Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

COMO LEVAR MEUS FILHOS A CONHECEREM O SENHOR JESUS CRISTO?


O primeiro passo aqui é compreender humildemente a verdade de que, a rigor, nós não podemos levar nossos filhos ao Senhor. Nenhum ser humano pode levar outro ser humano a Jesus Cristo. Somente o Espirito Santo pode fazer esta obra divina e misteriosa (comparar com João 3:8). O Mestre disse. “Nenhum homem pode vir a mim se O PAI que me enviou NÃO O TROUXER…” (João 6:44 comparar com versículo 45). O Pai pela irresistível obra do Espírito Santo, leva os filhos a conhecerem o Seu Filho. “…Eu salvarei teus filhos.”

Seria sábio da nossa parte aceitar isto bem cedo na nossa experiência de mães. A capacidade de Deus é absolutamente ilimitada. Ela é sobrenatural. Ele pode fazer com facilidade o que nós, com muito esforço, não conseguimos fazer – "...as coisas impossíveis para os homens SÃO POSSÍVEIS PARA DEUS” (Lc 18:27; comparar com Mc 10:27; Lc 1:37). En­quanto pensamos no finito, permane­cemos presas no lamaçal da razão carnal e da persuasão humana, lutando para des­cobrir uma maneira de levar nossos filhos a Jesus com nossas próprias forças. Nós nem estamos na corrida quanto menos podemos vencê-la. E o que é pior, os nossos fúteis esforços humanos só dão mais trabalho para Deus. Ele tem que gastar Seu precioso tempo desfazendo o que nós fizemos com nossa própria sabedoria.

Há, entretanto, certas coisas que podemos fazer para ajudar a Deus na Sua soberana obra de trazer nossos filhos para um conhecimento salvífico de Jesus Cristo. Aqui estão algumas delas.

1. DÊ UM BOM EXEMPLO

“Sê tu um padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pu­reza” (1 Tm 4:12). Esta é, de longe, a mais eficiente maneira de ajudarmos o Espirito Santo a levar nossos filhos a Deus, isto é, fazendo das nossas próprias vidas um bom exemplo.

F. M. Huizenga escreveu: “Pais sinceros estão conscientes do fato de que em todo momento que estiverem juntos com seus filhos, eles os estão treinando para a vida. Eles treinam pelo exemplo, caráter, vida, bem como pelas palavras que falam. Palavras e expressões casuais, acidentais e sem cautela causam uma impressão tão profunda e permanente quanto as palavras ditas deliberadamente para influenciar uma criança.

“Os pais não podem esperar exercer, sobre uma criança, uma influência que seja superior ao seu próprio caráter. Os seus filhos verão muito além do seu disfarce. Eles o conhecem como você é. Eles seguirão o seu exemplo real. Será impossível esconder o seu ego. crenças e convicções reais e verdadeiras. O treinamento da criança deve começar com o seu próprio treinamento…”

Palavras mais verdadeiras do que estas nunca foram escritas e nem foi dado conselho melhor. Você está realmente falando sério sobre o desejo de que seus filhos serem salvos?” Você quer mes­mo que eles conheçam o Senhor e cum­pram a Sua vontade? Então ouça isto novamente:

“As mães, os pais não podem esperar exercer, sobre uma criança, uma influência que seja superior ao seu próprio caráter…O treinamento da criança deve começar com o seu próprio treinamento.”

Isto é, em resumo, “o que o Espírito diz” as mães, aos pais. Os jovens precisam deses­peradamente de uma demonstração de vida da realidade de Jesus Cristo em, pelo menos, um dos pais, e não meramente de um dogma religioso que se impõe sem explicações, e que se torna ineficaz por causa de uma vida hipócrita. E a santificação dos pais e não a sua religiosidade que convence a criança. A realidade influencia muito mais do que a religiosidade.

Vidas abundantes levam os jovens à conversão: palavras comuns e vazias só trazem confusão e fracasso espiritual. O que nós somos diante dos nossos filhos, e não simplesmente o que dizemos, é que deixa a última impressão cm suas mentes. Não pare de proclamar Cristo para seus filhos; tome posse da Sua vida para que eles possam vê-lO em realidade.

A verdade é que muitas mães, muitos pais querem que seus filhos sejam melhores do que eles próprios são. “Desperdiçamos” o tempo de Deus orando para que nossos filhos se tornem o que nós mesmos nos recusamos a ser. Aceitamos ser salvos “ainda que pelo fogo”, mas ao mesmo tempo oramos para que os nossos filhos sejam vencedores e “discípulos verdadei­ros” (Jo 8:31-32). Vivemos na carne es­perando inutilmente que os nossos filhos, de alguma maneira, herdem de nós a es­piritualidade. Servimos aos ídolos no co­ração assim como Acabe, e ao mesmo tempo esperamos inutilmente por uma “porção dobrada” do espírito de Elias so­bre os nossos filhos.

Precisamos parar com isso! Tentar inculcar interesses espirituais em nossos filhos enquanto nós mesmos mantemos e alimentamos interesses mundanos não funciona. Se nós, mães, queremos filhos espirituais, teremos de ser mães espirituais. A imutável lei de Deus é que tudo produza “segundo a sua espécie”, física e espiritualmente, “…a sabedoria é justificada por TODOS os seus filhos” (Lc 7:35). Nós devemos ser o que desejamos que os nossos filhos sejam. Se nos recusamos a elevar o nosso padrão de vida para o nível que Deus espera de nós, então é melhor abaixar a nossa expectativa com relação aos nossos filhos. Eles não serão melhores do que o exemplo que nós lhes dermos. Jesus ensinou: “O discípulo não está acima do seu mestre…” (Mt 10:24).

2. LEIA A BÍBLIA PARA SEUS FILHOS

A Bíblia é a única semente que, com certeza, produz o “fruto do Espírito”, se plantada adequadamente no coração humano. Não o conselho de psicólogos, as belas palavras de poetas e autores, os dizeres de homens sábios, ou de outros, mas a pura Palavra de Deus. Deus disse: “Porque assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam sem que primeiro reguem a terra e a fecun­dem e a façam brotar para dar semente ao semeador e pão ao que come …ASSIM SERÁ A PALAVRA QUE SAIR DA MI­NHA BOCA; NÃO VOLTARÁ PARA MIM VAZIA; MAS FARÁ O QUE ME APRAZ, E PROSPERARÁ NAQUILO PARA QUE A DESIGNEI” (Is 55:10-11).

A Palavra de Deus é a única semente que produz vida eterna – “FOSTES RE­GENERADOS, não de semente cor­ruptível, mas de incorruptível, MEDIAN­TE A PALAVRA DE DEUS…” (I Pe 1:23; comparar com 1 Ts 2:13). Se você quiser uma colheita de salvação você deve plantar a semente de salvação, pois cada plantação é pré-determinada por sua se­mente.

A Palavra deve ser lida em voz alta para as crianças desde cedo na vida delas e numa base diária.

Deus disse: “Ensina a criança no ca­minho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele” (Pv 22:6). “Uma criança” isto é, ensinar seus filhos desde cedo, enquanto eles ainda são impressionáveis, despoluídas de filosofia, psicologia, crenças populares ou falsas religiões. Jesus disse: “Deixai vir a mim os pequeninos…” (Mc 10:14). “Pequeninos”, da infância até a adoles­cência, beneficiam-se imensamente só de ouvir a Palavra de Deus.

As criancinhas podem ser acalmadas e abençoadas simplesmente por ouvir as Escrituras, mesmo que seja através de tablet, celular, vídeos...Crianças (de 3 a 5 anos) podem ouvir a leitura das Escrituras enquanto brincam em silêncio em seus quartos; mesmo quando elas derem a impressão de não estar prestando aten­ção, as poderosas palavras de Deus terão um bom efeito sobre os seus espíritos. Quando elas ficarem mais velhas, a leitura deve ser acompanhada de explicações perguntas e respostas. É importante nessa fase que elas não somente ouçam a Palavra mas entendam o seu significado.

Devemos ensinar a Bíblia para as nossas crianças se quisermos reivindicar a promessa de Deus de dar-lhes “grande paz” (Is 54:13). Antes que Ele prometes­se “será grande a paz de teus filhos”. Ele primeiramente requereu: “Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor” (Is 54:13. comparar com Dt 6:6-7).

Esta leitura bíblica deve ser feita du­rante um curto período de tempo todo dia (10 a 20 minutos) Os cristãos em geral erroneamente subestimam a força espiri­tual por detrás da leitura da Bíblia. A Bí­blia é sobrenatural no seu poder e eterna na sua influência. Ela gera vida e produz interesse em Jesus Cristo. Através dela o Criador decreta: “Haja…”, causando uma “gênese” espiritual nas almas dos homens.

Se nós lermos a Palavra de Deus dia­riamente para os nossos filhos, Deus fará com que, no devido tempo, cada semente preciosa da palavra germine e produza fruto, fruto eterno. Para os olhos naturais, esta leitura, este “trabalho de amor” pode parecer ser uma completa perda de tempo. Mas é só esperar. Dê tempo para a semen­te de Deus funcionar. Um fazendeiro sábio dá tempo para a semente germinar. Devemos fazer o mesmo. “…O reino de Deus é assim como se um homem lanças­se a semente à terra, depois dormisse e se levantasse, de noite e de dia. e a semente germinasse e crescesse, não sabendo ele como…”(Mc 4:26-27).

O fazendeiro sábio planta a boa se­mente em seu campo e confia em Deus para a mistura certa da chuva e dos raios solares para produzir sua colheita; a mãe sábio planta a Palavra de Deus no coração do seu filho e confia em Deus para a mis­tura certa das circunstâncias externas com a obra interna do Espírito Santo para produzir a salvação. Se persistirmos na leitura diária da Bíblia, um dia. para a nossa surpresa, os nossos filhos dirão: “O que devo fazer para ser salvo?”

Uma palavra de precaução aqui. Quando as crianças se tornam adolescentes ou jovens adultos, devem ser tratados de maneira diferente. Nunca tente pressioná-los ou manipular uma situação de maneira que sejam expostos à pregação, ao ensinamento da Bíblia, à música evangélica, etc., contra a sua vontade. A intromissão espiritual é satânica. Isto só provoca rebelião contra as coisas de Deus e atrasa a oportunidade de Deus operar nas almas. Se você perdeu os anos tenros dos seus filhos, agora terá que aceitar o fato. Deus pode trabalhar de outras maneiras para atraí-los a Si.

3. MOSTRE AUTORIDADE E AMOR

A mistura apropriada da chuva e dos raios solares torna as plantas saudáveis, e a mistura apropriada da autoridade e do amor dos pais torna as crianças saudáveis; “Que nossos filhos sejam, na sua mocidade, como plantas viçosas…” (SI 144:12). Devemos ser firmes e amáveis. A nossa autoridade de pais deve refletir a autoridade de Deus. e o nosso amor, o Seu amor. “…Como Ele é, também nós somos neste mundo”, e “como Ele é” nós também devemos ser em nossos lares (I Jo 4:17).

Deus é firme mas terno. Ele é imu­tável, porém é compreensível e não leva em conta muitas coisas. Ele é forte, po­rém misericordioso, reto mas nunca se­vero. Assim é o nosso maravilhoso Pai celestial. Nós devemos “considerá-lo atentamente” (Hb 12: 3), tanto nas Es­crituras como no Seu tratamentos conos­co, até que tenhamos um claro enten­dimento da Sua disciplina e bondade. O Seu trato para conosco deve servir de pa­drão para o trato com nossos filhos. De­vemos treiná-los como Ele nos treina.

O nosso objetivo, principalmente como mães deve ser “imitá-lo em todas as coisas” e nos tor­narmos “perfeitos e completos, sem faltar nada”, que possamos consistentemente imitar a constância moral do Pai celestial e a flexibilidade amável e gentil do Espí­rito Santo.

Devemos tanto comandar como con­fortar. Quando for necessário, devemos “exigir o cumprimento das regras” e de­cretar um imutável “não”, e, pacien­temente, aceitar a desaprovação tem­porária dos nossos filhos, porém, sempre que for possível, devemos abrir exceções, compartilhar alegrias e interesses, e gas­tar tempo e dinheiro mais livremente. Eles devem ver que não nos prostramos diante dos malfeitores poderosos e nem comprometemos as nossas convicções vi­sando vantagem própria: e ao mesmo tempo eles devem ver que nós perdoamos os nossos ofensores e que não guardamos rancores, preconceitos ou mágoas.

4. INTERCEDA PERSISTENTEMENTE

Jesus ensinou: “Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito” (Jo 15:7). Faça desta grande promessa a sua tônica na sua interminá­vel canção de oração por seus filhos. E acrescente ainda isto: “Deleita-te também no Senhor e Ele fará o que deseja o teu coração” (SI 37:4). Estas duas notas deixarão você em harmonia, em “comum acordo” com o céu. Deus sabe que você quer que seus filhos se convertam. Esta e a vontade dEle também. Pois Ele “não quer que nenhum pereça senão que TODOS CHEGUEM AO ARREPENDI­MENTO” (2 Pe 3:9: comparar com 1 Tm 2:3-4).

Por isso ore constantemente, todos os dias, de acordo com estas linhas. Estabeleça um hábito persistente de orar. “Orai sem cessar” (1 Ts 5:17: comparar com Lc 18:1-8; 11:5-10). Quando voce vê Deus trabalhando, ore: quando nada parece estar acontecendo, ore: quando os problemas vierem, ore mais: quando res­postas satisfatórias se manifestarem, agradeça e louve a Deus e volte a orar. Ore com fé, crendo que Deus o ouviu. “Tudo quanto EM ORAÇÃO pedirdes. CREDE QUE RECEBESTES, e será as­sim convosco” (Mc 11:24; compare com 1 Jo 5:14-15: Dn 10:12-14). Ore “de acordo com a Sua vontade”, para que os seus filhos possam “conhecê-lo″ e cum­prir o propósito da sua criação.

E quando você orar, tenha em mente que o seu relacionamento pessoal com Jesus Cristo é a chave para a eficácia das suas orações. Jesus prometeu que a oração seria respondida, mas somente sob as condições claramente declaradas. “SE PERMANECERDES EM MIM E AS MINHAS PALAVRAS PERMANECE­REM EM VOS…”, estas são as condições de Deus, “DELEITA-TE NO SENHOR…” estas também são as Suas condições. Honre as condições de Deus e Ele hon­rará cada uma das suas petições. Menos­preze Suas condições e Ele menosprezará os seus fervorosos pedidos.

É tão simples e decidido quanto isto. “…aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam, serão desmere­cidos” (I Sm 2:30). As Escrituras não nos dão nenhum respaldo no sentido de que Deus salvará os nossos filhos se nós nos recusarmos a permanecer íntimos da videira. Deus abençoou Samuel porque Ana colocou a sua confiança nEle. Ele salvou a casa de Lídia porque Ele a julgou “fiel ao Senhor” (At 16:14-15). Ele converteu a família do carcereiro de Filipos porque ele se humilhou grande­mente e abriu a sua vida para Deus (At 16:27-34).

5. FALE QUANDO DEUS DIRIGIR

A direção do Espirito é necessária se quisermos cooperar com Deus para atrair os nossos filhos para Si. “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8:14). Dar um bom exemplo significa ganhar o respeito dos nossos filhos: e depois, o testemunho cristão eficaz completa a obra. Mas devemos aprender a falar “na hora certa”, “…uma palavra falada no seu tempo certo, quão boa é” (Pv 15:2.3).

“O Senhor Deus me deu língua de eruditos para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado (Is 50:4). O testemunho cristão, o nosso testemunho com palavras, só é eficaz quando o Espírito de Deus está trabalhando na vida do ouvinte. De outra forma, as nossas palavras vão cair em ouvidos surdos e não produzem fruto.

Jesus nunca falou para as pessoas fora de hora. Ele esperava até que Seu Pai abrisse uma “porta para falar” em alguma alma madura, tal como a mulher do poço ou Zaqueu ou ainda o cego que foi expulso da sinagoga. Só então Ele falava. Ele sempre expunha a palavra “conforme o permitia a capacidade dos ouvintes”(Mc 4:3.3; comparar com Jo 16:12). Quando Ele percebia que Seu Pai não havia preparado uma alma para ouvir. Ele aceitava o falo e esperava, sabendo que era possível orar com eficácia mesmo quando era impossível falar eficazmente;

“…Eu roguei por ti…” (Lc 22:31-32; comparar com Hb 7:25). Nós achamos que sempre devemos falar às almas, mas Jesus sabia melhor. Ele falava somente quando o Espírito dirigia.

Como nós saberemos quando Deus quer que falemos aos nossos filhos sobre Ele? Ele os fará perguntar. Quando eles nos perguntarem sobre o Senhor, então sim devemos falar-lhes sobre Ele. Até então, devemos orar, esperar e “estar prontos”, “…estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós…” (I Pe 3:15).

Quando Deus deixar você falar, continue até perceber que seus filhos ouviram o suficiente. Quando o ponto de saturação for alcançado, seja sensível ao Espírito e aceite. Mude a conversa para outras coisas. Recomece dando um bom exemplo e orando, e espere pacientemen­te por sua próxima oportunidade. Ela virá. Não tente estender a conversa; não pressione e nem force as coisas.

Seja sábia e coopere com o Espírito Santo. Quando Ele mover seu filho e criar interesse em Deus, fale; continue enquanto Ele estiver operando: pare quando Ele se afastar deles. Lembre-se: Ele é quem está fazendo a obra: você está apenas ajudando. Ele pode usar um outro porta-voz para converter seu filho se Ele quiser. Deus sempre responde às orações mas nem sempre da maneira que nós achamos.

6. ESPERE PACIENTEMENTE

“…Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra…sede vós também pacientes…” (Tg 5:7-8). Finalmente. “Sede vós também pacientes” com seus filhos e com Deus. Levou tempo para fazer você querer ouvir o evangelho, não levou? Então seja paciente com seu filho. E aprenda a dar “espaço” para Deus. Leva tempo para lançar um fundamento adequado para uma casa. Dê ao Mestre de obras o tempo que Ele precisa para escavar do fundo e lançar um alicerce de “arrependimento do qual não se pode voltar atrás” no coração do seu filho. Leva tempo para preparar um terreno virgem para receber a semente. Dê ao Lavrador, tempo suficiente para tirar todas as raízes e pedras fora do caminho, e para arar o coração do seu filho até que ele esteja quebrantado e contrito em relação a Ele.

Este é o ponto onde muitas mães, pais, fracassam. Eles vão bem por algum tempo mas simplesmente desistem por causa da quantidade de tempo envolvido neste processo. Ficam impacientes e, ou convencem seus filhos a fazerem um compromisso prematuro com Cristo, o qual é temporário e sem sentido, ou eles desistem completamente e param de orar e esperar pela conversão dos seus filhos.

Outras mães, pais, entretanto, permanecem firmes na fé. Através de amor, fé e paciência, eles se agarram em Deus e em seus filhos até que um genuíno nascimento espiritual ocorra,

“…daqueles que, pela fé e longanimidade, herdam as promessas” (Hb 6:10-12). Sua recompen­sa é “o precioso fruto da terra”, isto é, um filho ou uma filha profundamente convertido, de agora em diante seu amigo espiritual e ajudador na fé (comparar com SI 127:3-5).

Se você falhou ou cometeu erros graves como mãe até agora, não se desespere. A corrida ainda está diante de você e há tempo para mudar. Comece onde você está hoje. Confesse seus peca­dos a Deus e peça-lhe que lhe dê oportu­nidades para redimir-se como mãe. Não deixe de aproveitar cada oportunidade depois disto. Seja um bom exemplo ago­ra, ore persistentemente agora, deixe Deus guiar o seu testemunho agora, creia e espere em Deus agora! “O nosso Deus é misericordioso”, e Ele pode “restituir-lhe os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador” se você agir agora, no temor do Senhor (SI 116:5; J1 2:25).

“Medita estas coisas, e nelas sê diligente…tem cuidado…porque fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Tm 4:15-16). E lembre- se: “…o que ganha almas é sábio” (Pv 11:30): isto é, aquele que ganha almas à maneira de Deus é verdadeiramente sábio. 

Você pode ter sabiamente colaborado com o Espírito Santo neste processo poderoso e misterioso de atrair as almas a Deus. E no fim. Deus será glorificado, você ficará satisfeita e seu filho será eternamente abençoado.

“Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16:31: comparar com Josué 6:22.23.25).

(Greg Hinnant)

Mãe, creia, se você fizer estas coisas, você é sábia, uma serva inteligente e sensível ao Senhor!

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora.
Você já orou pelo seu filho hoje?

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(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

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