Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

ORAÇÃO DO FINAL DE ANO



Neste último dia do ano, que seja  esta a nossa oração:

Querido Deus, dono do tempo e da eternidade.

Teu é o hoje e o amanhã, o passado o presente e o futuro.

Ao acabar  mais um ano quero agradecer por tudo que recebi de Ti.

Obrigada pela vida,pela saúde,pelo o amor, pelas flores, pelo ar, pelo sol, pela alegria e pela dor.

Pelo que foi possível e pelo que não foi.

Apresento -te as pessoas que ao longo destes meses amei, as amizades antigas e novas.

Os que estão longe, e os que estão perto de mim, aqueles que pude ajudar e a todos que me ajudaram.

As com quem compartilhei a vida, o trabalho as dores e as alegrias.

Mas também hoje quero pedir perdão, perdão pelos recursos, mal aproveitados, 

pelo dinheiro mal gasto, pela palavra palavra inútil e pelo amor desperdiçado.

Perdão pelas obras vazias, pelo trabalho mal feito.

Perdão por viver sem entusiasmo, sem gratidão, 

Peço perdão também pela oração que muitas vezes adiei e agora te apresento.

Perdão por todas reclamações, muitas vezes pela falta de fé, pelo medo, pelas dúvidas.

Amanhã começaremos um novo ano

Paro minha vida diante desse calendario que ainda não se iniciou e te apresento todos esses dia que virão e que somente o Senhor sabe se chegarei a vivê-los.

Hoje te peço para todos:  saúde, paz, alegria, fé, prudência, inteligência, sabedoria, discernimento e prosperidade.

Quero viver com fé, otimismo e bondade, quero ter um coração cheio de amor, paz e compaixão.

Quero ser útil ao meu próximo e resplandecer a Sua luz por onde quer que eu vá.

(Autor desconhecido)

Desejo em 2025:

"Que Deus, que nos dá essa esperança, encha vocês de alegria e de paz, por meio da fé que vocês têm nele, a fim de que a esperança de vocês aumente pelo poder do Espírito Santo!". Romano15:13

                                                                                  Mães Unidas em Oração, filhos protegidos

Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?

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(Coeditora do Blog: Cláudia Regina Farias)

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO - BRASIL - MÊS DE JANEIRO DE 2025

Chegou o nosso CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO. Mais um mês... Aleluia!

É maravilhoso fazer parte do Ministério Moms In Prayer International / Mães Unidas em Oração Internacional e conhecer o extraordinário Programa de Oração Mundial em PGOs - Pequenos Grupos de Oração, que Deus deu a uma mãe: Fern Nichols, em 1984, no Canadá, e que já está em mais de 160 países...

No inicio o nome era Moms In Touch / Mães em Contato, e, em 2012 foi mudado. A Visão, Missão e Propósitos continuam os mesmos: Orar pelos filhos e escolas.
Mães Unidas em Oração Internacional impacta filhos e escolas em todo o mundo para Cristo através das orações das mães. Um Ministério que durante anos tem sido referência na vida de milhões de mães ao redor do mundo!

Louvamos a Deus por mais um mês de oração pela vida de nossos filhos e escolas...

Agradecemos a vocês Mães Unidas em Oração que enviam seus pedidos e, através deles podemos elaborar o Calendário Nacional de Oração que tem norteado cada mãe no seu grupo e seu momento "A Sós com Deus"!

No Momento "A SÓS COM DEUS", a Mãe Unida em Oração escolhe a hora mais apropriada, diariamente, para ler a Palavra de Deus e orar de 3 a 7 minutos pelos filhos (biológico/coração ou espiritual), pela escola e pelo pedido do dia que está no Calendário Nacional de Oração, enviado para todas as Mães que pertencem ao Ministério. O Calendário não substitui o encontro semanal de 1 hora dos PGOs - Grupos de Mães Unidas em Oração.





Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora.
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(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

DEUS MISERICORDIOSO

Em um reino muito distante, houve um rei que decretou uma lei severa contra roubo e furto, cuja pena era ter uma das mãos decepadas. Após esta lei ser decretada o número de roubos e furtos caíram drasticamente.

Certo dia, um dos servos fiéis do rei veio a sua presença informando que um homem tinha sido pego em flagrante furtando. O rei disse sem pestanejar: “a lei está aí para ser cumprida!”. Mas o servo continuou, "O homem é seu filho, ó rei”.

O rei, caindo em si, pôs-se a pensar como poderia poupar seu filho de tal sentença. Chegado o dia do julgamento, todos atônitos aguardavam o que o rei faria. Quando lhe foi dada a palavra ele disse: “Se é uma das mãos que a lei exige, uma mão a lei terá. Podem cortar a minha, mas deixem meu filho”.

A ilustração acima mostra um rei que exerceu misericórdia por amor a seu filho. Se você é pai ou mãe, é fácil entender a decisão do rei em trocar de lugar com seu filho para cumprir a lei. Certamente ele não tomaria a mesma decisão se o criminoso fosse alguma outra pessoa que ele não tivesse nenhum vínculo de afeto. Por mais nobre que seja a decisão do rei, o que o motivou foi seu amor por seu filho e não uma essência misericordiosa em seu caráter.

Definição de misericórdia

Misericórdia é a bondade ou amor de Deus mostrada para aqueles que estão em sofrimento ou miséria, independentemente de seus méritos. (Buswell)

A palavra hesed (חסד), no Antigo Testamento, salienta a fidelidade de Deus a despeito da infidelidade do homem e, portanto, enfatiza piedade. A palavra grega no Novo Testamento, eleos (ἔλεος), também inclui a ideia de piedade e simpatia e pode ser traduzida como “amor bondoso”.

“Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.”  (Hebreus 4.16 – ênfase do autor)

Misericórdia e Graça

É comum acharmos que graça e misericórdia são palavras sinônimas. No entanto, mesmo sendo conceitos próximos, elas são diferentes. Misericórdia é ser poupado de uma punição merecida, enquanto graça é receber um favor imerecido. Em suma, Deus é misericordioso em nos poupar de Sua ira que merecemos, e gracioso por nos conceder salvação e vida eterna, que não merecemos.

Deus é paciente, misericórdia também é um atributo comunicável, ou seja, é um dos atributos que Ele deseja que Seus filhos desenvolvam. Jesus enfatizou a misericórdia no sermão da montanha: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5.7).

Misericórdia x Justiça

Em nossa história, o rei foi misericordioso com seu filho não imputando a pena merecida sobre ele. Porém, se o rei somente “perdoasse” a transgressão, ele seria um rei injusto por não satisfazer a lei. Então, para satisfazê-la, o rei se colocou no lugar do filho.

“...SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado...” (Êxodo 34.6b, 7a – ênfase do autor)

Como Deus perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, e ao mesmo tempo não inocenta o culpado?

Na criação, Deus havia estabelecido a lei (não comer do fruto) e a pena (certamente morrerás), (Gênesis 2.16, 17). Ao desobedecer  a ordem expressa de Deus, Adão colocou a humanidade debaixo da condenação do  pecado. Agora, há uma pena de morte sobre todo homem (Romanos 5.12). Deus não  pode, simplesmente, ignorar o pecado e perdoar o homem, pois Ele também é  Justo.

Porém, aprouve a Ele tomar a iniciativa de providenciar um substituto, Aquele que levaria sobre Si a pena pelo pecado. Por isso, Deus entregou a Si mesmo, a segunda pessoa da Trindade, para se tornar carne e morrer a nossa morte — a saber, Jesus Cristo (Romanos 5.15)!

Em Sua infinita misericórdia, Deus estabeleceu o meio e o preço da redenção. Na cruz, Jesus levou sobre Si a Ira contra o pecado, que deveria ser derramada sobre nós. Toda nossa culpa foi depositada sobre Ele. Jesus bebeu até a última gota do cálice da ira de Deus por amor a nós, e podemos ter acesso a essa misericórdia se respondermos ao chamado de Jesus com arrependimento e fé.

Conclusão

No caso de nossa ilustração, o rei se colocou no lugar de seu filho para poupá-lo. É até compreensivo aos olhos humanos um pai se compadecer de um filho, mas no caso do Evangelho, Deus entregou seu único Filho para receber a mais dura pena e salvar pecadores miseráveis como eu e você.

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8)

Somos como o filho daquele rei: culpados! Há uma pena de morte sobre nós (Romanos 3.23). Mas há esperança! Cristo morreu a nossa morte. Uma vez salvos no Senhor, Ele nos chama a desenvolver Seus atributos comunicáveis.

A parábola do credor incompassivo de Mateus 18.23–35, exemplifica bem a dinâmica da misericórdia. Um homem foi perdoado de uma dívida impagável, quando um outro que lhe devia uma dívida menor (não pequena, mas pagável), ele se recusou a perdoá-lo e o lançou na prisão.

Fazemos exatamente isso quando não perdoamos. Deus nos poupou de uma pena eterna e devemos exercer misericórdia para aqueles que nos ofendem ou nos causam algum dano. Deus nos chama a revelar Sua misericórdia ao mundo exercendo esse atributo uns para com os outros.

“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente,  caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem.  Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”  (Colossenses 3.13)

Ter misericórdia não é ser conivente ou omisso com relação ao pecado, mas tratar a outra parte em amor não levando em conta o dano causado, visando sempre a restauração. Sei que não é fácil, somente em Jesus somos capazes de crescer nesse atributo.

( Dimas Rodrigo )

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(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)


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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

CELEBREMOS O NASCIMENTO DE CRISTO!


“O anjo, porém, lhes disse: não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: é que vos nasceu hoje na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo o Senhor”. (Lucas 2.10-11)

Enfim chegamos ao último e mais festivo mês do ano, dezembro. Nesse mês recheado de festas e celebrações, também cabe um espaço para o balanço de nossas vidas, o que fizemos? O que deixamos de fazer? O que poderíamos ter feito melhor? Ou seja, somos confrontados com a prática das nossas atitudes!

Mas, além disso, o que queremos entender e praticar é o significado real do Natal de Jesus Cristo. Não sabemos e ninguém sabe humanamente falando o dia, mês e ano exato do nascimento de Jesus Cristo, é fato, no entanto que Ele nasceu! Ele veio até nós, deixou a sua glória celestial, tornou-se como um de nós, assumiu uma natureza humana, se humilhou. (Filipenses 2. 6-8).

Quais as razões dessa sua humilhação e vinda até nós? Há muitas razões, mas acredito que uma das razões principais é pelo direito de criação. Ele nos criou, a sua imagem e semelhança, no entanto, essa imagem e semelhança foi manchada pelo pecado, e sabemos pela sua palavra que somos “a menina dos seus olhos” e isso se expressa em vários textos bíblicos e já claramente declarado em João 3.16.

A outra grande razão para a sua vinda é que Ele veio para ser o Senhor da humanidade, desviada e submissa ao reino das trevas (o mundo jaz no maligno) e perdida. A declaração do mensageiro do Senhor é muito clara: “É que nos nasceu hoje….o Salvador, que é Cristo o Senhor”.

O servo integralmente submisso a Ele sempre cumprirá sua missão de proclamar com alegria, ousadia e gratidão as boas novas da salvação eterna! Considerando que não poderia haver morte e ressurreição sem que houvesse nascimento é de extrema importância também celebrarmos sempre a sua vinda entre nós! Portanto, exaltemos ao Senhor com alegria e gratidão e na certeza de que Ele vive para sempre em nossos corações.

 Louvado seja o Senhor porque o Natal de Jesus Cristo é real!

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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

VAMOS ATÉ BELÉM!


“E logo que os anjos se retiraram deles para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos já até Belém, e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer. Foram, pois, a toda a pressa, e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura.” (Lucas 2.15-16)

Dezembro é o mês em que se convencionou comemorar o nascimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O conhecidíssimo autor do “Dicionário Bíblico de Davis” – John Davis – num longo artigo sobre o nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo diz: “Concluímos, pois, como mais provável, que as datas principais da vida de Cristo, são: 

Nascimento, a 25 de dezembro do ano 5 A. C.; Batismo, e o princípio de seu ministério em janeiro do ano 27 A. D. e a sua morte, a 7 de abril do ano 30.” Então, entre os povos adeptos do Cristianismo, o nascimento de Jesus Cristo é celebrado em 25 de dezembro. É o que estamos fazendo, mais uma vez.

O título desse artiguete – “Vamos até Belém”, incentiva-nos a tomar a mesma decisão que os pastores tomaram, após terem contemplado uma das mais belas cenas que olhos humanos já viram: A visita dos anjos celestiais, anunciando que Jesus acabara de nascer em Belém da Judéia, e a audição de um numeroso coral celestial cantando “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade”. 

Essa decisão dos pastores é a mesma que todas devemos tomar durante todos os dias de nossa vida, pois, em Belém da Judéia, temos o nosso primeiro contato humano com Aquele a quem Deus enviou à terra para materializar o seu objetivo de salvar a todos os que desejem estar no céu, finda a jornada terrena: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Ao ir até Belém, constatamos o cumprimento das profecias sobre a vinda do Messias, aquele que esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3.15); vemos o Profeta semelhante a Moisés (Dt 18.15); vemos a Criança maravilhosa (Is 9.6); contemplamos o Lírio dos Vales e a Rosa de Saron (Ct 2.1), conhecemos o Servo Sofredor (Is 53), vemos o Verbo que se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade (Jo 1.14). Vemos Aquele que morreu, ressuscitou e voltou ao céu, de onde retornará em glória, para concluir a tarefa salvadora que Deus, o Pai, lhe confiou realizar. 

Jesus Cristo... Aquele que tem o poder! Aquele que opera maravilhas! Aquele que através da nossa Fé nos faz ver o invisível, crer no incrível e receber o impossível! Sim, nós, Mães em Contato cremos nesse Deus tremendo e poderoso.

Que, nesse Natal e o ano que hora se inicia, voltemos nossos olhos para Belém, adorando o verdadeiro Deus, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor. Que nos demoremos em vê-lo e adorá-lo, à semelhança dos pastores. Que nossa convicção renovada com a visão do “Salvador, que é Cristo, o Senhor”, nos encoraje a continuarmos firmes, corajosas e perseverantes, pois as bênçãos foram inenarráveis, incontáveis!

“Vamos até Belém”, é um apelo para que renovemos nossa disposição de sermos verdadeiras missionárias onde quer que estejamos, seja qual for a nossa atribuição no Ministério Unidas em Oração Internacional, e que cada vez mais fiquemos admiradas, perplexas, atônitas com o Poder que Ele tem.

Feliz Natal e abençoado Ano Novo!

Sempre unidas por Jesus Cristo, através da...
Fé, Coragem e Perseverança e Resiliência!


Jane Esther M. S. de Paula Rosa

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL


“Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor”. (Lucas 2:11)

A Bíblia não relata qual o dia e o mês do nascimento do Messias. Ela diz apenas que o menino Jesus nasceu na cidade de Belém, envolto numa manjedoura. Isso para cumprir as profecias dita pelos oráculos do antigo testamento (Mq 5:2 e Is 7:14). Como tradição, nós cristãos comemoramos o nascimento de Jesus, o Cristo de Deus, no dia 25 de dezembro, apesar de termos evidências bíblicas de que esta não seja a data correta, pois em Lucas 2:8 diz que os pastores estavam no campo e guardavam durante a vigília da noite o seu rebanho.

O fato é que se os pastores estavam à noite no campo cuidando das ovelhas, podemos concluir que Jesus não nascera em dezembro, pois nesse mês faz muito frio na região da Judéia, devido ao inverno que é muito rigoroso . Por isso, os pastores no mês de dezembro ficam com as ovelhas no aprisco e não no campo. Provavelmente, Jesus nasceu na primavera ou no verão. Todavia, o que verdadeiramente importa para nós, não é sabermos a data exata do nascimento do Messias, mas sim, o verdadeiro significado desse nascimento para toda a humanidade.

Para a maioria das pessoas, o Natal se resume a uma data festiva em que elas se reúnem para comer, beber e trocar presentes. Trocam inclusive o aniversariante, em vez de Jesus, a figura central passa a ser o Papai Noel. Sequer, convidam o aniversariante para participar da reunião familiar. Até as crianças são induzidas a fazerem pedidos, que mais parecem orações, ao "bom" velhinho. Pedem paz, esperança e felicidade. Coisas que somente Jesus pode nos dá.

Para nós cristãos, Natal tem a ver com o nascimento do filho de Deus, a saber, Jesus, o Cristo. É o início da salvação da humanidade, que havia se perdido, por causa de Adão, lá no Éden, quando pecou contra Deus. É através de Cristo que Deus nos reconcilia com Ele e nos mostra todo o seu amor. A Bíblia diz que Deus amou o mundo (pessoas) de tal maneira que deu seu único filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna (Jo 3:16). Portanto, o Natal só faz sentido para quem crer que Jesus é o Messias.

Alguns irmãos cristãos não comemoram o Natal, seja pelo fato de que não há uma ordenança na Bíblia, seja pelo fato de que as comemorações natalinas se originaram de uma festa pagã que comemorava o nascimento do deus sol (saturnália). Não quero entrar nos detalhes históricos ou culturas que giram em torno da comemoração natalina, mas quero convidar os irmãos a refletirem de um outro ponto de vista a respeito do Natal.

Ora, apesar de não sabermos o dia exato do nascimento biológico de Jesus, e de sabermos que a origem das comemorações natalinas se deu nas festas pagãs. Penso eu, que podemos aproveitar esse momento propício, em que as famílias se reúnem, e que as pessoas estão com os corações mais abertos, devido ao espírito natalino, para falarmos do verdadeiro sentido do Natal, a saber, o nascimento de Cristo.

A Bíblia Sagrada diz que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28). Portanto, se tudo contribui para o bem, o que nós devemos fazer é enxergar de que modo cada acontecimento pode contribuir para o Reino de Deus. O próprio Jesus deu a seguinte resposta aos seus discípulos quando lhe perguntaram se deveriam proibir um homem de expulsar demônios em nome dele, pois não era seu seguidor: "Quem não é contra nós, será por nós" ( Mc 9:40). Portanto meus irmãos, essas duas passagens nos ensinam que, devemos aproveitar todas as oportunidades para levarmos as boas novas às pessoas.


Alguns cristãos preferem passar o Natal nas igrejas congregados com outros irmãos na fé, pois acham que o desejo de Jesus é que elas estejam reunidas dentro da igreja, pois só assim, não se misturariam com o restante das pessoas que não creem em Jesus. Todavia, o desejo do Mestre é justamente o contrário, ele nos manda sair da igreja e ir ao mundo pregar o seu evangelho a toda criatura ( Mc 16:15). Já pensou se Jesus em vez de sair para pregar as boas novas, ficasse dentro do templo reunido com seus discípulos, o que seria de mim e de você? O que seria do mundo?

Ao contrário do que muitos pensam, Cristo fazia questão de sentar à mesa com os pecadores. Certo dia, ele estava jantado na casa de Levi (Mateus) arrodeado de pecadores e publicanos, e os fariseus perguntaram aos discípulos: por que ele come e bebe com publicanos e pecadores? A resposta de Jesus foi: “eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento, pois são eles que precisam de médicos, e não os sãos” ( Mc 2: 15-17). Em outra passagem bíblica, vemos Jesus entrando na cidade de Jericó e, quando ele ia passando avistou um publicano chamado Zaqueu, que estava em cima de uma figueira brava esperando para ver quem era Jesus, mas Jesus o viu primeiro e disse: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa”. No final da história, Jesus pronunciou as seguintes palavras: "Porque o filho do homem veio buscar e salvar o que havia se perdido" (lc 19: 9-10).

Jesus usava sua santidade e sua luz para mostrar aos pecadores que o caminho que eles estavam trilhando era um caminho de trevas e de morte, e que ele, Jesus, tinha um caminho de vida e de luz para eles. É isso que Jesus quer que nós façamos, que nós sejamos a luz desse mundo e que mostremos às pessoas que existe um novo e vivo caminho, a saber, Jesus de Nazaré.

Portanto irmãos, o Natal é uma oportunidade que temos de levar a palavra de Deus àqueles que não sabem o verdadeiro sentido desta data tão importante para nós. Além do que, Deus pode preparar esse momento para ter um encontro de salvação com alguém da nossa família. Não deixe passar essa oportunidade de falar do amor de Deus para as pessoas. De dizer que Ele deu o seu filho unigênito para que todos nós tivéssemos vida e, vida com abundância (Jo 10:10).

O verdadeiro Natal acontece quando abrimos a porta do nosso coração e deixamos Jesus entrar e fazer morada, pois Ele disse: "Eis que estou à porta e, bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3:20). Por isso, Natal é tempo de Jesus nascer dentro das pessoas, e isso não implica em sabermos o dia exato do nascimento de Jesus.

Pergunte ao cego Bartimeu onde e quando Jesus nasceu. E ele responderá: Jesus nasceu em Jericó. Quando eu clamei por Ele. E ele veio até mim, abraçou-me e disse filho tua fé te salvou (Lc 10:46-52).

Pergunte à mulher do fluxo de sangue onde e quando Jesus nasceu. E ela responderá: Jesus nasceu no caminho da casa de Jairo. Quando eu cheguei por detrás dele e toquei na orla de seu manto. E ele veio até mim e disse, vá em paz filha, a tua fé te salvou ( Lc 8:43-48).

Pergunte à mulher de Samaria onde e quando Jesus nasceu. E ele responderá: Jesus nasceu junto à fonte de Jacó, quando eu fui pegar água e Ele me ofereceu a água da vida, naquele momento soube que era o filho de Deus ( Jo 4:1-28).

Pergunte a Paulo de Tarso onde e quando Jesus nasceu. E ele responderá: Jesus nasceu na estrada de Damasco, quando fui envolvido por uma intensa luz que me deixou cego e me perguntou: Saulo, Saulo, por que me persegues? Naquele momento soube que era o filho de Deus ( At 9:1-9).
Por fim, pergunte à Maria, mãe de Jesus, onde e quando ele nasceu. E ele responderá: Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, cercado de anjos e pastores que gritavam: "Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens a quem Deus quer bem” (Lc 2:7-14).

Portanto, Jesus pode nascer a qualquer momento na vida daquelas pessoas que não o conhecem ainda. E, para você, quando Jesus nasceu? Pense um pouco! Caso descubra que Jesus ainda não nasceu dentro de você. Abra o seu coração e o aceite como seu Salvador, pois ele nasce todos os dias no coração de quem o aceita.

Portanto, o verdadeiro Natal é Jesus, o Cristo de Deus!

Por fim, convido você a responder as perguntas abaixo. Talvez você se surpreenda com as respostas.

a) Quem é que veste um manto vermelho?
b) Quem é que tem barba e cabelos brancos como a lã?
c) Quem é que vem do norte?
d) Quem é que vem como um ladrão de noite?
e) Quem é que é onipresente?
f) Quem é que se assenta num trono?
g) Quem é que convida as crianças a irem até ele?
h) Quem é o príncipe que traz a paz?

Conseguiu responder? Se você respondeu Papai Noel em algum dos itens ou para todos, errou. A resposta correta para todos os itens é: JESUS, o Cristo de Deus.

Alguma dúvida? Segue o gabarito com as passagens bíblicas para os irmãos conferirem: a) Ap 19:13; b) Ap 1:14; c) Ez 1:4-5; d) Mt 24:43-44; e) Sl 139: 7-10; f) Ap 5:6; g) Mc 10:14; h) Is 9:6.

Será que alguém respondeu Papai Noel? Espero que não!

Já que vocês estão bem crescidinhos quero dizer um segredo: o personagem Papai Noel, apesar de parecer inofensivo, traz consigo disfarçada e sorrateiramente, na figura do "bom" velhinho, uma tentativa de nos desviar do verdadeiro sentido do Natal, a saber o nascimento do filho de Deus. Tanto é assim, que nos meios de comunicação não ouvimos sequer pronunciarem o nome de Jesus, pois todo o mérito é dado a Papai Noel. Todavia, agora você já sabe o verdadeiro sentido do Natal. Fale para seus familiares e filhos sobre essa Boa Nova.

Feliz Natal para você e para a sua família. Que a luz de Cristo nos ilumine.

(Adaptado do texto de Sergio Lira)


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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

TRINDADE - A UNIDADE DE DEUS


Mesmo não existindo a palavra trindade na Bíblia, este é um conceito muito usado pelos cristãos, mas a grande maioria tem apenas um conhecimento superficial a respeito dessa doutrina, são poucos os que procuram um entendimento mais profundo e seguro, e este é o propósito deste estudo.

Onisciência, onipotência e onipresença

O fato de não existir a palavra trindade na Bíblia não chega a ser um problema, porque na verdade trata-se de um termo utilizado para explicar um aspecto da natureza de Deus, assim como também não encontraremos as palavras onisciência, onipresença e onipotência. O que encontramos são informações que dão base para estes atributos.

Não é algo de fácil compreensão

Não adianta pensar que seja fácil compreender a Doutrina da Trindade, porque não é. O nosso entendimento humano sempre vai ser limitado para compreender toda a natureza de Deus (Rm 11.33). Mas não é por esta razão que devemos ser ignorantes em relação a este assunto (Os 4.6), muito pelo contrário, a Bíblia traz diversas informações que nos ajudam a compreender melhor essa doutrina.

A Trindade

A Bíblia ensina que Jesus Cristo é Deus e que o Espírito Santo também é Deus. Mas como conceber isso na nossa mente? Se Jesus é Deus, o Espírito Santo é Deus e Deus é Deus, então são 3 deuses?

Não! É exatamente isso que a doutrina da Trindade procura demonstrar: a unidade de Deus! E nessa unidade, existem três pessoas eternas, que são iguais no ser, em sua essência, mas são distintas em sua personalidade.

Três coisas nós temos que ter em mente:

a) Quanto ao seu ser ou a sua essência, Deus é um;

b) Quanto à sua personalidade, Deus é três;

c) Não podemos dividir a essência de Deus, nem confundir as pessoas.

Distinção das pessoas

A distinção entre as pessoas da trindade é algo muito claro, cada uma delas possui características próprias (Jo 14.16-17) e, muitas vezes, exerce atividades distintas.

Por exemplo: Foi o Pai que enviou o Filho (Jo 8.18), foi o Filho que morreu na cruz (Fp 2.8), e é o Espírito Santo quem habita em nós (Rm 8.11). Não é Deus que aparece as vezes como Pai, as vezes como Filho e as vezes como Espírito Santo, como se fosse um ator trocando de personagem. Na verdade isso é conhecido como modalismo ou unicismo, e não é bíblico.

Unidade

Apesar da distinção entre as pessoas, existe uma perfeita concordância, nenhuma das pessoas age independente das outras e, onde um está, o outro também está, pois quanto a sua essência, Deus é um. As três pessoas são iguais no ser, no poder e na glória. Cada um sendo chamado de Deus (Jo 6.27, Hb 1.8, At 5.3-4), cada um possuindo atributos divinos (Tg 1.17, Hb 13.8, Hb 9.14), cada um praticando obras divinas (At 3.15, Jo 5.21, Rm 8.11) e cada um recebendo honras divinas (2Co 1.3, Jo 5.23, Mt 12.31).

AT e NT

O que muitas pessoas questionam é que no Novo Testamento a trindade fica muito evidente, principalmente com a declaração da divindade de Jesus e da divindade do Espírito Santo, mas e no Antigo Testamento, já que nossa base tem que ser toda a Bíblia?

Há um só Deus

Algo que a Bíblia deixa muito claro é que há um só Deus! Nós encontramos essa afirmação, tanto no Antigo Testamento (Dt 6.4) quanto no Novo Testamento (Mc 12.29-30, Rm 3.30).

Nós temos que lembrar que a Bíblia é uma revelação progressiva (Ef 3.3-5) E talvez uma exposição mais explícita da Trindade no Antigo Testamento poderia causar algum tipo de confusão, principalmente por causa da grande tendência politeísta da época. Mas quando nós lemos o Antigo Testamento à luz do Novo Testamento, nós podemos perceber claramente essa natureza triúna de Deus. Seja por passagens em que Deus se refere a si mesmo no plural (Gn 1.26, Is 6.8, Gn 11.6-7), ou pelo uso palavras com sentido composto.

A Trindade em Gênesis 1.1

Um exemplo de palavra utilizada no sentido composto está no primeiro versículo da Bíblia que diz: “No princípio criou Deus o céu e a terra” (Gn 1.1), a palavra utilizada aqui para Deus, é Elohim. E Elohim é um termo plural, é diferente de El. El é o termo singular.

Gênesis 1.1 (hebraico transliterado)

Bereshit bara Elohim et hashamayim ve’et ha’aretz.

A Trindade no Shema Hebreu

Já na principal passagem utilizada para afirmar o monoteísmo bíblico, Dt 6.4 diz: “Ouça ó Israel, o Senhor teu Deus é o único Deus”. A palavra “único”, no original, é Echad. Echad é uma unidade composta, é a mesma palavra utilizada pra dizer que o homem e a mulher se tornarão uma só carne (duas pessoas – uma só carne), isso é uma unidade composta. É diferente de Yachid. Yachid é uma unidade absoluta, utilizada para “único filho” por exemplo (Gn 2.24).

Deuteronômio 6.4 (hebraico transliterado)

Shema Yisrael Adonay Eloheynu Adonay Echad.

Gênesis 2.24 (NVI)

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.

Gênesis 2.24 (hebraico transliterado)

Al ken yaazav ysh et avyv veet imo vedavaq beisheto vehayu echad levasar.

Gênesis 22.2 (NVI)

Então disse Deus: “Tome seu filho, seu único (Yachid) filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei”.

A Trindade na criação do homem

E uma das passagens em que em que Deus se refere a si mesmo no plural, é na criação do homem: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26).

Aqui nos vemos claramente (1) que a criação foi planejada; (2) que havia alguém ao lado de Deus; (3) que esse alguém vivia em harmonia com Deus, porque ele não diz “faça” (como se fosse uma ordem) e nem “faremos” (como se fosse algo que ele já tinha decidido); (4) alguém igual a Deus, porque ele diz: conforme à nossa imagem.

A Trindade em Isaías 48.16

E nós também podemos observar a natureza triúna de Deus em Isaías 48.16, onde Deus declara: “Eu [Jesus] estava ali, e o Senhor Deus [Deus Pai] me enviou a mim, e a seu Espírito [Espírito Santo]”.

Analogias

Se mesmo assim continua sendo algo difícil entender como que 3 pode ser 1, talvez algumas analogias possam ajudar. Lembrando que analogia são pontos semelhantes entre coisas diferentes, mas podem nos ajudar a compreender um pouco melhor a trindade.

Como por exemplo o SOL, o Sol é um só, mas ele é composto de fogo, luz e calor. Você não consegue olhar diretamente para o Sol, mas vê o que ele ilumina e você sente o calor do Sol.

Já o TEMPO, que pode ser passado, presente ou futuro. E as vezes é difícil saber o que é passado, o que é presente e o que é futuro. Por exemplo: eu estamos falando aqui é presente? Ou é passado porque já falamos? Ou é futuro pra quem ainda não leu o texto?

Outra analogia interessante vem da matemática, onde 1 + 1 + 1 = 3, porém, 1 x 1 x 1 = 1.

Aspecto prático da Trindade

E algo que a não podemos deixar de levar em conta é o aspecto prático da Trindade. Por exemplo: o amor depende de relacionamento (1Jo 4.16). Se Deus não tivesse amado alguém antes da criação, ele só saberia o que é amar após ter criado alguma coisa, desta forma, ele teria aprendido algo e não seria perfeitamente imutável (Mq 3.6).

Quem Deus poderia ter amado antes da criação se nada existia a não ser ele próprio? Ou com quem que Deus poderia ter se relacionado antes da criação se não havia ninguém com quem ele pudesse se relacionar?

A Trindade como um mistério

A trindade ou triunidade de Deus é um grande mistério, algo totalmente além da possibilidade de uma explicação completa. Como por exemplo o primeiro versículo de João, que diz que Jesus estava com Deus e era Deus (Jo 1.1), como alguém pode estar com alguém e ser alguém ao mesmo tempo?

Vivendo a Trindade

Mas mesmo com esse desafio intelectual, o verdadeiro cristão vive a Trindade, ele conhece o amor e a justiça do Pai, ele tem Jesus Cristo como seu Senhor, Salvador, melhor amigo e ele experimenta a comunhão e a consolação do Espírito Santo (2Co 13.14).

“Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Mt 28.20 

(Esdras Savioli)

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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

DEUS FARÁ! DE UM JEITO OU DE OUTRO, ELE FARÁ!



O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus. (NVI) Filipenses 4:19

É interessante observar o multiforme agir de Deus. Ele usa diferentes situações e circunstâncias para agir. E quero ilustrar essa verdade, com uma sequencia de fatos onde podemos evidenciar exatamente isso.

Aconteceu em um jogo das eliminatórias europeias. O jogo era Portugal e Sérvia. O árbitro, por engano, anulou um gol legítimo do atacante português Cristiano Ronaldo, praticamente no minuto final da partida. Indignado, o atacante retirou sua braçadeira de capitão e a jogou para o longe. Um bombeiro chamado Djordje Vukicevic, estava trabalhando na partida e estava próximo ao local onde caiu a braçadeira de Cristiano Ronaldo. Ele a recolheu e a vendeu em um leilão, pelo valor de U$ 75 mil dólares. O valor da venda, foi doado para um pequeno bebê chamado Gavrilo Djurdjevic, que sofre de uma rara doença, chamada amiotrofia espinhal. O valor foi suficiente para que o bebê pudesse fazer uma cirurgia e sua vida foi salva. Esta história foi relatada no @fifa e no @portalG1.

O erro do árbitro tinha um propósito. A indignação de Cristiano Ronaldo, tinha um propósito. O bombeiro Djordje Vukicevic estava trabalhando naquele jogo, por um propósito. Nenhum deles, no entanto, sabia qual era esse propósito. E enquanto tudo acontecia, enquanto o propósito de Deus se cumpria, bem longe dali, estava o bebê Gavrilo Djurdjevic lutando pela sua vida. Nunca pensariam seus pais, quem um gol mal anulado salvaria a vida do seu pequeno bebê. Mas assim aconteceu.

Não sei qual é a sua luta, qual é o seu motivo de oração neste momento. Mas sei que Deus fará. De um jeito ou de outro, Ele fará. Você crê?

Senhor,  nós decidimos crer que tu fará. Te entregamos hoje a nossa situação e esperamos pacientemente o teu agir. Amém!

(Por Bernardo Reinke)
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sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

ORAR PARA QUE OS FILHOS CONFIEM QUE DEUS OUVE E ATENDE AS NOSSAS ORAÇÕES

Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.  (1João 5:14-15) 

Louvar a Deus: Que nos ouve. 

Confessar: A arrogância ao me manter no meu próprio caminho, em vez de, com humildade, buscar Deus e sua vontade na minha vida. 

Agradecer: Por Deus nos ouvir e por sua fidelidade em atender às nossas preces.

Pedir a Deus: Ó Pai, que nos escutas, peço-te que coloques no coração de meu filho a confiança para aproximar-se de ti: que quando ele pedir alguma coisa conforme tua vontade, o atendas. E que ele, ao saber que tu o ouves — seja o que peça —, saiba também que seu pedido será atendido. Fortalece a sua fé e constrói nele uma crença firme na tua promessa de que, pelo fato de ser teu filho, poderá aproximar-se de ti com toda a confiança. Peço que tuas palavras permaneçam vivas em meu filho para que ele peça segundo a tua vontade. Dá-lhe paciência enquanto ele aguarda a tua resposta. Em nome de Jesus, amém.

Lembrar: Que Deus ouve e atende às nossas preces, mantendo fielmente todas as suas promessas.

O texto acima foi transcrito do Livro Orações Poderosas para Mães, de Fern Nichols, Fundadora, de Moms in Prayer International, em 1984).

Com carinho, Eliane de Santis.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

O AMOR DE DEUS

 

Para aqueles que creem que há um Deus, todos concordamos com uma coisa: Deus é amor.  E o amor de Deus é uma verdade bíblica (1 João 4:8). Porém por que cada um está tão ansioso em compreender este atributo, diferente de muitos outros atributos de Deus? Arthur W. Pink nos diz:

“Há muitos que falam a cerca do amor de Deus, que são totalmente alheios ao Deus de amor. O amor divino é comumente considerado como uma espécie de fraqueza amigável, uma forma de indulgência gentil; ele é reduzido a um mero sentimento doentio estampado após a emoção humana. A verdade é que nisto, como em qualquer outra coisa, nossos pensamentos devem ser formados e regulados pelo o que está revelado nas Escrituras”.

Quanto melhor estivermos acostumados com Seu amor – seu caráter, plenitude, benção – mais nossos corações irão mergulhar em amor por Ele.

A necessidade de estudar e captar o amor de Deus é vital por um número de razões (e muito mais).

O amor de Deus é amplamente aceito, porem erradamente entendido. Como indicado, muitas pessoas creem em um “Deus de amor”, que age de acordo com sua definição de amor. Estas pessoas ficarão chocadas ao verem elas mesmas passando a eternidade no inferno se elas acreditam “num amor que não condena ninguém para o inferno.” Porem o erro não está somente entre os incrédulos, pois muitos cristãos também têm um conceito muito distorcido do amor de Deus.

O amor de Deus é a base para grandes atos de Deus na história. No Salmo 136, achamos o amor (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) de Deus repetido após cada nova linha do Salmo. O Salmo louva a Deus por Seu amor por dois atos maiores na história, a criação do mundo e a libertação de Israel da escravidão do Egito. Os profetas do Velho Testamento enfatizam o amor de Deus durante os dias sombrios do cativeiro de Israel (Isaías 49:8-16; 63:7; Jeremias 31:3; Oséias 11:1), e o Novo Testamento fala do amor de Deus na pessoa e obra de Jesus Cristo (1 João 4:9).

O amor de Deus é a causa, a base e o padrão para o amor que devemos demonstrar em nossas vidas como cristãos (Mateus 5:43-48; João 15:7-12; 1 João 2:4-11; 3:10-11; 13-24; 4:7-11).

A Lei de todo o Velho Testamento pode ser resumida em termos de amor. Os mandamentos da Lei, dadas para o povo por Deus, podem ser resumidas como: Amar a Deus e amar o seu próximo.

“E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:  Mestre, qual é o grande mandamento na lei?  E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.  Este é o primeiro e grande mandamento.  E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.  Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. ( Mateus 22:34-40)

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (Romanos 13:8-10)

Amor é para ser o principal objetivo de nossas vidas como cristãos (1 Coríntios 12:31; 13:13; 14:1; veja 2 Pedro 1:7, onde o amor é o máximo das virtudes dos cristãos a serem seguidas).

É o amor de Cristo que nos controla (2 Coríntios 5:14).

O que nós amamos é o que tenderemos ser, imitar (veja Oséias 9:10)

Amor é um dos termos e conceitos proeminentes do Novo Testamento. Quando nosso Senhor estava para ser preso e crucificado, Ele falou para os Seus discípulos as coisas importantes para eles saberem à luz da Sua morte eminente, sepultamento, ressurreição e ascensão. “Amor” é uma das palavras proeminentes.

Amor é também proeminente na Epístola de Paulo aos Efésios, sendo mencionado em cada capítulo. No capítulo 1, versículo 4, amor é primeiro mencionado como a motivação de Deus que nos escolheu para salvação antes da fundação do mundo.

No capítulo 2, Paulo lembra aos seus leitores que eles estavam mortos em seus delitos e pecados e que Deus proveu salvação para nós por causa da Sua misericórdia e Seu grande amor com o qual Ele nos amou (2:4)

No capítulo 3, Paulo ora para que seus leitores possam estar “arraigados e alicerçados em amor” (3:17) e “conhecer o amor de Cristo que excede todo o entendimento” (3:19).

No capítulo 4, a unidade Cristã é estimulada, como os crentes mostram “suportando-vos uns aos outros em amor” (versículo 2). No mesmo capítulo Paulo diz que a igreja, o corpo de Cristo, cresce em amor quando os Cristãos falam a verdade em amor (versículos 15-16).

No capítulo 5, Paulo estimula os crentes a “andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (versículo 2). Os maridos são instruídos : “amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (versículo 25).

Em suas últimas palavras aos Efésios, Paulo escreve: - Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.  - A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém. (Efésios 6:23-24)

Amor pelos outros é evidência da verdadeira fé em Cristo, e a ausência de amor é uma indicação de uma falsa profissão. Esta declaração, escrita pelo apóstolo João, é um desafio aos cristãos, e uma advertência decepcionante para aqueles que meramente pensam ou professam ser salvos:

“Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão, até agora está em trevas.  Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo.  Mas aquele que odeia a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos”. (I João 2:9-11)

“Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte.  Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?” (I João 3:14-17)

“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.  Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus ame também a seu irmão”. (I João 4:7-10, 20-21)

Se no Novo Testamento existem muitas referências sobre o amor de Deus e sobre a responsabilidade dos crentes demonstrarem este mesmo amor, as referências do Velho Testamento são menos frequentes. Isto não é para sugerir que o Velho Testamento evita o assunto do amor de Deus, porém antes que o assunto chega ao completo florescimento com a vinda de Cristo. Outra razão para a relativa raridade do amor no Velho Testamento é a falha por parte dos tradutores da Bíblia. A palavra hebraica “hesed” é frequentemente empregada no Velho Testamento, como “benignidade” 176 vezes, e como “amor imutável” apenas duas vezes. Contudo, “hesed” é a palavra chave ao descrever o amor de Deus pelo homem. Portanto, “amor” é muito mais frequentemente o assunto no Velho Testamento, embora não seja a palavra amor que é empregada.

Características do Amor Divino: 

O Amor de Deus é infinito, sem limites, insondável

Pois assim como o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. (Salmos 103:11)

As benignidades do SENHOR mencionarei, e os muitos louvores do SENHOR, conforme tudo quanto o SENHOR nos concedeu; e grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades. (Isaías 63:7)

Para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. (Efésios 3:17-19; veja também 2:4)

Por toda a vida nós poderemos refletir sobre o amor de Deus, e nunca seremos capazes totalmente de compreendê-lo, pois Seu amor é infinito.


O Amor de Deus é Eterno

LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre. Louvai ao Deus dos deuses; porque a sua benignidade dura para sempre. (Salmos 136:1-2, também versículos 3-26)

Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí. (Jeremias 31:3)

O valor de algo é devido largamente por quanto tempo ele permanece ou dura. O ouro e as pedras preciosas, por exemplo, são mais valiosas do que a madeira e o papel, os quais não duram muito. O amor de Deus, a benignidade, como o termo “hesed” é interpretado no Salmo 136, é perpétuo. Ele é eterno.

O Amor de Deus é imutável, não muda

Quão rapidamente o “amor” humano pode se tornar em ódio no processo de divórcio. O amor de Deus não é igual a este. Seu amor não muda. Assim como Deus é imutável, assim é o Seu amor.

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam. (Cânticos 8:6-7)

Quem é Deus semelhante a ti, que perdoa a iniquidade, e que passa por cima da rebelião do restante da sua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na sua benignidade. (Miquéias 7:18)

Darás a Jacó a fidelidade, e a Abraão a benignidade, que juraste a nossos pais desde os dias antigos. (Miquéias 7:20)

Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. (Tiago 1:17)

O Amor de Deus é Santo

Como Deus, o amor de Deus é santo. Ele é comunicado para nós através do Santo Espírito.

E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Romanos 5:5)

O amor de Deus é sempre uma expressão da santidade de Deus. É também direcionado para produzir santidade em nós. O amor de Deus procura nos tornar santos.

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; (Efésios 1:4)

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, 26 - Para santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, (Efésios 5:25-26)

E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: FILHO MEU, NÃO DESPREZES A CORREÇÃO DO SENHOR, E NÃO DESMAIES QUANDO POR ELE FORES REPREENDIDO; PORQUE O SENHOR CORRIGE O QUE AMA, E AÇOITA A QUALQUER QUE RECEBE POR FILHO.  Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?  Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?  Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. (Hebreus 12:5 -10).

Muitas pessoas pensam que o amor de Deus é tal que Ele “me aceita assim como eu sou”. Isto não é verdade. Ele não pode nos aceitar desta forma. Ele nos aceita “em Cristo” assim como Cristo é. Deus não pode e não aceitará nosso pecado. E assim, em amor, Deus nos disciplina, nos movendo em amor em direção à santidade. O amor de Deus não é uma garantia de que não sofreremos, é uma afirmação de que qualquer sofrimento que passemos está direcionado em nos tornar santos por um Deus que nos ama. Se foi necessário para Jesus Cristo sofrer a fim de demonstrar o amor de Deus por nós, por que pensaríamos que nosso sofrimento é incompatível com o amor de Deus por nós?

O Amor de Deus é Sacrificial

O amor de Deus não é interesseiro, porém sacrificial. Amor chega a um alto custo, e aquele que ama é aquele que deseja pagar o preço.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. (João 15:13).

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)

Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. (Gálatas 2:20)

Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, (Efésios 5:25)

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. 10 - Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. (I João 4:9-10)

O amor sempre tem um custo, e o que ama está prazerosamente desejoso em pagar o preço. Da eternidade Deus nos amou e se propôs nos salvar através da morte sacrificial do Seu Filho.

O amor de Deus não é dado para os homens porque eles são amáveis. Ele escolheu nos amar apesar da nossa condição miserável.

O SENHOR não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os povos; mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. (Deuteronômio 7:7-8)

Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5:8)

Devemos concluir então que amor é uma escolha – escolha de Deus. Deus escolheu nos amar, não por causa de qualquer coisa que fizemos ou que faremos, porém simplesmente como uma escolha da Sua graça soberana:

Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas;  Nem por serem descendência de Abraão são todos filhos; mas: Em Isaque será chamada a tua descendência.  Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência. Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. (Romanos 9:6-16)

Não há nada o que quer que seja naqueles alvos do Seu amor que os faça amar; nada no homem o atrai ou o incentiva. Amor entre os homens é despertado por alguma coisa no amado, porém o amor de Deus é livre, espontâneo, não despertado, sem causa. Deus ama os homens porque Ele escolheu amá-los – como Charles Wesley colocou, “Ele nos amou, Ele nos amou, porque Ele amaria” (um eco de Deuteronômio 7:8) – e nenhuma razão para o seu amor pode ser dada salvo Seu próprio bom prazer soberano.

O mundo Grego e Romano dos tempos do Novo Testamento nunca sonharam em tal amor; seus deuses eram frequentemente identificados com paixão pela mulher, porém nunca com amor aos pecadores; e os escritores do Novo Testamento tiveram de introduzir o que foi virtualmente uma nova palavra grega “ágape” para expressar o amor de Deus como eles não conheciam.

O amor de Deus é pessoal e individual

O amor de Deus é um exercício da Sua bondade para o indivíduo pecador. Não é uma vaga, difusa boa vontade por alguém em geral e ninguém em particular; ao invés, ao ser uma função do onisciente todo poderoso, sua natureza é particularizar ambos seus alvos e seus efeitos.

O propósito do amor de Deus, iniciado antes da criação (cf. Efésios 1:4), envolveu primeiro, a escolha e a seleção daqueles que Ele iria abençoar e, segundo, o compromisso dos benefícios a serem dados a eles e os meios pelos quais estes benefícios seriam procurados e gozados. Tudo isto foi feito certo desde o início.

Assim Paulo escreve aos cristãos Tessalonicenses, “mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido (seleção) desde o princípio (antes da criação) para a salvação (fim designado), em santificação do Espírito, e fé da verdade (meio designado); (II Tessalonicenses 2:12). 

O amor de Deus é um atributo entre muitos

O amor de Deus é um atributo de Deus, um de muitos. O amor de Deus não é a completa verdade a respeito de Deus de acordo com a Bíblia; é um dos atributos entre muitos. O amor de Deus está relacionado com Seus outros atributos.

Não é uma definição abstrata que permanece sozinha, porém uma somatória, do ponto de vista do crente, da qual toda a revelação nas Escrituras nos fala sobre o seu Autor. A declaração (Deus é amor) pressupõe todo o restante do testemunho bíblico de Deus.

O Deus sobre o qual João está falando é o Deus que fez o mundo, que o julgou pelo Dilúvio, que chamou Abraão e fez dele uma nação, que castigou o Seu povo do Velho Testamento pela conquista, cativeiro, e exílio, que enviou Seu Filho para salvar o mundo, que descartou Israel descrente e que logo antes João escreveu tinha destruído Jerusalém, e que iria um dia julgar o mundo com justiça. É este Deus, diz João, que é amor. Não é possível argumentar que um Deus que é amor não pode também ser o Deus que condena e pune a desobediência; pois é precisamente do Deus que faz estas coisas que João está falando.

É precisamente aqui que muitos erram. Os homens frequentemente raciocinam assim:

Deus é um Deus de amor.  Deus é todo poderoso.  Deus, portanto não pode permitir sofrimento e dor se Ele é ambos amor e poder.

A lógica falha porque ela omite outros elementos críticos da equação. Deus é também santo. Ele odeia o pecado. Os homens são pecadores, hostis a Deus, à Sua Palavra, e ao caminho de retidão. O sofrimento humano nos fala tanto sobre os homens como fala sobre Deus. Em amor Deus permite doença e sofrimento para notificar-nos que alguma coisa está errada. Porém o que está errado não é Deus; é o homem pecador e o mundo que o homem corrompeu pelo pecado.

O amor de Deus é a origem do amor humano

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros.(1 João 4:7-11)

Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19)

O amor de Deus é expresso e experimentado em Cristo

Em amor, Deus proveu uma cura, uma salvação não somente para os homens decaídos, porém para uma criação decaída também. Em amor, Deus enviou Seu Filho para morrer na cruz do Calvário, padecendo os pecados dos homens e oferecendo aos homens decaídos a justiça de Deus. Aqueles que recebem o presente da salvação em Cristo tornam-se objetos do amor divino, e então eles começam a manifestar este amor para com os outros, que vivem num mundo doente, cheio de dor e decaído.

Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. (1 João 4:9-10)

O amor de Deus pelos pecadores foi expresso pelo presente do Seu Filho para ser seu Salvador. A medida do amor é quanto ele dá, e a medida do amor de Deus é o presente do Seu único Filho para se tornar homem, e morrer pelos pecados, e assim se tornar o único mediador que pode trazer Deus para nós. Não é de admirar que Paulo fala do amor de Deus como “grande” e que excede todo o entendimento! (Efésios 2:4, 3:19). Houve alguma vez tal custosa munificência? (generosidade).

O amor de Deus evidenciado no perdão de pecados

O amor de Deus é evidenciado no perdão de pecados, porém não incompatível com punição de pecadores. Alguns erradamente pensam do amor como antitético à punição. Eles acreditam que amam suas crianças por não puni-las. Eles esperam Deus abençoá-los e fazê-los felizes, e então se tornam bravos e frustrados quando Deus permite o sofrimento e dor. Isto evidencia uma definição inadequada de amor.

Passando, pois, o SENHOR perante ele, clamou: O SENHOR, o SENHOR Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até à terceira e quarta geração.(Êxodo 34:6-7)

Em Êxodo 34:6-7, a misericórdia, a compaixão e a graça de Deus são evidentes no perdão de pecados, os quais Ele trouxe através da punição de nossos pecados. Total e final perdão de nossos pecados foi alcançado pelo nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário. Porém como foi que este perdão foi realizado? Ele foi realizado quando Deus nos puniu pelos nossos pecados em Cristo.

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. (Isaías 53:4-6)

Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3:21-26)

Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas. (1 Pedro 2:24-25)

“Como” alguns perguntam, “pode um Deus de amor enviar alguém para o inferno?” A verdade é que nosso Deus amoroso enviou Seu Filho para o inferno pelos nossos pecados, assim que nós podemos ter nossos pecados perdoados e gozar as bênçãos do céu ao invés de suportar nosso justo castigo no inferno. Aqueles que rejeitam a punição de Deus em Seu filho no nosso lugar deve suportar a punição eles mesmos. Que os homens vão para o inferno não é tanto uma reflexão do amor de Deus como uma reflexão da nossa animosidade contra o amor de Deus que providenciou uma forma de escapar, uma forma a qual alguns rejeitam.

Conclusão

A primeira e mais importante pergunta que eu devo fazer para você é: “Você aceitou o presente do amor de Deus na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo?” Jesus Cristo é o “Filho amado” de Deus, no qual Deus se compraz (Mateus 3:17). Por causa disto, nós deveríamos “ouvi-Lo” (Mateus 17:5). Aceitar a morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz do Calvário como presente de salvação de Deus para você é entrar no Seu amor.

Rejeitar Jesus Cristo e tentar ficar perante Deus na sua própria retidão é rejeitar o amor de Deus e esperar merecidamente a punição eterna. Somente aquele que confia em Jesus Cristo pode experimentar e expressar o amor de Deus. Aquele que rejeita o presente do Seu amor em Cristo não tem reivindicação no Seu amor. O fato é que nenhum de nós tem qualquer reivindicação no Seu amor, porém aquele que é salvo graciosamente o recebe, e dá glória e louvor a Ele por Sua graça.

No nosso testemunho para um mundo pecador, perdido e morto, devemos não distorcer o amor de Deus. Deus é que define amor, não os homens. Devemos aceitar o amor de Deus assim como Deus o definiu e o expressou. Não devemos contar com Deus de acordo com as percepções distorcidas de amor que os homens decaídos ignorantemente se agarram.

Nosso Senhor não indica que devemos confiar na “atração” do Seu amor, tanto quanto Ele indicou que os homens perdidos deveriam ser compelidos pelo senso da Sua justiça, nosso pecado, e do julgamento que espera os pecadores (João 16:7-11) O pecador não deve ser confortado pelas garantias do amor de Deus (fora de Cristo), porém deveria ser lembrado de que Deus odeia os pecadores:

Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. (Salmos 5:5)

O SENHOR prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma. (Salmos 11:5)

Tenho odiado a congregação de malfeitores; nem me ajunto com os ímpios. (Salmos 26:5)

Se é para gozarmos os benefícios do amor de Deus, devemos não somente abraçá-lo através da fé em Jesus Cristo, devemos ativamente entrar nele de uma forma contínua como um estilo de vida.

Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. (João 15:9-10)

Que Deus conceda que nós possamos entrar mais e mais no Seu amor, e que possamos nos tornar instrumentos do Seu amor para um mundo perdido e sem amor.

(Bible.org)

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(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

DEZ DICAS PARA VIVER BEM COM SEU FILHO ADOLESCENTE


O relacionamento entre pais e filhos adolescentes nem sempre é marcado pela harmonia. Discussões, críticas e desentendimentos muitas vezes fazem parte da rotina. “Para melhorar a relação, mantenha um diálogo aberto, sincero, livre de preconceitos e julgamentos”, diz a psicanalista Blenda de Oliveira, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Confira nossas dicas e melhore a convivência entre vocês:

1. Imponha limites, mas sempre converse e explique os motivos das regras.


2. Crie momentos gostosos, tenha conversas relaxadas e descontraídas. Convide seu filho para caminhar, fazer compras ou qualquer atividade que possam compartilhar juntos.

3. Sempre que possível, elogie e confie no seu filho, para que ele adquira uma imagem positiva de si mesmo.

4. Incentive-o a participar de esportes, música, arte, dança ou outras atividades que estimulem a autoconfiança.

5. Evite críticas exageradas, por exemplo, em relação à decoração do seu quarto ou à maneira de se vestir. Apenas intervenha se o comportamento de seu filho for prejudicial, ilícito ou violar os seus direitos.

6. Seja flexível. “Se o seu filho é responsável e cumpre com as suas obrigações, reveja as regras e ceda um pouquinho”, orienta a psicanalista.

7. Permita que ele aprenda com suas próprias experiências e erros, para que saiba assumir a responsabilidade sobre suas decisões e ações. No entanto, interfira caso ele pretenda fazer algo perigoso ou ilegal.


8. Mantenha distância quando o adolescente estiver mal-humorado. Deixe-o tranquilo e respeite sua intimidade.

9. Evite que seus próprios problemas e pressões do dia a dia acabem prejudicando o relacionamento com seus filhos. Observe-se, cuide-se e, sobretudo, evite o estresse.

10. Dê o exemplo. “A educação dos filhos não se dá pelo que é falado, mas, sim, pelas atitudes e pela coerência entre o que é dito e o que é feito pelos pais”, explica Blenda.


(Blenda de Oliveira - Psicananalista - Site: Portal Vital)

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