"Querida filha, escute com atenção o que tenho para falar. O dia que esta doença se apoderar totalmente de mim e eu não for mais a mesma, tenha paciência e me compreenda...
Quando eu derrubar comida sobre minha roupa e esquecer como calçar meus sapatos, não perca sua paciência...
Lembre-se das horas que passei lhe ensinado essas mesmas coisas.
Quando eu ficar andando pela casa no meio da noite, não te irrites comigo, apenas me conduza de volta a minha cama para eu dormir...
Quantas vezes, durante noites e noites, eu conduzi em meus braços, para acalentar-te, e depois, com todo amor, colocava você no berço para dormir...
Se ao conversar com você repito as mesmas palavras e você já sabe o final da historia, não me interrompa e me escuta...
Quando era pequena tive que contar pra você mil vezes a mesma historia para que dormisse...
Quando fizer minhas necessidades em mim, não sinta vergonha nem fique brava, pois não posso controlar-me...
Pense em quantas vezes, quando você era pequena, te limpei e te ajudei quando você também não podia se controlar...
Não se sinta triste ao me ver assim. É possível que eu já não entenda suas palavras, mas sempre entenderei seus abraços, seus carinhos e seus beijos.
Te desejo o melhor para sua vida com todo o meu coração.
Sua mãe."
(Anonimo/adaptado)
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