UMA ORAÇÃO FINAL

“Venha aqui, querida. ” Eu sinto falta dessas palavras. Já faz algum tempo desde a última vez que as ouvi.

O vovô está no céu há um ano. Um ano de saudade de verão percorre nossa fazenda, um ano de dias dos pais, aniversários, aniversários de casamento e Natal. Uma das coisas de que mais sinto falta é aquele lugar terno para pousar. Porque não há nada, nada , como o amor de um avô.

Vovô era um homem com raízes na Holanda, o que tornava seus olhos de um lindo azul cristalino, sua ética de trabalho forte e a família um prêmio a ser valorizado. Enquanto sentimos falta das balas que ele nos passava, do pão que nos assava e da preocupação com que nos ouvia, sinto falta de saber, sempre sabendo, que ele estava orando por mim.

De manhã após manhã, o vovô e a vovó se levantavam e liam a Bíblia, depois juntavam-se as vozes e oravam fervorosamente por sua família. A honra foi nossa na última vez em que o vimos, de enviá-los um beijo e uma oração.

Talvez só agora, conosco deste lado da eternidade e vovô do outro, possamos dizer sem reservas, que a coisa mais amorosa que podemos fazer é orar .

Jesus também sabia disso porque na noite antes de morrer, depois de lavar os pés dos discípulos, reclinou-se e jantou com eles à mesa. Mas Ele completa seu tempo com seus discípulos com oração. Embora deva haver mil coisas a dizer, incluindo detalhes delineando o plano a partir daqui, Jesus, em vez disso, volta seus olhos para o céu e ora por seus seguidores e por nós.

A oração final de alguém parece ter um pouco mais de peso, não é? Faz com que você se incline para a frente e se pergunte, o que Jesus considerou nos pedidos de maior prioridade, logo antes da cruz.

Em João 17, Jesus faz 5 pedidos que levam pais e avós amorosos a orar por gerações futuras:

Mantenha-os (v.11)

Matthew Henry diz: “Ficar supõe perigo”. Um dia, neste globo giratório, uma mãe nos lembra que ser humano é perigoso. Junte o perigo diário de apenas viver e respirar com um inimigo que busca devorar a fé e sabemos que isso requer o próprio Deus para manter nosso ente querido seguro. A guarda que Jesus pede está em Seu nome poderoso não dependente de nossa própria força, mas do poder imutável em Seu nome incomparável.

Torne-os santos (v.17)

“ Separe-os, Pai, por sua verdade. Sua palavra é a verdade .”

Conhecemos esse choro como pais, não é? É a oração de um pai amoroso que admite que nossa capacidade de controlar o comportamento e os pensamentos de nossos filhos é pequena. Na verdade, acaba quando eles deixam nossa presença, mas a Palavra do Senhor os acompanha em seus futuros. Então, clamamos ao Senhor para tirá-los deste mundo irregular e preencher suas mentes com a verdade de Sua Palavra.

Use-os (v.20)

Jesus presume que aqueles que ama estarão falando sobre Ele quando Ele partir. Ele planeja, prepara-os para isso e os compromete a orar. Da mesma forma, com olhos espirituais, como pais, olhamos para o futuro com fé e oramos não apenas por sua proteção, mas extensivamente por seu propósito. A tarefa diante deles é tão diferente quanto a personalidade daqueles que amamos, mas esse propósito permanece o mesmo - trazer glória ao Pai. (Isaías 43: 7)

Faça-os um (v.21)

Jesus sabia que, em Sua ausência, precisaríamos um do outro. A reviravolta seria totalmente inadequada para aqueles que carregam Seu nome. Na verdade, se deixados por nossa própria conta, certamente nos devoraríam neste mundo que come cachorro. Mas Jesus ora com amor pelos relacionamentos daqueles que ama. Faça-os amigos, Senhor. Ajude-os a servir uns aos outros. Mantenha-os atentos às necessidades uns dos outros. Que eles sejam loucos e extravagantes amantes da família de Deus. É assim que o mundo saberá que eles pertencem a você.

"Para que o mundo saiba que você me enviou e os amou, assim como você me amou." João 17:23

Junte-nos novamente (v.24)

Deve ser natural e correto querer estar junto com quem amamos. Juntos é o último pedido de Jesus nesta oração no Cenáculo e o clamor do coração de todas as gerações que partem e deixam para trás. Jesus pediu por nós. Jesus nos quer no céu. Ouvimos esse pedido dos lábios das mães dos filhos pródigos e das mães que se desvanecem na luz da eternidade. Que nossos filhos creiam, creiam de verdade, para que Jesus os tenha e o adeus nunca é um adeus.

“Eu lhes dei o teu nome, e continuarei a fazê-lo conhecido, para que o amor com que me tens amado esteja neles e eu neles.” João 17:26

Jesus termina esta oração final com amor, sussurra: “Amém”, e prova a extensão do seu amor na cruz.

Considero o legado do vovô em minha vida um legado de amor e oração. Eles nunca foram sofisticados, porque o vovô não era sofisticado, mas estavam cheios de fé, propósito, comissão e amor. Ao considerar o vasto amor e oração de nosso Salvador, imagino que esse é o legado que Jesus estava deixando para nós também - o amor ilimitado e sacrificial e a oração.

(Lee Nienhuis/ Blog Moms in prayer international)

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