A maternidade é fator importante na vida da mulher. Não é meramente por acaso que somente ela é capaz de gerar, trazer ao mundo e nutrir um ser humano. Biologicamente, foi criada por Deus para isso; psicologicamente, mesmo por causa de influências culturais, também.
Poder-se-ia explicar de outra forma por que as mulheres impossibilitadas de serem mães buscam de forma frenética e, muitas vezes, até de uma forma irracional um meio de ter um filho?
Através dos tempos, as mães têm sido decantadas em prosas e versos. Sua dedicação tem sido enaltecida e seu amor comparado ao amor de Deus.
No entanto, pode haver várias razões pelas quais uma mulher gera um filho, como por exemplo, satisfazer a expectativa do seu meio social ou tentar melhorar o relacionamento em seu casamento.
Porém, aproxima-se a hora em que a mulher precisa repensar o antigo lema de que “ser mãe é sofrer no paraíso”. É claro que a maternidade requer responsabilidade, compromisso, muito amor, grandes doses de paciência, muita energia física e mental, doação, capacidade de dar afeto e demonstrar alegria. Mas, ser mãe, é privilégio também, pois é maravilhoso presenciar o crescimento sadio e harmonioso de nossos filhos, dar retoques em sua personalidade e acompanhá-los pelos caminhos da vida até se tornarem homens e mulheres maduros e responsáveis.
Há de se reconhecer a importância que uma mãe tem na vida de seu filho – tanto quanto a de um pai. Entretanto, parece haver um laço mais forte, como daquele cordão que os uniu durante longos meses ou o alimento doado a cada conjunto de horas.
Psicólogos do mundo inteiro, através de livros, revistas, artigos, filmes, etc. falam sobre a importância de ser uma boa mãe e dão conselhos para isso. Há uma grande cobrança em torno dela. A partir daí, pode-se instalar o medo e a culpa de criarem filhos desajustados dos padrões da sociedade. Daí, a importância de ressaltarmos que a mulher-esposa e a mulher-mãe são complementos da mulher pessoa. Assim, se esta não tiver desenvolvido um senso de valor próprio e uma capacidade de realização pessoal, o antigo sentimento de desamparo da “menininha do papai” virá à tona, mais forte do que nunca, quando se deparar com a fase do “ninho vazio”. O que fará quando os filhos seguirem seus próprios caminhos?
Ser mãe envolve a responsabilidade consequente da maternidade e o privilégio de dar ao mundo um ser humano único, singular. Mas é construindo-se como uma pessoa que pensa, ri, chora, acerta, erra, ama e tem sentimentos que a mulher, certamente, descobrirá para si uma forma harmônica, coerente e prazerosa de exercer sua função de mãe e esposa, sem esquecer-se da pessoa que é como mulher.
(Fonte: Ministério Oikos)
Mães Unidas em Oração, filhos protegidos
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(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)
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