebe. Então se a justiça remunerativa trata das recompensas para os justos, a justiça retributiva trata da punição aos injustos. Por ser justo, Deus castiga àqueles que andam na transgressão da Sua lei (Romanos 1:32; 12:19; 2 Tessalonicenses 1).

A justiça divina exige que o pecado seja punido, pois se não fosse assim, então não haveria justiça. Se a justiça remunerativa expressa o amor divino, a justiça retributiva expressa a ira divina.

A justiça de Deus na Bíblia

Logo no primeiro livro bíblico vemos a manifestação da justiça de Deus em alguns eventos emblemáticos como na maldição após a Queda (Gênesis 3); no dilúvio (Gênesis 6-9); e na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18).

Ainda no livro de Gênesis encontramos a enfática declaração de Abraão sobre a justiça de Deus. No contexto do derramamento do juízo de Deus sobre Sodoma, Abraão argumenta que jamais Deus trataria de igual forma o justo e o ímpio, pois isso resultaria numa injustiça. Então na sequência ele diz: “Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gênesis 18:25).

Também no Pentateuco Deus é chamado de justo repetidas vezes, enfatizando o fato de que Ele é fiel, reto e não comete erros (Êxodo 9:27; Deuteronômio 32:4). Essa verdade se estende pelos livros históricos, poéticos e proféticos do Antigo Testamento. Inclusive, no livro de Salmos o ensino bíblico explica que a justiça de Deus é manifestada em toda parte e também é a causa da preservação dos homens e dos animais (Salmo 36:6).

Através do profeta Isaías, o próprio Deus fala sobre Sua justiça: “[…] Eu sou o Senhor, que falo a justiça e anuncio coisas retas” (Isaías 45:19). Perfeito em Sua retidão, Deus não precisa dar qualquer satisfação ao homem sobre Sua justiça, e todo questionamento do homem nesse sentido é uma tentativa louca de colocar em dúvida a justiça de Deus (cf. Jó 40:8).

No Novo Testamento esse mesmo princípio é mantido, onde fica claro que Deus é o Criador e o homem é a criatura que não tem o direito de questionar os padrões divinos (Romanos 9:14-22).

Mas sem dúvida a maior conexão acerca da justiça de Deus no Antigo e no Novo Testamento encontra-se na pessoa de Cristo. No Antigo Testamento Cristo é o Renovo Justo prometido por Deus (cf. Jeremias 23; Zacarias 9:9); Ele é o Juiz anunciado que haveria de julgar não pelo que os olhos vêem, mas pela reta justiça (cf. Isaías 11:3-5).

O amor e a justiça de Deus

Algumas pessoas pensam que há uma tensão entre o amor e a justiça de Deus. Elas dizem que o atributo da justiça revela um Deus severo e irado que não combina com o atributo do amor que revela um Deus misericordioso e longânimo. Inclusive, muitas dessas pessoas acabam criando para si a imagem de um deus cuja justiça é negligenciada em favor do amor. Mas definitivamente esse não é o Deus da Bíblia.

Obviamente não há qualquer incompatibilidade entre a justiça e o amor de Deus. Em primeiro lugar, o castigo divino pelo pecado não é uma arbitrariedade por parte de Deus, mas é uma preservação de Sua justiça. Se Deus deixasse o pecado impune Ele não seria justo, e se Ele não fosse justo Ele também não seria verdadeiramente amoroso, pois que garantia haveria no amor de um ser injusto?

Em segundo lugar, Deus não é uma soma de atributos, como se fosse metade justiça e metade amor. Deus é um ser uno; Ele é totalmente amor e totalmente justiça, e seus atributos definem uns aos outros. Dessa forma, Deus é amorosamente justo e justamente amoroso.

Então a justiça de Deus é expressa em Seu amor, bem como o amor de Deus é expresso em Sua justiça. Isso fica claro quando olhamos para Cristo. O apóstolo Paulo explica Deus enviou a Cristo “como sacrifício para a propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça” (Romanos 3:25).

Cristo e a justiça divina

As pessoas frequentemente olham para Cristo e enxergam apenas o amor de Deus, quando também deveriam enxergar a Sua justiça. Em Cristo vemos que Deus é tão amoroso a ponto de entregar seu próprio Filho para morrer por pecadores; ao mesmo tempo em que vemos que Ele é tão justo a ponto de não poupar nem mesmo o seu próprio Filho que assumiu o lugar dos pecadores.

Portanto, como diz H. Bavink em sua Dogmática Reformada, a manifestação da justiça de Deus é simultaneamente a manifestação de Sua graça (cf. Salmo 116:5). Então até mesmo o perdão de pecados é devido à justiça divina (1 João 1:9). Além do mais, pelos méritos de Cristo os redimidos são justificados pela justiça de Deus e colocados numa posição de honra e bem-aventurança na família celestial.

Por tudo isso a justiça de Deus jamais deve ser um motivo de descontentamento para os crentes, mas um motivo de conforto e gratidão. Se Deus não fosse justo, não teríamos qualquer base para confiar n’Ele, e não haveria qualquer esperança de que o bem triunfará por toda a eternidade. Mas a boa notícia é que Deus é perfeitamente reto, e todos os seus caminhos são justos (Deuteronômio 32:4). Então louvemos ao Senhor todos os dias por Sua justiça perfeita; e que jamais esqueçamos que a vontade de Deus para nós é que também sejamos justos (Miqueias 6:8).

(Daniel Conegero)

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terça-feira, 16 de agosto de 2022

A SABEDORIA DE DEUS

É um prazer observar sabedoria e conhecimento num homem. Quanto mais então achar em Deus sabedoria e conhecimento insuperável e infinito. A beleza do caráter de Deus é que cada um dos Seus atributos complementa os outros atributos.
Quando consideramos estes atributos juntos – bondade de Deus, sabedoria e poder – encontramos grande conforto e encorajamento.
Se existe algo que a Bíblia nos ensina sobre Deus, é que Ele é totalmente sábio.
Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento têm. (Jó 12:13)
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. (Isaías 40:28)
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! (Rom 11:33)

Deus é totalmente sábio, infinitamente sábio:
Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria. (Jó 36:5)
Grande é o nosso Senhor, e de grande poder; o seu entendimento é infinito. (Salmos 147:5)

A sabedoria de Deus é totalmente superior à sabedoria humana.
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. (Isaías 55:8;veja também Jó 28:12-28; Jeremias 51:15-17).

Só Deus é sábio:
Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé; ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém. (Romanos 16:25-27; veja também 1 Timóteo 1:17; Judas 1:25).

Deus é a fonte de sabedoria:
Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento. (Provérbios 2:6)
Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; (Daniel 2:20)
E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e não o lança em rosto, e ser-lhe-á dada. (Tiago 1:5)

O que é Sabedoria?
Deve-se somar o significado do termo “sabedoria” com as palavras “saber como”. Sabedoria está baseado no conhecimento. Frequentemente, de fato, sabedoria e conhecimento são mencionados juntos (veja Jeremias 10:12; 51:15; Lucas 1:17; Romanos 11:33; Coríntios 1:24; 2:5; Colossenses 2:3; Eclesiastes 5:12; 7:12).
Sabedoria não pode existir sem um conhecimento de todos os fatos pertinentes a algum propósito ou plano. O Deus que é totalmente sábio é também o Deus que é totalmente conhecedor.
Deus sabe todas as coisas. Os teólogos usam o termo “onisciente” quando se referem ao conhecimento infinito de Deus. Deus sabe todas as coisas sobre todas as coisas. Ele sabe o que os homens estão pensando (veja Ezequiel 11:5; Lucas 5:21-22). Ele sabe todas as coisas que vão acontecer. Ele sabe tudo que poderia acontecer debaixo de qualquer conjunto de circunstâncias (veja, por exemplo, 1 Samuel 23:10-12; 2 Reis 8:10). Deus não pode criar um plano ruim ou falhar em trazer os Seus propósitos e promessas às suas conclusões porque Ele sabe todas as coisas. Sua onisciência sustenta a Sua sabedoria.
Sabedoria não é somente conhecimento, porém “saber como”. A sabedoria de Deus Lhe possibilita “saber como” fazer qualquer coisa (veja 2 Pedro 2:9). Sabedoria implica a habilidade em formular um plano para realizá-lo na melhor e mais efetiva maneira. Bezalel foi um artesão, um homem com uma incrível “sabedoria” na arte de fazer os móveis para o Tabernáculo (veja Êxodo 31:1-5). A  Josué foi dada sabedoria para saber como liderar a nação de Israel (Deuteronômio 34:9). Salomão pediu e recebeu a sabedoria e conhecimento necessário para dirigir Israel (2 Crônicas 1:7-12).

A. W. Tozer e J.I. Packer definiram assim a sabedoria:
“Nas Sagradas Escrituras sabedoria, quando usada por Deus e homens bons, sempre leva uma forte conotação moral. É concebida como sendo pura, amorosa e boa... Sabedoria, entre outras coisas, é a habilidade de criar finais perfeitos e alcançar aqueles finais pelos meios mais perfeitos. Ela vê o final pelo começo, assim não precisa adivinhar ou conjeturar. Sabedoria vê cada coisa em foco, cada um em relação ao todo, e é então capaz de trabalhar em direção a objetivos predestinados com precisão perfeita.”
“Sabedoria é o poder para ver, e a inclinação para escolher, o melhor e mais alto objetivo, junto com a forma mais certa para alcançá-lo. Sabedoria é, de fato, a prática ao lado da bondade moral. Como tal, é achada em sua inteireza somente em Deus. Ele sozinho é naturalmente e inteiramente e invariavelmente sábio.”

A Sabedoria de Deus na Bíblia
Quando chega à sabedoria de Deus, uma figura vale mais do que mil palavras. Quando vemos algumas passagens das Escrituras que falam da sabedoria de Deus, iremos tentar aguçar a definição da sabedoria de Deus e mostrar sua relevância para nossas vidas diárias.


A Sabedoria de Deus em Cristo e Sua Igreja: Efésios 1 e 3
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; (Efésios 1:7-10)

A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, no qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, que são a vossa glória. (Efésios 3:8-13)

A Sabedoria de Deus Revelada Através de Israel: Romanos 9-11
Deus prometeu a Abraão que nele, na sua semente, todas as nações da terra seriam abençoadas (Gênesis 12-1-3). Parece que isto aconteceria através da nação inteira, porém a história deixa claro que a nação não se submeteu a Deus e resistiria e se rebelaria persistentemente contra Deus. Não foi através da semente (plural) de Abraão que Deus trouxe a benção para o mundo, porém através da semente (singular) de Abraão – Jesus Cristo.
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo. (Gálatas 3:16)
E os “filhos de Abraão” não são a semente física de Abraão (veja Romanos 9:6-13), porém a semente espiritual de Abraão:
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa. (Gálatas 3:26-29; veja também Romanos 4).
Não foi através da obediência da nação de Israel que os gentios vieram a receber as bênçãos da semente de Abraão; foi através da sua desobediência:
Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles, assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia. (Romanos 11:30-32)

Olhando para trás na salvação que Deus trouxe em Cristo, apesar da desobediência e mesmo por causa da desobediência de Israel, Paulo pôde somente permanecer em veneração à sabedoria de Deus em planejar e executá-la.
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! 34 - Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? 35 - Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? 36 - Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. (Romanos 11:33-36)
A sabedoria de Deus excede a sabedoria do homem e até a imaginação do homem. Deus realiza o que Ele prometeu em formas que nunca poderíamos imaginar ou mesmo acreditar se nos fosse dito antecipadamente. A sabedoria de Deus é vista em Seu relacionamento com a nação de Israel.

Sabedoria de Deus Revelada em Cristo para a Igreja: Efésios 1
Paulo indica em Efésios 1 o eterno propósito de Deus de somar (resumir) todas as coisas em Cristo. No Velho Testamento, a vinda de Jesus Cristo como o Messias prometido foi progressivamente revelado em grande detalhe.
Isto começou com a promessa de salvação do pecado e a derrota de Satanás pela semente de Eva em Gênesis 3:15. Foi mais totalmente revelado no pacto Abrâmico (Gênesis 12:1-3) e Davídico (2 Samuel 7:14). Nos Salmos (por exemplo Salmos 22) e através dos profetas (por exemplo Isaías 52:13-53:12), mais e mais foi dito sobre o Messias até Miquéias

Deus prometeu trazer salvação e abençoar não somente os Judeus, mas também os gentios. Ele prometeu um Messias que seria um homem, a semente de Eva e de Abraão e de Davi, porém também Aquele que era o divino Filho de Deus. Ele predisse a vinda de Cristo na qual Ele seria rejeitado e sofreria pelos pecados dos homens (Salmos 22; Isaías 52:13 - 53:12) e de uma vinda triunfal do Messias para por abaixo Seus inimigos (Salmos 2:7-9;110).

Estas promessas aparentemente contraditórias fizeram todo o assunto dos propósitos de Deus um mistério (veja, por exemplo, 1 Pedro 1:10-13). Porém com a primeira vinda de Cristo o mistério foi resolvido. E agora, como Paulo indica em Efésios 1, a questão veio à luz em Cristo. Tudo dos propósitos e das promessas de Deus culminaram em Cristo. E agora, ao invés de se admirar no mistério do passado, somos conquistados com a admiração na sabedoria de Deus que cumpriu tudo isto.

A Sabedoria de Deus está Sendo Revelada Através da Igreja: Efésios 3
O propósito eterno de Deus é revelar Sua sabedoria para os seres celestiais assim como para a Sua igreja. Deus ainda está cumprindo o Seu propósito, o qual culminará com a segunda vinda de Seu Filho e o estabelecimento do Seu reino na terra. Quando este propósito e programa completar, o total objetivo da sabedoria de Deus terá sido revelado, e esta sabedoria será revelada de tal forma que proverá o combustível para o louvor a Deus por toda a eternidade.

É de se admirar a base para cada criatura eterna (terrena ou celestial) louvar valha a pena ser estabelecida em milhares de anos? Não é de admirar que Deus esteja tomando o Seu tempo em revelar e completar Seu maravilhoso plano decretado no passado eterno, em cujo cumprimento revela Sua infinita sabedoria.
Ao pensar neste texto em Efésios 3, subitamente me ocorreu que Deus é como um impressionante escritor, produtor e diretor, embora eu não pressionaria a analogia tão longe. Na eternidade passada, o roteiro da história foi escrita, e não há nenhum revisor.

O propósito deste drama lento é a demonstração da glória de Deus. Em Efésios 3, Paulo fala do propósito de Deus como Deus trabalhando no presente para mostrar Sua sabedoria através da igreja. Quando este ato ou capítulo for consumado, toda a criação inclusive as criaturas celestiais, terão toda a eternidade para se maravilhar com a Sua sabedoria e para louvá-Lo e glorificá-Lo.

Algumas vezes nos admiramos porque Deus leva tanto tempo para cumprir Suas promessas e responder nossas orações? É porque Seu drama é imensamente maior do que nós somos, e Ele escolheu levar milhares de anos para apresentá-lo para a audiência cósmica. Nos admiramos porque não podemos entender no momento exatamente o que Deus está fazendo, como Ele está usando as circunstâncias mais incomuns (inclusive o pecado e rebelião do homem, doença, morte, pesar) para alcançar Seus propósitos?

Deus deixa estes assuntos em mistério porque Ele está criando e sustentando o interesse da Sua audiência. Ele, o grande autor, produtor e diretor está criando o suspense apropriado para a grande conclusão do ato final. Ele ousa não nos informar porque então não seriamos provados fiéis no grau que nós somos. E também Ele ousa não nos informar porque isto dissiparia a intensa curiosidade e admiração que segura todo o céu em enlevada atenção (veja 1 Pedro 1:12; 1 Coríntios 11:10).

Algumas vezes nos admiramos porque Deus está nos colocando em teste numa forma aparentemente particular e pessoal, numa forma que ninguém parece saber a não ser nós? Nosso pensamento é errado. Há, como o escritor de Hebreus nos informa uma “grande nuvem de testemunhas” (Hebreus 12:1) olhando com atenção fixa mesmo neste momento.

Quando suportamos os testes e provas desta vida, sem saber assim como Jó, por exemplo, somos deixados com somente uma coisa na qual confiar – o próprio Deus. Quando a vida simplesmente não faz sentido, devemos olhar para Ele que é o Autor e o Consumador da nossa fé, para Ele que tem um grande plano cósmico, um plano para revelar a Sua glória e para cumprir o que é bom para o Seu povo. Devemos confiar Nele que é toda a sabedoria e que é também todo poderoso.

Que grande privilégio o nosso de sermos parte deste grande drama e ter uma parte em trazer louvor e glória para nosso onisciente Deus. Este assunto está muito bem considerado por A. W. Tozer:
“Com a bondade de Deus desejando nosso melhor bem estar, com a sabedoria de Deus planejando, e o poder de Deus para realizá-lo, o que nos falta? Certamente somos a mais favorecida de todas as criaturas”.

(Bible.org)

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sábado, 13 de agosto de 2022

DEUS MISERICORDIOSO

Em um reino muito distante, houve um rei que decretou uma lei severa contra roubo e furto, cuja pena era ter uma das mãos decepadas. Após esta lei ser decretada o número de roubos e furtos caíram drasticamente.

Certo dia, um dos servos fiéis do rei veio a sua presença informando que um homem tinha sido pego em flagrante furtando. O rei disse sem pestanejar: “a lei está aí para ser cumprida!”. Mas o servo continuou, "O homem é seu filho, ó rei”.

O rei, caindo em si, pôs-se a pensar como poderia poupar seu filho de tal sentença. Chegado o dia do julgamento, todos atônitos aguardavam o que o rei faria. Quando lhe foi dada a palavra ele disse: “Se é uma das mãos que a lei exige, uma mão a lei terá. Podem cortar a minha, mas deixem meu filho”.

A ilustração acima mostra um rei que exerceu misericórdia por amor a seu filho. Se você é pai ou mãe, é fácil entender a decisão do rei em trocar de lugar com seu filho para cumprir a lei. Certamente ele não tomaria a mesma decisão se o criminoso fosse alguma outra pessoa que ele não tivesse nenhum vínculo de afeto. Por mais nobre que seja a decisão do rei, o que o motivou foi seu amor por seu filho e não uma essência misericordiosa em seu caráter.

Definição de misericórdia

Misericórdia é a bondade ou amor de Deus mostrada para aqueles que estão em sofrimento ou miséria, independentemente de seus méritos. (Buswell)

A palavra hesed (חסד), no Antigo Testamento, salienta a fidelidade de Deus a despeito da infidelidade do homem e, portanto, enfatiza piedade. A palavra grega no Novo Testamento, eleos (ἔλεος), também inclui a ideia de piedade e simpatia e pode ser traduzida como “amor bondoso”.

“Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.”  (Hebreus 4.16 – ênfase do autor)

Misericórdia e Graça

É comum acharmos que graça e misericórdia são palavras sinônimas. No entanto, mesmo sendo conceitos próximos, elas são diferentes. Misericórdia é ser poupado de uma punição merecida, enquanto graça é receber um favor imerecido. Em suma, Deus é misericordioso em nos poupar de Sua ira que merecemos, e gracioso por nos conceder salvação e vida eterna, que não merecemos.

Deus é paciente, misericórdia também é um atributo comunicável, ou seja, é um dos atributos que Ele deseja que Seus filhos desenvolvam. Jesus enfatizou a misericórdia no sermão da montanha: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7).

Misericórdia x Justiça

Em nossa história, o rei foi misericordioso com seu filho não imputando a pena merecida sobre ele. Porém, se o rei somente “perdoasse” a transgressão, ele seria um rei injusto por não satisfazer a lei. Então, para satisfazê-la, o rei se colocou no lugar do filho.

“...SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado...” (Êxodo 34.6b, 7a – ênfase do autor)

Como Deus perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, e ao mesmo tempo não inocenta o culpado?

Na criação, Deus havia estabelecido a lei (não comer do fruto) e a pena (certamente morrerás), (Gênesis 2.16, 17). Ao desobedecer  a ordem expressa de Deus, Adão colocou a humanidade debaixo da condenação do  pecado. Agora, há uma pena de morte sobre todo homem (Romanos 5.12). Deus não  pode, simplesmente, ignorar o pecado e perdoar o homem, pois Ele também é  Justo.

Porém, aprouve a Ele tomar a iniciativa de providenciar um substituto, Aquele que levaria sobre Si a pena pelo pecado. Por isso, Deus entregou a Si mesmo, a segunda pessoa da Trindade, para se tornar carne e morrer a nossa morte — a saber, Jesus Cristo (Romanos 5.15)!

Em Sua infinita misericórdia, Deus estabeleceu o meio e o preço da redenção. Na cruz, Jesus levou sobre Si a Ira contra o pecado, que deveria ser derramada sobre nós. Toda nossa culpa foi depositada sobre Ele. Jesus bebeu até a última gota do cálice da ira de Deus por amor a nós, e podemos ter acesso a essa misericórdia se respondermos ao chamado de Jesus com arrependimento e fé.

Conclusão

No caso de nossa ilustração, o rei se colocou no lugar de seu filho para poupá-lo. É até compreensivo aos olhos humanos um pai se compadecer de um filho, mas no caso do Evangelho, Deus entregou seu único Filho para receber a mais dura pena e salvar pecadores miseráveis como eu e você.

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8)

Somos como o filho daquele rei: culpados! Há uma pena de morte sobre nós (Romanos 3.23). Mas há esperança! Cristo morreu a nossa morte. Uma vez salvos no Senhor, Ele nos chama a desenvolver Seus atributos comunicáveis.

A parábola do credor incompassivo de Mateus 18.23–35, exemplifica bem a dinâmica da misericórdia. Um homem foi perdoado de uma dívida impagável, quando um outro que lhe devia uma dívida menor (não pequena, mas pagável), ele se recusou a perdoá-lo e o lançou na prisão.

Fazemos exatamente isso quando não perdoamos. Deus nos poupou de uma pena eterna e devemos exercer misericórdia para aqueles que nos ofendem ou nos causam algum dano. Deus nos chama a revelar Sua misericórdia ao mundo exercendo esse atributo uns para com os outros.

“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente,  caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem.  Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”  (Colossenses 3.13)

Ter misericórdia não é ser conivente ou omisso com relação ao pecado, mas tratar a outra parte em amor não levando em conta o dano causado, visando sempre a restauração. Sei que não é fácil, somente em Jesus somos capazes de crescer nesse atributo.

( Dimas Rodrigo )

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

A BONDADE DE DEUS


A Bíblia nos fala que a bondade de Deus é uma de Suas principais qualidades ou atributos. Faz parte da essência de Deus ser Bom e generoso. Essa bondade pode ser vista nas obras que Ele fez e no amor que tem manifestado pela humanidade, ao criar, sustentar e oferecer reconciliação em Jesus Cristo.

Desde o princípio, vemos no relato da Criação no livro de Gênesis, que a bondade de Deus foi uma característica fundamental e constante. Ele deixou marcas da sua bondade impressas em todo o universo. A palavra “bom” aparece pelo menos sete vezes na descrição dos feitos do Senhor. Isso reflete o Seu caráter, pois pela Sua bondade, tudo foi maravilhosamente formado. Portanto, a Criação foi a primeira marca da bondade do Senhor!

O que é a bondade de Deus?

A bondade de Deus faz parte de Sua essência! É uma característica intrínseca ao Senhor, que é manifesta através do que Ele criou, na forma misericordiosa com que se relaciona com a Criação e, na Sua auto revelação, pelas Escrituras e através de Jesus. A bondade de Deus é eterna, infinita, ilimitada e abundante. É mais uma forma de demonstração do Seu Amor (1 João 4:7-8) por todo o mundo.

Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia. (Salmos 34:8)

O Senhor é a causa principal e primária da bondade. Os seres humanos possuem uma bondade, mutável e limitada, ao contrário de Deus que é imutável e é sempre bom! O Senhor é o padrão de bondade, Ele é bom em todo tempo!

O Senhor, em Sua infinita bondade, deu a Adão a Sua Palavra e o livre arbítrio. O fato de o homem ter feito mau uso da liberdade recebida não invalida a bondade de Deus. Deus quis e quer se relacionar com o homem, sem que este seja "obrigado" a tal. Da mesma forma Deus não nos obriga a sermos bons, mas nos ensina como podemos melhorar, através da Bíblia Sagrada.

Graça e Misericórdia

A bondade de Deus também é revelada no modo em que Ele nos trata, demonstrando o Seu amor com:

Graça - Ele dá favores que não merecemos

Misericórdia - Ele não aplica os castigos que nós merecemos

Deus é bom, pois concede graça e misericórdia diariamente para com todos. Ele tem paciência, sabendo que somos limitados; ensina e revelou-se através da História; dá sustento, livramento e perdão a quem lhe pede. E especialmente, em meio a todas as Suas riquezas e bênçãos, a maior delas é a obra da redenção. Por meio de Jesus Cristo, a bondade de Deus foi manifestada na cruz do calvário!

A Bondade e outros princípios

A bondade faz parte de um conjunto de princípios e valores bíblicos importantes para desenvolvermos nos nossos relacionamentos diários. Enquanto cristãos, podemos imitar a Deus, como filhos amados (Efésios 5:1). Assim, além da bondade outros princípios fundamentais serão associados à prática de amar e servir:

piedade,

justiça,

misericórdia,

santidade,

verdade,

generosidade, (2 Coríntios 8:2-3)

e outros tantos...

Isso irá refletir a bondade que vem de Deus auxiliando-nos na comunhão e relacionamento com Deus e com o próximo. Toda bondade, justiça e verdade são frutos que brilham refletindo a luz de Deus (Efésios 5:9-10).

Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?  (Salmos 116:12)

Exemplos de bondade na Bíblia

Jó - era um homem reto e temente a Deus, por isso era bondoso e bastante generoso, fazendo justiça e ajudando aos necessitados (Jó 29:11-17;

Davi mostrou piedade e bondade por Saul, não retribuindo o mal que este queria lhe fazer. Mas acima disso, demonstrou temer a Deus, não matando um rei ungido, mesmo que seu oponente quisesse lhe tirar a vida. Ele também demonstrou bondade para com um descendente de Saul, Mefibosete, filho de Jônatas (2 Samuel 9:1-3);

Parábola dos trabalhadores na vinha - Exemplo de graça, empregados que entraram para o turno de trabalho já no fim do dia, receberam o mesmo salário que aqueles que começaram no início do dia (Mateus 20:1-);

A discípula Dorcas - era uma cristã que não media esforços para fazer o bem. Fazia túnicas e vestidos para pessoas necessitadas e viúvas. Tinha imensa bondade em seu coração a ponto de muitos testemunharem coisas boas a seu respeito (Atos 9:36-42);

Estevão - enquanto era apedrejado orou pelos seus executores (Atos dos Apóstolos 7:59-60);

O Senhor Jesus Cristo - foi claramente o maior exemplo de amor, piedade e bondade na Bíblia. Ele foi bondoso, se compadecendo de doentes, famintos, enlutados e principalmente, teve misericórdia e graça pela condição de pecado da humanidade. Ele entregou-se na cruz em favor de pecadores, como nós. E, mesmo da cruz, se preocupou com sua mãe (João 19:26-27) e clamou em favor de seus inimigos (Lucas 23:34).

A bondade de Deus na redenção

A obra salvadora do Senhor em favor da humanidade é a manifestação suprema da bondade de Deus por nós!

Quando houve a queda em Adão, a bondade de Deus não deixou de existir, nem foi diminuída. Ele proveu, roupas para cobrir a vergonha que o homem começara a sentir, pelo conhecimento do mal. Mas aquelas vestimentas de peles, eram prova de que alguém tinha sido sacrificado para cobrir a culpa e vergonha dos pecadores. Assim continuou acontecendo na história de Israel, com o sacrifício de animais, para perdoar os pecados do povo.

Tudo isso era apenas sombras do que iria acontecer. Através do sacrifício de Jesus, Deus proveu a solução para a culpa dos pecadores, definitivamente. Ele manifestou bondade a todos, por meio da GRAÇA e MISERICÓRDIA de Jesus Cristo. Por essa dádiva, não somente deixamos de receber o castigo que os nossos pecados merecem (morte eterna), como também ganhamos a redenção (perdão dos pecados e justificação):

Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.  (Romanos 6:23)

Portanto, não há mérito nenhum em nós, nem há nada que façamos para merecer a bondade de Deus. Toda expressão de amor, misericórdia e favor imerecidos vêm de Deus para nós, gratuitamente. Pois Ele mesmo pagou o preço e concede, gratuitamente, a Sua bondade (reconciliação, perdão, salvação, vida eterna). Cabe a nós considerar e aceitar pela fé, a fim de permanecer na Sua bondade:

Portanto, considere a bondade e a severidade de Deus: severidade para com aqueles que caíram, mas bondade para com você, desde que permaneça na bondade dele. De outra forma, você também será cortado. (Romanos 11:22)

A bondade do Senhor é constante e imutável, não sofre alteração nem mudanças. O Senhor nos criou pela Sua imensa bondade e nos redimiu em Cristo, para sua glória e louvor. E, porque nos ama, apesar das nossas falhas e pecados, Ele continua sendo Bom (Lamentações 3:25), sempre! Deus nunca foi mais ou menos bondoso (Mateus 5:45), Ele é Bom o todo tempo!

(respostas.com.br)

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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

ORAR PARA QUE OS FILHOS TENHAM AMOR

Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade. (Gálatas 5:22)

No dia de hoje, oremos por nossos filhos, para que tenham e pratiquem o amor, um dos frutos do Espírito.

Louvar a Deus: Por seu amor imensurável. 

Confessar: Qualquer resistência ao trabalho do Espírito Santo em minha vida ou falta de verdadeiro amor em meus relacionamentos. 

Agradecer: Ao Espírito Santo, que trabalha incansavelmente para reproduzir o amor de Deus em nós. 

Pedir a Deus: Deus eterno e amoroso, peço que o Espírito Santo oriente a vida de meu filho, produzindo o fruto do amor. Imploro que reveles teu amor incondicional por ele — o amor altruísta, que não hesita diante do sacrifício, mostrado por Cristo na cruz, quando ele perdoou os pecados do mundo. Que reproduzas teu amor na vida de meu filho, concedendo-lhe, por intermédio de teu Espírito Santo, a capacidade de amar o que não é amável, de ser bom e gentil, de ser desprendido e generoso. Quando entrarem em sua vida pessoas que o importunam e irritam, ou dizem coisas desagradáveis para ou sobre ele, que peça imediatamente tua ajuda para amá-las como ama a si próprio. Pelo poder do Espírito Santo que nele habita, que cultive o fruto do amor em sua vida para que os outros possam perceber que ele pertence a ti. Em nome de Jesus, amém. 

Lembrar: Deus é o perfeito amor.

O texto acima foi transcrito do Livro Orações Poderosas para Mães, de Fern Nichols, Fundadora, de Moms in Prayer International, em 1984).

Com carinho, Eliane de Santis.
Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?

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sábado, 6 de agosto de 2022

O AMOR DE DEUS

 

Para aqueles que creem que há um Deus, todos concordamos com uma coisa: Deus é amor.  E o amor de Deus é uma verdade bíblica (1 João 4:8). Porém por que cada um está tão ansioso em compreender este atributo, diferente de muitos outros atributos de Deus? Arthur W. Pink nos diz:

“Há muitos que falam a cerca do amor de Deus, que são totalmente alheios ao Deus de amor. O amor divino é comumente considerado como uma espécie de fraqueza amigável, uma forma de indulgência gentil; ele é reduzido a um mero sentimento doentio estampado após a emoção humana. A verdade é que nisto, como em qualquer outra coisa, nossos pensamentos devem ser formados e regulados pelo o que está revelado nas Escrituras”.

Quanto melhor estivermos acostumados com Seu amor – seu caráter, plenitude, benção – mais nossos corações irão mergulhar em amor por Ele.

A necessidade de estudar e captar o amor de Deus é vital por um número de razões (e muito mais).

O amor de Deus é amplamente aceito, porem erradamente entendido. Como indicado, muitas pessoas creem em um “Deus de amor”, que age de acordo com sua definição de amor. Estas pessoas ficarão chocadas ao verem elas mesmas passando a eternidade no inferno se elas acreditam “num amor que não condena ninguém para o inferno.” Porem o erro não está somente entre os incrédulos, pois muitos cristãos também têm um conceito muito distorcido do amor de Deus.

O amor de Deus é a base para grandes atos de Deus na história. No Salmo 136, achamos o amor (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) de Deus repetido após cada nova linha do Salmo. O Salmo louva a Deus por Seu amor por dois atos maiores na história, a criação do mundo e a libertação de Israel da escravidão do Egito. Os profetas do Velho Testamento enfatizam o amor de Deus durante os dias sombrios do cativeiro de Israel (Isaías 49:8-16; 63:7; Jeremias 31:3; Oséias 11:1), e o Novo Testamento fala do amor de Deus na pessoa e obra de Jesus Cristo (1 João 4:9).

O amor de Deus é a causa, a base e o padrão para o amor que devemos demonstrar em nossas vidas como cristãos (Mateus 5:43-48; João 15:7-12; 1 João 2:4-11; 3:10-11; 13-24; 4:7-11).

A Lei de todo o Velho Testamento pode ser resumida em termos de amor. Os mandamentos da Lei, dadas para o povo por Deus, podem ser resumidas como: Amar a Deus e amar o seu próximo.

“E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:  Mestre, qual é o grande mandamento na lei?  E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.  Este é o primeiro e grande mandamento.  E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.  Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. ( Mateus 22:34-40)

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (Romanos 13:8-10)

Amor é para ser o principal objetivo de nossas vidas como cristãos (1 Coríntios 12:31; 13:13; 14:1; veja 2 Pedro 1:7, onde o amor é o máximo das virtudes dos cristãos a serem seguidas).

É o amor de Cristo que nos controla (2 Coríntios 5:14).

O que nós amamos é o que tenderemos ser, imitar (veja Oséias 9:10)

Amor é um dos termos e conceitos proeminentes do Novo Testamento. Quando nosso Senhor estava para ser preso e crucificado, Ele falou para os Seus discípulos as coisas importantes para eles saberem à luz da Sua morte eminente, sepultamento, ressurreição e ascensão. “Amor” é uma das palavras proeminentes.

Amor é também proeminente na Epístola de Paulo aos Efésios, sendo mencionado em cada capítulo. No capítulo 1, versículo 4, amor é primeiro mencionado como a motivação de Deus que nos escolheu para salvação antes da fundação do mundo.

No capítulo 2, Paulo lembra aos seus leitores que eles estavam mortos em seus delitos e pecados e que Deus proveu salvação para nós por causa da Sua misericórdia e Seu grande amor com o qual Ele nos amou (2:4)

No capítulo 3, Paulo ora para que seus leitores possam estar “arraigados e alicerçados em amor” (3:17) e “conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento” (3:19).

No capítulo 4, a unidade Cristã é estimulada, como os crentes mostram “suportando-vos uns aos outros em amor” (versículo 2). No mesmo capítulo Paulo diz que a igreja, o corpo de Cristo, cresce em amor quando os Cristãos falam a verdade em amor (versículos 15-16).

No capítulo 5, Paulo estimula os crentes a “andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (versículo 2). Os maridos são instruídos : “amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (versículo 25).

Em suas últimas palavras aos Efésios, Paulo escreve: - Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.  - A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém. (Efésios 6:23-24)

Amor pelos outros é evidência da verdadeira fé em Cristo, e a ausência de amor é uma indicação de uma falsa profissão. Esta declaração, escrita pelo apóstolo João, é um desafio aos cristãos, e uma advertência decepcionante para aqueles que meramente pensam ou professam ser salvos:

“Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.  Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.  Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos”. (I João 2:9-11)

“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.  Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (I João 3:14-17)

“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.  Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também a seu irmão”. (I João 4:7-10, 20-21)

Se no Novo Testamento existem muitas referências sobre o amor de Deus e sobre a responsabilidade dos crentes demonstrarem este mesmo amor, as referências do Velho Testamento são menos frequentes. Isto não é para sugerir que o Velho Testamento evita o assunto do amor de Deus, porém antes que o assunto chega ao completo florescimento com a vinda de Cristo. Outra razão para a relativa raridade do amor no Velho Testamento é a falha por parte dos tradutores da Bíblia. A palavra hebraica “hesed” é frequentemente empregada no Velho Testamento, como “benignidade” 176 vezes, e como “amor imutável” apenas duas vezes. Contudo, “hesed” é a palavra chave ao descrever o amor de Deus pelo homem. Portanto, “amor” é muito mais frequentemente o assunto no Velho Testamento, embora não seja a palavra amor que é empregada.

Características do Amor Divino: 

O Amor de Deus é infinito, sem limites, insondável

Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. (Salmos 103:11)

As benignidades do SENHOR mencionarei, e os muitos louvores do SENHOR, conforme tudo quanto o SENHOR nos concedeu; e grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades. (Isaías 63:7)

Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. (Efésios 3:17-19; veja também 2:4)

Por toda a vida nós poderemos refletir sobre o amor de Deus, e nunca seremos capazes totalmente de compreendê-lo, pois Seu amor é infinito.


O Amor de Deus é Eterno

LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua benignidade dura para sempre. (Salmos 136:1-2, também versículos 3-26)

Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí. (Jeremias 31:3)

O valor de algo é devido largamente por quanto tempo ele permanece ou dura. O ouro e as pedras preciosas, por exemplo, são mais valiosas do que a madeira e o papel, os quais não duram muito. O amor de Deus, a benignidade, como o termo “hesed” é interpretado no Salmo 136, é perpétuo. Ele é eterno.

O Amor de Deus é imutável, não muda

Quão rapidamente o “amor” humano pode se tornar em ódio no processo de divórcio. O amor de Deus não é igual a este. Seu amor não muda. Assim como Deus é imutável, assim é o Seu amor.

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam. (Cânticos 8:6-7)

Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. (Miquéias 7:18)

Darás a Jacó a fidelidade, e a Abraão a benignidade, que juraste a nossos pais desde os dias antigos. (Miquéias 7:20)

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. (Tiago 1:17)

O Amor de Deus é Santo

Como Deus, o amor de Deus é santo. Ele é comunicado para nós através do Santo Espírito.

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Romanos 5:5)

O amor de Deus é sempre uma expressão da santidade de Deus. É também direcionado para produzir santidade em nós. O amor de Deus procura nos tornar santos.

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; (Efésios 1:4)

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 - Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, (Efésios 5:25-26)

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: FILHO MEU, NÃO DESPREZES A CORREÇÃO DO SENHOR, E NÃO DESMAIES QUANDO POR ELE FORES REPREENDIDO; PORQUE O SENHOR CORRIGE O QUE AMA, E AÇOITA A QUALQUER QUE RECEBE POR FILHO.  Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?  Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?  Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. (Hebreus 12:5 -10).

Muitas pessoas pensam que o amor de Deus é tal que Ele “me aceita assim como eu sou”. Isto não é verdade. Ele não pode nos aceitar desta forma. Ele nos aceita “em Cristo” assim como Cristo é. Deus não pode e não aceitará nosso pecado. E assim, em amor, Deus nos disciplina, nos movendo em amor em direção à santidade. O amor de Deus não é uma garantia de que não sofreremos, é uma afirmação de que qualquer sofrimento que passemos está direcionado em nos tornar santos por um Deus que nos ama. Se foi necessário para Jesus Cristo sofrer a fim de demonstrar o amor de Deus por nós, por que pensaríamos que nosso sofrimento é incompatível com o amor de Deus por nós?

O Amor de Deus é Sacrificial

O amor de Deus não é interesseiro, porém sacrificial. Amor chega a um alto custo, e aquele que ama é aquele que deseja pagar o preço.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13).

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)

Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2:20)

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, (Efésios 5:25)

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 10 - Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. (I João 4:9-10)

O amor sempre tem um custo, e o que ama está prazerosamente desejoso em pagar o preço. Da eternidade Deus nos amou e se propôs nos salvar através da morte sacrificial do Seu Filho.

O amor de Deus não é dado para os homens porque eles são amáveis. Ele escolheu nos amar apesar da nossa condição miserável.

O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. (Deuteronômio 7:7-8)

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)

Devemos concluir então que amor é uma escolha – escolha de Deus. Deus escolheu nos amar, não por causa de qualquer coisa que fizemos ou que faremos, porém simplesmente como uma escolha da Sua graça soberana:

Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;  Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.  Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. (Romanos 9:6-16)

Não há nada o que quer que seja naqueles alvos do Seu amor que os faça amar; nada no homem o atrai ou o incentiva. Amor entre os homens é despertado por alguma coisa no amado, porém o amor de Deus é livre, espontâneo, não despertado, sem causa. Deus ama os homens porque Ele escolheu amá-los – como Charles Wesley colocou, “Ele nos amou, Ele nos amou, porque Ele amaria” (um eco de Deuteronômio 7:8) – e nenhuma razão para o seu amor pode ser dada salvo Seu próprio bom prazer soberano.

O mundo Grego e Romano dos tempos do Novo Testamento nunca sonharam em tal amor; seus deuses eram frequentemente identificados com paixão pela mulher, porém nunca com amor aos pecadores; e os escritores do Novo Testamento tiveram de introduzir o que foi virtualmente uma nova palavra grega “ágape” para expressar o amor de Deus como eles não conheciam.

O amor de Deus é pessoal e individual

O amor de Deus é um exercício da Sua bondade para o indivíduo pecador. Não é uma vaga, difusa boa vontade por alguém em geral e ninguém em particular; ao invés, ao ser uma função do onisciente todo poderoso, sua natureza é particularizar ambos seus alvos e seus efeitos.

O propósito do amor de Deus, iniciado antes da criação (cf. Efésios 1:4), envolveu primeiro, a escolha e a seleção daqueles que Ele iria abençoar e, segundo, o compromisso dos benefícios a serem dados a eles e os meios pelos quais estes benefícios seriam procurados e gozados. Tudo isto foi feito certo desde o início.

Assim Paulo escreve aos cristãos Tessalonicenses, “mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido (seleção) desde o princípio (antes da criação) para a salvação (fim designado), em santificação do Espírito, e fé da verdade (meio designado); (II Tessalonicenses 2:12). 

O amor de Deus é um atributo entre muitos

O amor de Deus é um atributo de Deus, um de muitos. O amor de Deus não é a completa verdade a respeito de Deus de acordo com a Bíblia; é um dos atributos entre muitos. O amor de Deus está relacionado com Seus outros atributos.

Não é uma definição abstrata que permanece sozinha, porém uma somatória, do ponto de vista do crente, da qual toda a revelação nas Escrituras nos fala sobre o seu Autor. A declaração (Deus é amor) pressupõe todo o restante do testemunho bíblico de Deus.

O Deus sobre o qual João está falando é o Deus que fez o mundo, que o julgou pelo Dilúvio, que chamou Abraão e fez dele uma nação, que castigou o Seu povo do Velho Testamento pela conquista, cativeiro, e exílio, que enviou Seu Filho para salvar o mundo, que descartou Israel descrente e que logo antes João escreveu tinha destruído Jerusalém, e que iria um dia julgar o mundo com justiça. É este Deus, diz João, que é amor. Não é possível argumentar que um Deus que é amor não pode também ser o Deus que condena e pune a desobediência; pois é precisamente do Deus que faz estas coisas que João está falando.

É precisamente aqui que muitos erram. Os homens frequentemente raciocinam assim:

Deus é um Deus de amor.  Deus é todo poderoso.  Deus, portanto não pode permitir sofrimento e dor se Ele é ambos amor e poder.

A lógica falha porque ela omite outros elementos críticos da equação. Deus é também santo. Ele odeia o pecado. Os homens são pecadores, hostis a Deus, à Sua Palavra, e ao caminho de retidão. O sofrimento humano nos fala tanto sobre os homens como fala sobre Deus. Em amor Deus permite doença e sofrimento para notificar-nos que alguma coisa está errada. Porém o que está errado não é Deus; é o homem pecador e o mundo que o homem corrompeu pelo pecado.

O amor de Deus é a origem do amor humano

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.(1 João 4:7-11)

Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19)

O amor de Deus é expresso e experimentado em Cristo

Em amor, Deus proveu uma cura, uma salvação não somente para os homens decaídos, porém para uma criação decaída também. Em amor, Deus enviou Seu Filho para morrer na cruz do Calvário, padecendo os pecados dos homens e oferecendo aos homens decaídos a justiça de Deus. Aqueles que recebem o presente da salvação em Cristo tornam-se objetos do amor divino, e então eles começam a manifestar este amor para com os outros, que vivem num mundo doente, cheio de dor e decaído.

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. (1 João 4:9-10)

O amor de Deus pelos pecadores foi expresso pelo presente do Seu Filho para ser seu Salvador. A medida do amor é quanto ele dá, e a medida do amor de Deus é o presente do Seu único Filho para se tornar homem, e morrer pelos pecados, e assim se tornar o único mediador que pode trazer Deus para nós. Não é de admirar que Paulo fala do amor de Deus como “grande” e que excede todo o entendimento! (Efésios 2:4, 3:19). Houve alguma vez tal custosa munificência? (generosidade).

O amor de Deus evidenciado no perdão de pecados

O amor de Deus é evidenciado no perdão de pecados, porém não incompatível com punição de pecadores. Alguns erradamente pensam do amor como antitético à punição. Eles acreditam que amam suas crianças por não puni-las. Eles esperam Deus abençoá-los e fazê-los felizes, e então se tornam bravos e frustrados quando Deus permite o sofrimento e dor. Isto evidencia uma definição inadequada de amor.

Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.(Êxodo 34:6-7)

Em Êxodo 34:6-7, a misericórdia, a compaixão e a graça de Deus são evidentes no perdão de pecados, os quais Ele trouxe através da punição de nossos pecados. Total e final perdão de nossos pecados foi alcançado pelo nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. Porém como foi que este perdão foi realizado? Ele foi realizado quando Deus nos puniu pelos nossos pecados em Cristo.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isaías 53:4-6)

Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3:21-26)

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas. (1 Pedro 2:24-25)

“Como” alguns perguntam, “pode um Deus de amor enviar alguém para o inferno?” A verdade é que nosso Deus amoroso enviou Seu Filho para o inferno pelos nossos pecados, assim que nós podemos ter nossos pecados perdoados e gozar as bênçãos do céu ao invés de suportar nosso justo castigo no inferno. Aqueles que rejeitam a punição de Deus em Seu filho no nosso lugar deve suportar a punição eles mesmos. Que os homens vão para o inferno não é tanto uma reflexão do amor de Deus como uma reflexão da nossa animosidade contra o amor de Deus que providenciou uma forma de escapar, uma forma a qual alguns rejeitam.

Conclusão

A primeira e mais importante pergunta que eu devo fazer para você é: “Você aceitou o presente do amor de Deus na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo?” Jesus Cristo é o “Filho amado” de Deus, no qual Deus se compraz (Mateus 3:17). Por causa disto, nós deveríamos “ouvi-Lo” (Mateus 17:5). Aceitar a morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz do Calvário como presente de salvação de Deus para você é entrar no Seu amor.

Rejeitar Jesus Cristo e tentar ficar perante Deus na sua própria retidão é rejeitar o amor de Deus e esperar merecidamente a punição eterna. Somente aquele que confia em Jesus Cristo pode experimentar e expressar o amor de Deus. Aquele que rejeita o presente do Seu amor em Cristo não tem reivindicação no Seu amor. O fato é que nenhum de nós tem qualquer reivindicação no Seu amor, porém aquele que é salvo graciosamente o recebe, e dá glória e louvor a Ele por Sua graça.

No nosso testemunho para um mundo pecador, perdido e morto, devemos não distorcer o amor de Deus. Deus é que define amor, não os homens. Devemos aceitar o amor de Deus assim como Deus o definiu e o expressou. Não devemos contar com Deus de acordo com as percepções distorcidas de amor que os homens decaídos ignorantemente se agarram.

Nosso Senhor não indica que devemos confiar na “atração” do Seu amor, tanto quanto Ele indicou que os homens perdidos deveriam ser compelidos pelo senso da Sua justiça, nosso pecado, e do julgamento que espera os pecadores (João 16:7-11) O pecador não deve ser confortado pelas garantias do amor de Deus (fora de Cristo), porém deveria ser lembrado de que Deus odeia os pecadores:

Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. (Salmos 5:5)

O SENHOR prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma. (Salmos 11:5)

Tenho odiado a congregação de malfeitores; nem me ajunto com os ímpios. (Salmos 26:5)

Se é para gozarmos os benefícios do amor de Deus, devemos não somente abraçá-lo através da fé em Jesus Cristo, devemos ativamente entrar nele de uma forma contínua como um estilo de vida.

Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. (João 15:9-10)

Que Deus conceda que nós possamos entrar mais e mais no Seu amor, e que possamos nos tornar instrumentos do Seu amor para um mundo perdido e sem amor.

(Bible.org)

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(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)

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