Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

sexta-feira, 7 de junho de 2024

CRIANÇAS NÃO SÃO MINIADULTOS!


I
nfância, essa fase dourada das fantasias e fascinações, em descobertas do mundo novo para além do paraíso do útero materno, certamente não é o mundo adulto, e quem a vive não é um miniadulto.

A infância após o paraíso do útero materno

O ventre materno pode ser utilizado como uma excelente metáfora a respeito do que poderia ser um paraíso. Esse lugar aconchegante de cuidados plenos, onde nada falta e nada se precisa fazer para obter o suprimento das necessidades e desejos. Após a “expulsão” desse paraíso, se apresentam inúmeros desafios, que iniciam com a transição do paraíso para o mundo externo e em descobertas de que agora é preciso respirar e sugar para sobreviver. Nessa inserção ao mundo novo, apesar dos desafios, inicia-se uma das mais lindas e belas fases da vida, a infância. Essa fase dourada das fantasias e fascinações, em descobertas do mundo novo para além do paraíso do útero materno, certamente não é o mundo adulto, e quem a vive não é um miniadulto.

 Crianças não são miniadultos

Nem sempre a infância foi reconhecida. Somente após o advento da ciência, que passamos e entender que crianças não são miniadultos, mas se encontram num estágio evolutivo diferenciado de outros estágios da vida humana. A infância compõe, segundo a Organização Mundial da Saúde, a faixa etária dos zero aos dez/doze anos de idade. Nesse período etário as crianças passam por adaptações evolutivas específicas, que precisam ser reconhecidas como indispensáveis para um desenvolvimento humano satisfatório. O desenvolvimento infantil não ocorre por mero acaso, mas depende da sua interação com o meio, de acordo com sua faixa etária. O período etário da infância é um marco específico do ciclo vital familiar, no qual ocorre uma evolução dinâmica da família com a chegada dos filhos.

No primeiro ano e meio de vida

Nesse período, as crianças dependem dos pais para tudo, desde a alimentação, afeto e proteção, e por isso precisarão confiar inteiramente neles para a provisão de suas necessidades básicas. Se supridas satisfatoriamente, contribuirá para estabelecer uma relação de segurança, conforto e confiança também com outras pessoas. Esse período é o importante momento da inclusão e a família deve se reorganizar para essa tarefa. O casal deve assumir o papel parental, adaptando sua unidade conjugal para dar espaço aos filhos que chegam, ao mesmo tempo em que deve preservar o seu papel conjugal.

Após os dezoito meses até os três anos

Nesse período, as crianças dão um grande salto em seu desenvolvimento. Ocorre o desmame e aprende a andar, falar e ir ao banheiro. Com isso conquista alguma autonomia e ganha autoconfiança. Agora com algum domínio sobre o ambiente, segue rumo a toda exploração possível e com a aquisição da linguagem, mesmo precária, aumenta sua interação com o ambiente, comunicando-se verbalmente. Porém se for humilhado, desprezado, poderá não desenvolver boa autoestima e passar a duvidar da própria capacidade. A vida familiar com a presença desse explorador, em todo o seu tempo acordado, terá que se adaptar para cuidados especiais. As janelas precisarão de telas e os materiais de limpeza, os perfumes e os objetos cortantes não poderão ficar ao seu alcance. Ao mesmo tempo em que os membros familiares toleram algumas baguncinhas pela casa, algumas regras ajudarão a criança a se organizar e se sentir segura. Dessa forma também saberá se comportar quando estiver fora de casa e assim minimizar as experiências de vergonha que nessa fase são extremamente perniciosas. Os pais entrarão em contato com um mercado de brinquedos altamente estimulante e consumista, e será preciso aprender que a criança precisa mais do seu afeto e amor presencial do que de muitas coisas. Brincar de rolar no chão, por exemplo, pode ser muito divertido e mais significativo do que deixar a criança sozinha com um tablet ou celular na mão.

Dos três aos seis anos

 Nesse período, as crianças alcançam a expansão da linguagem e o controle dos movimentos corporais. Aumentam a sua curiosidade e passam a ter iniciativa em conhecer e experimentar o novo. Através do brincar conhecem e explicam o seu mundo. Começam a interagir mais intensamente com brincadeiras junto com outras crianças. Nessa interação surge a culpa que decorre dos conflitos, em que descobrem o seu desejo contraposto ao desejo do outro, e que a existência do não é também uma realidade nas interações sociais. Segundo teroria de Erick Erikson, a criança saudável aprende a imaginar, a brincar no mundo do faz-de-conta e da fantasia, a cooperar com os outros, a dar e receber ordens. Os pais devem estabelecer controle que permita espaço para avançar e ao mesmo tempo garanta segurança e autoridade parental. É tarefa dos pais estimularem seu filho a imaginar, aprender e cooperar em acordo com as regras estabelecidas para toda a família.

Dos seis até os doze anos

Dos seis anos em diante, as crianças adquirem noções básicas para a vida em sociedade, como relacionar-se em grupo de acordo com as regras sociais, brincar em grupo de forma organizada, seguindo regras, ir à escola, aprender matemática, leitura e estudos sociais. Vão desenvolvendo habilidades como ler, escrever, jogar, calcular, nadar e andar de bicicleta. A criança saudável gosta de conquistar novas habilidades e conhecimentos e de dominá-los. Para Erikson, pais e escolas que incentivam e estimulam, ajudam a evitar o fracasso pessoal e o sentimento de inferioridade.  A socialização que já vinha acontecendo em certa medida, nessa fase aumentará. Novamente os pais são os principais agentes nesse processo, em que a criança desenvolve o sentido de pertencimento juntamente com a separação. A criança aprende a se relacionar com grupos extrafamiliares, inserindo-se no meio que a rodeia e ao qual também pertence. Aos pais pertence a tarefa de avaliar se o meio é ou não seguro e assumir a responsabilidade de monitorar a socialização de seus filhos.

Reconhecendo a infância na contemporaneidade

Acompanhar as crianças na fase evolutiva denominada infância significa respeitar a evolução gradativa que cada fase do desenvolvimento humano exige. Caso contrário corremos o risco de retornar a percepção de que as crianças são miniadultos, conforme se tinha na Idade Média. Retornamos a essa percepção na contemporaneidade quando adultizamos nossas crianças. Para que as crianças possam dar conta de crescer e se desenvolver satisfatoriamente é necessário liberar as crianças das tarefas de adultos.

As tarefas de adultos

São tarefas específicas que devem ser assumidas pelos adultos da casa e não pelas crianças. Por exemplo, é dos adultos a tarefa de: (a) monitorar o clima emocional da casa, desenvolvendo uma fala assertiva – não violenta – e uma escuta empática; (b) monitorar as irritações, desenvolvendo autocontrole emocional; (c) instruir as regras, as rotinas e as dinâmicas familiares, como refeições, sono, passeios, direitos e deveres; (d) promover a educação para a vida, ajudando os filhos no desenvolvimento gradativo da independência e na aquisição da autonomia. Quando os adultos transferem essas tarefas para as crianças, a família sofre uma inversão nos papéis de seus membros e sobrecarrega as crianças com tarefas que não são suas, podendo prejudicar o seu desenvolvimento.

VAMOS DEIXAR NOSSAS CRIANÇAS VIVER A INFÂNCIA!

(Clarice Ebert/CPPC)

Psicóloga e terapeuta familiar no Instituto Phileo. Professora, palestrante e escritora. Autora do livro “Eduque seu filho, nisso há esperança”.

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?

www.momsinprayer.org
WhatsApp: + 55 21 99212-0548
@janeesthermspaularosa

(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)

IMPORTANTE: Faça sua inscrição online para receber todas as informações necessárias, através do link:

Não deixe nenhum espaço em branco. Caso não tenha como preencher um espaço, coloque ”xxxx”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário