Começar cada encontro abrindo a Bíblia, exaltando os atributos de Deus e direcionando nossas orações em louvor, confissão, gratidão e intercessão ao Pai amoroso que nos ouve, é um grande privilégio que temos como suas filhas.
Fui muito abençoada por me envolver e fazer parte de momentos como este, com o "plus" de crescer em comunhão com minhas irmãs, dividindo entre si os fardos de nossos filhos.
Das coisas que afetam suas vidas neste mundo passageiro e terreno (como sua saúde, seu futuro, seus estudos, suas amizades, seus empregos, etc.) para aquelas coisas que sabemos que são verdadeiramente transcendentais e eternas, como sua salvação, sua santidade, seu compromisso com o Senhor e com Sua igreja.
Em todos esses motivos e desejos para nossos filhos, comecei a ver um risco que corremos, mesmo com as melhores intenções: o de nos apropriarmos dos versículos como promessas pessoais.
Eles podem ter sido promessas a outros, ou talvez nem mesmo sejam promessas, mas nós os consideramos como tais. Isso acontece porque você não está interpretando a Bíblia corretamente. E isso, muitas vezes, nos deixa frustradas por acreditar que Deus não está nos respondendo, ou que estamos fazendo algo errado.
Versículos como "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e toda a tua casa" (Atos 16:31), ou "Instrui a criança no caminho em que deve andar, e mesmo quando envelhecer não se afastará dele" (Provérbios 22:6) leva alguns pais a terem certeza de que, por terem sido fiéis em seguir a Cristo e instruir seus filhos em Seus caminhos, eles nunca os verão rejeitar o evangelho; mas a verdade é que essas passagens não nos dão certeza da salvação de nossos filhos.
Da mesma forma, o seguinte exemplo poderia ser dado: antes de um exame na faculdade, eles os encorajam garantindo que eles terão um bom desempenho, porque "eles podem fazer tudo em Cristo que os fortalece" (Filipenses 4.13), quando o foco dessa passagem é contentamento em Cristo, vamos passar por qualquer situação pela qual passamos.
Desta forma, caímos no erro de descontextualizar a Palavra de Deus, de acomodá-la aos nossos desejos e vontades. Isso não é saudável, embora nossos desejos sejam muito bons e puros.
Agora, como posso saber quando minhas orações estão alinhadas com uma interpretação correta dos versículos bíblicos que estou orando?
A resposta pode ser muito longa. São seminários com anos de treinamento em Hermenêutica (interpretação bíblica), que ensinam como ir a fundo de cada passagem e entender o que ela significou para os primeiros leitores e, a partir disso, entender como pode ser aplicada a nós hoje.
Mas minha intenção não é oprimi-la, mas encorajá-la a se aprofundar na Palavra, para que suas orações sejam enriquecidas ao orar por seus filhos.
Nas palavras de Wayne Grudem: "O conhecimento da Bíblia é uma ajuda tremenda na oração ... a leitura regular e a memorização da Bíblia, cultivada por muitos anos de vida cristã, aumentará a profundidade, o poder e a sabedoria de nossas orações."
Nossas mentes precisam ser transformadas para amar o que Deus ama e clamar de acordo com Sua vontade. De acordo com Romanos 12.2, esta é a maneira de compreender quem é Deus e o que Ele deseja. E assim, as orações pelos nossos filhos, e também pelas nossas vidas, estarão alinhadas com os Seus propósitos, para verificar a Sua boa, agradável e perfeita vontade.
Jen Wilkin diz: "O coração não pode amar o que a mente não conhece." Esta é apenas a ponta do iceberg! Se você quiser aprender a estudar a Bíblia e se aprofundar nela, recomendo alguns livros que podem ajudá-la:
"Mulheres da Palavra", Por Jen Wilkin"Orando la Biblia" Por Donald S. Whitney
“Para entender a Bíblia” Por John Stott
(Lucila Chamorro /Blog Desborde Esperanza)
IMPORTANTE: Faça sua inscrição online para receber todas as informações necessárias, através do link: http://bit.ly/2HXPMQn
Não deixe nenhum espaço em branco. Caso não tenha como preencher um espaço, coloque ”xxxx”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário