Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO - BRASIL - MÊS DE DEZEMBRO DE 2023

 É maravilhoso fazer parte do Ministério Moms In Prayer International / Mães Unidas em Oração Internacional e conhecer o extraordinário Programa de Oração Mundial em PGOs - Pequenos Grupos de Oração, que Deus deu a uma mãe: Fern Nichols, em 1984, no Canadá, e que já está em mais de 160 países...

No inicio o nome era Moms In Touch / Mães em Contato, e, em 2012 foi mudado. A Visão, Missão e Propósitos continuam os mesmos: Orar pelos filhos e escolas. 

Mães Unidas em Oração Internacional impacta filhos e escolas em todo o mundo para Cristo através das orações das mães. Um Ministério que durante anos tem sido referência na vida de milhões de mães ao redor do mundo!

Louvamos a Deus por mais um mês de oração pela vida de nossos filhos e escolas...

Agradecemos a vocês Mães Unidas em Oração que enviam seus pedidos e, através deles podemos elaborar o Calendário Nacional de Oração que tem norteado cada mãe no seu grupo e seu momento "A Sós com Deus"!

No Momento "A SÓS COM DEUS", a Mãe Unida em Oração escolhe a hora mais apropriada, diariamente, e ora de 3 a 7 minutos por um dos filhos (biológico/coração ou espiritual), pela escola e pelo pedido do dia que está no Calendário Nacional de Oração, enviado para todas as Mães que pertencem ao Ministério, em PDF. O Calendário não substitui o encontro semanal de 1 hora dos PGOs - Grupos de Mães Unidas em Oração.

Se a mãe pertence ao Ministério Internacional e não recebeu o seu Calendário Nacional de Oração é só nos enviar um e-mail: contato@maesunidasemoracao.org ou entrar em contato pelo nosso whatsApp.

Mãe Unida em Oração Internacional é apenas instrumento nas mãos de Deus. Quem é digno de toda honra e de toda Glória é o Senhor Jesus Cristo! É Ele quem guerreia "com" e "através" de nós! (Efésios 6: 10-20).

Somos apenas servas!

Lembre-se que Mães Unidas em Oração Internacional é um Ministério de mãe com mãe.

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora.
Você já orou pelo seu filho hoje?

www.momsinprayer.org
www.maesunidasemoracao.org
WhatsApp: + 55 21 99212-0548

(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

IMPORTANTE: Para fazer parte do Ministério e receber todas as informações, é só fazer sua inscrição online em nosso link:http://www.maesunidasemoracao.org/Grupos...


ORANDO POR SEUS FILHOS - UMA ARMA PODEROSA

 

Deus nos deu filhos e colocou-os sob a nossa responsabilidade e autoridade espiritual. Não é fácil cuidar desses filhos, muitos dias são bem difíceis, mas para os pais justos não existem palavras que expressem a gratidão e o amor que sentem por essa dádiva e oportunidade.

Porém, Ele não nos deixou sós. Para nos ajudar nessa responsabilidade, deu-nos também a obrigação e o privilégio de orar a Ele em favor deles.

“Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias; derrama o teu coração como águas diante da presença do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.” (Lamentações 2:19)

Assim como existem pais que se alegram e são gratos por seus filhos, há também aqueles que sofrem e choram por aqueles filhos que estão em caminhos de trevas ou fizeram escolhas erradas, que não aceitam a orientação e conselhos dos pais, que não se relacionam bem com eles, que estão confusos e perdidos, que estão doentes.

Tenho duas lindas filhas, sei quantas são as preocupações dos pais por seus filhos, razão ou motivo para orar não faltam. Não existe fórmula mágica, mas sei também que a oração é uma arma poderosa e devemos fazer uso dela sempre.

Os pais que oram por seus filhos, edificarão a fé e o caráter na próxima geração, uma oração por vez. Ela é uma âncora, uma fonte de força e orientação tanto para os pais na direção e orientação dos filhos quanto aos filhos, para aceitar a ajuda dos pais, obedecer-lhes, buscar orientação de Deus e ter uma vida mais plena e feliz. Assim tem sido na minha vida.

A cada dia precisamos ficar atentos a todos os aspectos para que os nossos filhos não sejam destruídos, mas que sejam abençoados. Precisamos amar, compreender, ensinar e educar nossos filhos o melhor que pudermos, para isso precisamos de orientação, por isso devemos orar.

1. Por sua proteção

Para que o Senhor guarde a mente e o coração dos filhos da influência dos amigos, da mídia, dos males e perigos do mundo. Que os guarde e os preserve em seus caminhos, no trabalho e estudo, em suas atividades e afazeres diários. Que sejam protegidos daqueles que querem seu mal. Que os guie no namoro e nos seus relacionamentos.

“Eu porém vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e perseguem;” (Mateus 6:44)

2. Por seu bem-estar espiritual

Que tenham um coração íntegro, obediente e a fé para aprender e guardar os mandamentos de Deus, fazendo tudo para edificar um testemunho firme dos bons ensinamentos encontrados nas escrituras e torná-los parte de sua vida, para permanecerem firmes nos caminhos de Deus fazendo o bem, amando, ajudando e servindo a todos ao seu redor.

“E a (…), meu filho, dá um coração perfeito, para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos, e os teus estatutos; e para fazer tudo, (…).” (1 Crônicas 29: 19)

3. Pela santificação

Que cresçam de graça em graça, confiem no Senhor e sejam purificados e limpos do pecado e de tudo o que for errado e mal. Que tenham um coração livre de más intenções, vençam as tentações e dificuldades deste mundo, que tenham inspiração, luz e discernimento para escolher e agir corretamente em tudo, e para mudar quando for preciso.

“(…), chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.” (Jó 1:5)

4. Quando estiverem doentes

Que sejam protegidos ou curados dos vícios, dos problemas e males que os aflige, das doenças que os enfraquecem e destroem, que sejam fortalecidos e tenham inteligência e vigor para que vivam mais plenamente e cumpram tudo o que lhes for requerido.

 “E insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.” (Marcos 5:23)

5. Sempre

Que vençam todos os desafios e dificuldades que a vida lhes impor e saiam vitoriosos. Que as suas decisões sejam no Senhor, que tenham sucesso em tudo o que fizerem para abençoar as pessoas, que suas necessidades sejam supridas, que alcancem sucesso no estudo e trabalho, que confiem no Senhor e o busquem sempre em tudo o que tiverem de fazer.

“Orai sem cessar.” (I Tessalonicenses 5:17)

Será que nossos filhos sentem a força das nossas orações ao Pai por suas necessidades e anseios específicos? Se nossos filhos, a quem amamos e servimos, não ouvem ou não sentem a influência santificadora de nossas sinceras orações em favor deles, precisamos mudar.

A oração por nossos filhos se torna mais significativa quando expressamos gratidão, temos a real intenção de fazer a vontade de Deus e um coração sincero. Deus ouve e responde a toda oração sincera, a resposta é real, e nossos filhos precisam disso.

A educação que damos aos filhos é fundamental, “Instrui o menino no caminho que deve andar”. É dos pais a responsabilidade de ensinar os filhos a orar, a buscar mais orientação para sua vida. Ensinar pelo exemplo através das orações no lar.

Só assim veremos o Senhor honrando a Sua palavra: “Quando velhos não se desviarão (…)”.

Não precisamos estar só ao orientar e cuidar de nossos filhos. A oração abrirá as portas que precisam, removerá as barreiras de suas vidas, aliviará as pressões, trará orientação, paz e consolo nas épocas de estresse e dificuldades.

Ore por seus filhos. Agindo segundo a orientação do Senhor, certamente eles estarão bem e protegidos.

“Clama a Mim, e responder-te-ei, anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” (Jeremias 33:3)

(Sonia Penha/ família.com.br)

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(Coeditora do Blog: Sirlei Mendonça Campos)


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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

ORANDO PELAS CRIANÇAS E AJUDANDO ENFRENTRAR SEUS PROBLEMAS

As crianças no mundo de hoje enfrentam pressões incríveis. Algumas lutam com enfermidades ou deficiências. Muitas sofrem em situações domésticas difíceis. Todas são bombardeadas com tentações. Se tiverem de “ter motivo de toda alegria o passar por várias provações”. (Tiago 1:2), elas precisam de adultos piedosos para leva-las a Cristo ensiná-las sobre o amor fiel de Deus. O Senhor prometeu usar os problemas na vida delas para torna-las “perfeitas (completas, amadurecidas)”(Tiago 1:4).

Se você quiser que as crianças descubram a alegria da vida cristã vitoriosa, precisa ajuda-las a lidar com os problemas que as defrontam. Fique alerta para as coisas difíceis que as crianças estão encontrando. Mantenha-se informado sobre esses assuntos. Tome tempo para ouvir, procure respostas bíblicas (2 Tim. 2:15) para ensinar às crianças o que a Palavra de Deus diz sobre como ter sucesso ao lidar com os problemas.

Modele reações piedosas às provações e tentações (I Cor. 11:1). Ore pelas crianças. Peça a Deus que as proteja e use as dificuldades em suas vidas para ajuda-las a conhecê-lo melhor (I Sam. 12:23-24).

Ofereça às crianças ajuda bíblica para lidar com alguns problemas comuns

O ideal é o ensino preventivo – apresente as crianças a Cristo, o Salvador e ensine verdades bíblicas que irão ajudá-las a identificar o perigo e evitar armadilhas (2 Tim. 3:14-17).

Estimule as crianças a pensarem biblicamente. Faça perguntas como: “O que é certo?” “O que você acha que Deus quer que você faça?”

Um estudo das passagens listadas abaixo pode preparar você para ensinar as crianças como lidar com os problemas que estão enfrentando:

1.PROBLEMA: Padrões transitórios da sociedade quanto ao que é certo ou errado.


ESCRITURAS IMPORTANTES: Ex 20:1:17; Mt 22:36-40; Mc 10:19; Fp 2:12-13.

2.PROBLEMA: Problemas em casa


ESCRITURAS IMPORTANTES: Gl 6:2; Ef 4:25-32; Ef 6:1-4; Cl 3:18-20,23; 1 Pd 3:8-9; 1 Pd 4:8.

3.PROBLEMA: Falta de respeito pela autoridade


ESCRITURAS IMPORTANTES: Ex 20:12; Lc 2:51; Rm 13:1-5; Ef 6:1,2,5 e 6; Cl 3:22; 1 Pd 2:14-18; 1Pd 5:5.

4.PROBLEMA: Pressão para sobressair, pressão dos amigos, pressão para corresponder à “imagem” de beleza ou masculinidade da sociedade


ESCRITURAS IMPORTANTES: Pv 3:5-6; Mt 6:19-33; Cl 3:23-24; Sl 1:1-6; 1 Tm 5:22; Pv 31:30; Dn 1:8; Rm 12:1-2; 1 Tm 4:12; 1 Pd 3:4; 1 Jo 2:15-16.

5. PROBLEMA: Atitude egoísta: “eu primeiro”

ESCRITURAS IMPORTANTES: Mc 10:42-44; Fp 2:3-4.

6.PROBLEMA: Ocultismo – horóscopo, leitura da sorte, médiuns ou canalização, feitiçaria, adoração de Satanás etc.

ESCRITURAS IMPORTANTES: Lv 19:31; Lv 20:6; Dt 18:10-12; 1 Pd 5:8-9; 1 Jo 4:3-4; Ap 21:8.

7.PROBLEMA: Drogas, álcool e outras substâncias que viciam

ESCRITURAS IMPORTANTES: Dn 1:8; 1 Co 3:16-17; 1 Co 6:12,19,20; 1 Co 9:27; 1 Co 10:13; 1 Pd 2:11.

8.PROBLEMA: Sexo fora do casamento

ESCRITURAS IMPORTANTES: 1 Co 6:13, 18-20; 1 Co 10:13.

9. PROBLEMA: Pornografia

ESCRITURAS IMPORTANTES: Jr 17:9-10; Mt 18:9; Gl 5:19-21; Fp 4:8.

10.PROBLEMA: Amor pelos bens materiais

ESCRITURAS IMPORTANTES: Mt 6:19-33; 1 Tm 6:6-12,17; Hb 13:5.

11.PROBLEMA: Músicas com mensagens perniciosas

ESCRITURAS IMPORTANTES: Ouvir coisas sadias Fp 4:8; cantar coisas sadias Sal 19:14; Sl 39:1; Sl 40:3; Ef 5:19.

12.PROBLEMA: Evolução

ESCRITURAS IMPORTANTES: Gn 1:1, 27; Gn 2:7; Is 40:21-27; Is 45:12; Jr 32:17; Mt 19:4; Hb 11:3.

13.PROBLEMA: Zombaria

ESCRITURAS IMPORTANTES: Mt 5:11-12; 2 Tm 3:12; 1 Pd 2:21; 1 Pd 3:12-17.

(Problemas enfrentados pelas crianças/Bíblia APEC)

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sexta-feira, 24 de novembro de 2023

COMO NOSSAS FERIDAS PODEM CURAR OUTRAS MÃES!


Como as nossas feridas são importantes! De uma ferida pode brotar a vida e surgir a esperança. Sim, Deus quer usar nossas experiências negativas para curar outras mães!

Podemos pensar que Deus só admira nossas qualidades e aproveita somente o que fazemos de bom, mas é difícil entender que Deus possa querer usar nossas limitações, nossas fraquezas e aquela ferida que tanto queremos esquecer, para levar esperança às outras mães. Nosso Deus é bom e misericordioso!

A verdade é que sem essas fraquezas, Deus não pode levar vida a outras mães, pois são elas que nos tornam humildes, misericordiosas e nos fazem entender a dor de cada uma.

Por isso, não deixe que as marcas dolorosas do seu passado fechem seu coração para Deus. Pelo contrário, use-as como ponto de partida para algo bom, pois muitas mães estão à sua espera, e ninguém melhor do que você para ajudá-las! Você e o canal que Deus deseja usar para curar outras mães....

Ore e Deus fará de você um instrumento singular, intransferível para dar suporte as demais mães.

Não pense que para fazer parte de Mães Unidas em Oração é preciso ser capacitada, talentosa, sem falhas e defeitos...

Muito pelo contrário...

(Jane Esther de Paula Rosa)
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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

SETE DICAS PARA EDUCAR CRIANÇAS CONTRA O RACISMO

 


A cena aconteceu há algumas décadas em um evento evangelístico para crianças. Após o estudo que associava o evangelho a algumas cores, duas crianças entre cinco e seis anos estavam brincando quando, de repente, a menina branca disse para a colega negra: você tem a cor do pecado e eu tenho a cor do céu. A preocupação e o espanto tomou conta dos conselheiros ali presentes. A menina branca, filha de um dos líderes, era conhecida de toda equipe e sempre demonstrava bondade, simpatia e cordialidade para com todos, sem distinção. A menina negra mudou o semblante, seu rosto demonstrava tristeza e também confusão diante daquela afirmação. A menina branca não entendeu a mudança do semblante da colega e a expressão nos rostos dos conselheiros.

Eu fui conversar com a menina negra e minha amiga, com a menina loira, separadamente. A primeira coisa que fizemos foi ouvir as crianças para saber o que estava em suas mentes e corações. Em seguida, pontuamos (1) como aquela frase podia ser interpretada; (2) qual o significado de sermos imagem e semelhança de Deus; (3) como podemos nos relacionar da forma como agrada a Deus. Apesar de serem temas complexos, tratamos com simplicidade e clareza. E quando conversamos com as duas meninas juntas, a situação foi totalmente esclarecida. Pela graça de Deus, aquela intervenção foi bem-sucedida.

Esse acontecimento teve um forte impacto no meu ministério e, futuramente, na criação das minhas filhas. Atitudes intencionais precisam ser feitas em nosso lar e em nossa igreja para que as crianças desenvolvam a empatia, sejam justas no falar e no agir e tratem o próximo com dignidade e respeito sem distinção. Mas atenção, essas atitudes devem ser buscadas não como fruto de uma boa educação, mas como consequência de um coração transformado pelo Senhor Jesus, sob a direção do seu Espírito.

Compartilho com você alguns princípios e dicas que podem nos ajudar nessa caminhada.

Criados à imagem e semelhança de Deus


Ressalte a grandeza e o poder de Deus como o criador e o soberano de tudo o que existe. Leia Salmos 104.24. Leve seu filho a pensar na variedade da criação com todas as cores, tamanhos, sons, texturas... Mostre que ele fez as pessoas também com grande variedade. Destaque as diferenças entre os seres humanos. Reforce que Deus nos fez de modo especial, totalmente diferente de toda sua criação. Ele nos fez para vivermos sempre perto dele e nos deu a capacidade de amar, admirar, adorar, pensar, sentir... Pegue um espelho e aponte para uma luz. Mostre que, assim como o espelho reflete a luz, nós fomos criados para refletir o próprio Deus.

Afastados de Deus

Mostre que a entrada do pecado estragou esse relacionamento. Exemplifique essa verdade voltando o espelho para si mesmo e depois para a criança, para que ela veja o próprio reflexo.

Em vez de refletirmos o Senhor Deus, nós nos tornamos pessoas muito preocupadas conosco mesmas. Queremos atenção, queremos que as pessoas nos vejam, nos admirem e temos a tendência de achar que podemos ser melhores que os outros de um jeito ou de outro. E assim, vem o orgulho, a inveja e o medo. Queremos ser os melhores, queremos ter o que o outro tem e sentimos medo de que ninguém ligue para nós.

Um novo relacionamento

Mas por causa de Jesus, que recebeu o castigo pelo nosso pecado, inclusive o pecado do nosso orgulho, inveja e medo, somos transformados e podemos viver da forma como agrada a Deus, porque o Espírito Santo vem morar dentro de nós. “Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos.” (Cl 3.11).

Comente o significado dessas palavras e reforce que na vida com Cristo, temos que remover todas as barreiras que podem nos afastar (Gl 26-27).

Esta é a nossa base. Sem a compreensão de quem somos em Cristo, não temos como tratar do racismo. Um coração rendido ao Senhor e uma mente focada nos seus ensinos, terá pouco espaço para construir barreiras. Mas ainda assim, temos muito o que fazer para extirpar esse mal e lidar com seus malefícios. Veja algumas ações.

ANTES DE FALAR COM SEU FILHO


1. Informe-se sobre o racismo


(Dica: O perigo da história única)

Reflita sobre a série de privilégios que existe para as pessoas brancas, isso é real. Pense na padronização de uma estética europeia que é imposta desde a infância e que não representa a maioria das crianças do nosso país. Observe a falta de representatividade da criança negra na literatura, na mídia, nas artes, etc. Como isso afeta a criança e sua família?

Faça uma autoavaliação e verifique se o racismo está internalizado em você de alguma forma.

NO DIA A DIA COM SEU FILHO:


2. Trate as pessoas igualmente

Demonstre respeito por todas as pessoas, independentemente de qualquer diferença social, política, religiosa, étnico-racial, gênero, etc. Não tolere qualquer tipo de preconceito.

3. Nomeie corretamente as pessoas e atos

Não tente arranjar outros nomes para dizer que uma pessoa é negra. Não é moreninho, cor de chocolate, ou algo do tipo, é a cor normal e não tem nada de desonroso nisso.

Se presenciar ou ver na TV um ato de discriminação, não tente pôr panos quentes ou desvalorizá-lo, a palavra para esse comportamento cruel, pecaminoso e criminoso é racismo. Em alguns momentos ele pode vir velado em forma de brincadeira “inocente”, mas não deixa de ser racismo. Logo, é preciso tomar consciência desse ato, promover o arrependimento e mudança.

4. Repense nos brinquedos e decoração

Inclua bonecos e bonecas de diferentes etnias no lazer do seu filho. Coloque figuras no quarto de crianças de diferentes etnias e situações sociais. Escreva versículos que enfatizem que somos um em Cristo. Pesquise sobre brincadeiras comuns em outros países e brinque com seu filho.

5. Conviva intencionalmente com pessoas diferentes da sua condição social e cor de pele

É importante que, apesar das diferenças, seja um convívio entre iguais, ou seja, livre de condescendência ou imposições.

6. Desenvolva a empatia e amor

Leve a criança a sempre perguntar a si mesma: como eu me sentiria no lugar dele/a? Se um colega me excluir? Se me xingarem? Se falarem mal do meu cabelo, ou da minha cor ou da minha roupa? Como eu me sentiria?

Deixe claro que os cristãos são reconhecidos pelo amor: "Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros." (Jo 13.34-34)

NUMA CONVERSA DIRETA COM SEU FILHO:

7. Seja claro e direto

- Se o seu filho perguntar sobre o motivo de alguns maltratam pessoas negras, fale que se trata de um comportamento inaceitável chamado racismo, quando uma pessoa se acha superior a outra. Comente sobre a Criação, Queda e Redenção relatados no início.

- Se o seu filho for a vítima, leve-o a compreender o seu valor como filho, mas principalmente como filho de Deus, que o planejou em cada detalhe e tem planos para sua vida. Essa é a verdade! (Sl 139.13-16; Jr 29.11 e Ml 3.16-17). Trabalhe a prática do perdão e a segurança no amor de Deus.

- Se o seu filho for o agressor, entenda o que ele realmente quis dizer. Taxá-lo como racista será improdutivo e maléfico. Na história que contei no início, a menina branca não tinha compreensão, até aquele momento, que suas palavras feriram a colega. Porém, mesmo sem a intenção é necessário entender o erro e desculpar-se. Quando for um ato intencional, é necessário saber o motivo que o levou a fazer isso, mostrar como é incompatível com a nova vida em Jesus, leva-lo ao arrependimento e reparo do dano causado, além de medidas disciplinares.

Em Cristo, é possível ter um lar cujo amor de Deus é visto e vivenciado por todos em favor de todos sem qualquer distinção.

(Márcia Barbutti Barreto/ Ultimato)

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segunda-feira, 20 de novembro de 2023

EU SÓ QUERO UMA RESPOSTA RÁPIDA PARA A ORAÇÃO


Quando nossos filhos estão enfrentando circunstâncias difíceis, é difícil vê-los passar por isso. Também é difícil para nós como mães. Queremos uma resposta rápida à oração, uma solução rápida, para que nosso filho não tenha que sofrer!

Mas enquanto esperamos pela resposta, Deus tem algo incrível nos esperando! Ele projetou nossos filhos para uma vocação e um destino incríveis. E mesmo nas provações mais difíceis, Deus está agindo da melhor maneira possível! Ao orarmos Sua palavra sobre nossos filhos, estamos orando Sua vontade. O que quer que eles estejam enfrentando agora acabará desaparecendo, mas a Palavra de Deus não desaparecerá. A perspectiva de Deus é por toda a eternidade. Nossa perspectiva está no momento. Ao orarmos, Deus abre nossos olhos para Sua sabedoria que está se revelando nas circunstâncias. Aumenta nossa fé!

Espere no Senhor; seja forte, tenha ânimo e espere no Senhor. Salmo 27:14 NIV

Deus está preparando você para algo maravilhoso. Ele está trabalhando em sua vida. Mesmo que você não esteja vendo o que deseja de Deus, apegue-se à Palavra de Deus. Mesmo quando sentimos que estamos no deserto, Deus está usando esse tempo para um propósito grande e glorioso. Não desista em Seu tempo de espera.

À medida que nossos filhos passam por momentos difíceis e se apegam a Ele, eles terão o poder de saber que seu Deus é fiel, que Ele nunca os abandona nem os abandona, que seu Deus caminha com eles e que Ele é seu melhor amigo, sua fortaleza, seu refúgio, libertador e muito mais.

Quando eu era uma jovem mãe e crente em Cristo, também precisava entender isso. Foi então que Deus me levou ao meu primeiro grupo de mães em oração. Eu sabia que havia encontrado algo especial. Eu nunca tinha orado em voz alta, então, quando entrei em minha primeira reunião de Mães em oração, eu escutei. Apenas escutei. Por várias semanas, orei em meu coração, mas não disse uma palavra.

Ainda assim, eu não conseguia parar de ir, e finalmente o Espírito Santo me deu coragem para falar Sua Palavra, orar Sua verdade por meu filho. Que experiência incrível, orar por meu filho e ouvir outras mães orarem por ele.
Deus estava me ensinando a orar com ousadia pelas crianças e pelas escolas.

Como mães, Satanás gostaria que fôssemos sozinhas em nossos medos e preocupações, mas Deus nos criou para ter comunhão e estarmos juntos. Em um grupo de Mães em oração, há tantas coisas acontecendo que fortalecem e edificam nossa fé. Essa outra mãe tem um dom do Espírito Santo para o seu filho. Quando ela ora por seu filho, é como um presente do céu que encoraja seu coração. Cada vez que oramos, colocando o nome de nosso filho na Palavra de Deus, isso cumpre Seu propósito para sua vida e afeta outras pessoas ao seu redor. 

Nos primeiros anos liderando um grupo de Mães em oração, as respostas de Deus à oração fluíram como uma inundação; nosso grupo testemunhou milagres dramáticos. Deus curou filhos de doenças graves. Vimos mudanças nas atitudes e comportamentos das crianças. Oramos para que todas as crianças ouvissem as boas novas - e Ele trouxe um Clube das Boas Notícias para o nosso campus. Vários professores em nossa escola primária aceitaram a Cristo como Salvador! E os professores começaram a orar juntos!

Eu fiz parte de algo tão notável. Realmente indescritível. E eu queria que outras mães soubessem sobre essa grande vocação em suas vidas. A vontade de Deus. Sua esperança. Sem mencionar o sentimento de irmandade e o vínculo que as mães experimentam quando se reúnem para orar por seus filhos.

Eu queria que eles soubessem, quando os tempos estão difíceis e eles estão nos vales mais profundos, a beleza de ter um grupo de Mães em oração como eu tive.
Mulheres que estavam lá comigo, se unindo a mim, carregando meu filho para Jesus - uma irmandade piedosa se reunindo ao meu redor. Mães armadas e prontas com orações bíblicas por nossos filhos quando mais precisarmos.
Mães orando com ousadia na força do Senhor.

Aprendi que Deus quer fazer algo maior do que podemos imaginar. Portanto, podemos orar com segurança - Senhor, Tua vontade, Teu caminho, Teu tempo.
Agora, como presidente do Moms in Prayer International, grupos estão orando em 161 países. Essas mulheres brilham por Jesus e são uma inspiração para todos nós continuarmos orando por nossos filhos. 

Veja o que Deus fez:
As mães que testemunharam seus filhos deixam de ter dificuldades na escola e se destacam e recebem prêmios acadêmicos.

Enquanto uma mãe orava continuamente, sua filha tímida que tinha medo de falar com outras pessoas seria a rainha do baile da escola, brilhando fortemente para Cristo.
Uma mãe perseverou em oração por seu filho descrente que, anos depois, se tornou pastor.
Mães que oraram por seus filhos que agora estão testemunhando a muitos a verdade do evangelho.
A mãe de uma criança que sofria de pensamentos suicidas continuou orando em seu grupo, e essa criança se tornou uma aluna cheia de alegria, abençoando sua professora com sua alegria.
E muito mais respostas às orações de todo o mundo.

Este é o Deus para quem oramos!

Deus nos tornará ousadas com força em nossa alma ao clamarmos por Ele. E nos levantaremos e impactaremos uma geração para Cristo.

Deus pode fazer todas as coisas. Ele pode transformar cada criança. Cada escola pode receber oração. E você, mãe, pode ser transformada no processo.

(Sally Burke/Blog Moms in prayer international)


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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

AUTISMO: UM DIÁLOGO NECESSÁRIO

 


ORAÇÃO DAS CRIANÇAS AUTISTA

"Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar.

Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente é lenta.

Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.

Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.

Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.

Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus

pensamentos.

Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.

Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora não o possa expressar.

Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como

sou, e não como eles gostariam que eu fosse."


Autismo: um diálogo necessário na igreja


Nos últimos anos, há um número crescente de crianças e adolescentes diagnosticados com autismo. O transtorno do espectro autista é uma síndrome comportamental, reconhecida como uma Disfunção Global do Desenvolvimento, que se manifesta já nos primeiros anos de vida, causada por diferentes influências genéticas, neurológicas e ambientais, e que altera essencialmente o comportamento, a comunicação e, consequentemente, as interações sociais das crianças. O termo autismo deriva do grego “autos”, que significa “voltar-se para si mesmo”. O psiquiatra austríaco Eugen Bleuler foi o primeiro a utilizar o termo, em 1911, quando analisava crianças com comportamentos atípicos.

Apesar de o autismo ter um número significativo de incidência, foi apenas em 1993 que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). A demora na inclusão do autismo nesta lista se deve aos mistérios que ainda envolvem a questão. Atualmente, o diagnóstico continua sendo impreciso e nem mesmo um exame genético é capaz de assegurar com precisão a presença da síndrome. Dessa forma, como ainda não se podem afirmar geneticamente as causas do autismo, o diagnóstico se dá através da observação sistemática do paciente que geralmente apresenta sintomas como dificuldade de comunicação e de interação social, irritabilidade, além de comportamento repetitivo, obsessivo e ecolalia.

Como existe uma série de graus de autismo, a intensidade dos sintomas pode variar. Nesse sentido, cada pessoa é única. A criança no extremo do espectro tem seu comportamento bastante comprometido, enquanto aquela de grau leve pode ser brilhante, com diversas habilidades em diferentes áreas do conhecimento. Algumas crianças não falam e nem se comunicam, já outras se sobressaem em questões intelectuais. Sabe-se, no entanto, que uma criança pode evoluir no seu quadro se diagnosticada cedo e se submetida a tratamento adequado. O diagnóstico e tratamento precoces, a partir de um ano e meio de idade, são os ideais a serem alcançados em termos terapêuticos.

Famílias esgotadas e desestruturadas:

As crianças com autismo e outros transtornos de desenvolvimento já são uma realidade nas comunidades cristãs, seja com presença nos cultos ou nos espaços de espiritualidade infantil e adolescente. Seus pais e mães chegam à igreja, na maioria dos casos, apresentando um quadro preocupante, de stress, de crises pessoais e conjugais e de sintomas depressivos.

Ora, as famílias de crianças com autismo enfrentam, a bem dizer, dois grandes desafios:

1 - o de buscar um diagnóstico para o comportamento atípico do filho ou da filha, que só é concedido depois da criança ser analisada por inúmeros profissionais da área da saúde. Ela, então, é submetida a exames de sangue, neurológicos e genéticos. Muitos destes exames colocam as famílias em longas filas de espera, experimentadas como tempos angustiantes, já que elas anseiam por respostas. É um exaustivo trabalho investigativo para alcançar um diagnóstico não definitivo, na maioria das vezes, mas orientador para os futuros caminhos terapêuticos a serem adotados.

2 - uma vez passado esse processo, a criança e a sua família enfrentam uma segunda fase, não menos cansativa: a busca pelo tratamento. As dificuldades residem, sobretudo, na falta de profissionais preparados para lidar com o transtorno, especialmente quando buscam na rede pública, ou mesmo pela dificuldade de encontrar profissionais de determinadas áreas no Sistema único de Saúde (SUS). Além disso, muitas possibilidades terapêuticas não estão acessíveis no Brasil.

Não raro, as famílias esgotam seus recursos financeiros com profissionais que atendem apenas de forma particular; às vezes, as consultas e os tratamentos exigem longos deslocamentos entre cidades e inúmeras horas de cuidado, de estímulo e atenção em atividades dadas como “tema de casa”. E em muitos casos, um dos cônjuges ainda opta por sair do seu trabalho, abrir mão da carreira profissional para atender às necessidades do seu filho ou filha. Uma realidade de muitas renúncias, só suportadas com uma boa dose de amor. A consequência de tantos esforços já se conhece: esgotamento mental, emocional e físico, tanto nas famílias que cuidam de pessoas com deficiência, como também nas crianças que são submetidas a intensas e numerosas terapias.

Esse processo agrava-se pela forma como a sociedade trata a questão. Uma sociedade que valoriza a vida humana por aquilo que ela é capaz de produzir socialmente (culturalmente e economicamente), que institui padrões de beleza, de comportamento e valoriza a pessoa pelo que ela tem, impõem difíceis desafios aos pais e às mães. O sentimento que permanece, para muitos deles, é o de se sentirem “incapazes” diante do desafio que lhes foi posto. Assim, mesmo os menores sinais de evolução no tratamento terapêutico já servem para alimentar a esperança, vibra-se com as pequenas conquistas, com cada fase transposta, são como injeções de ânimo para continuarem investindo na educação e no cuidado de seus filhos, sonhando com sua inserção numa sociedade que pouco soube acolher.

Para outros pais e mães, no entanto, nos casos muito graves, sentem-se exercendo o próprio trabalho de Sísifo, mito que em contextos pós-modernos, é empregado para significar qualquer tarefa que envolva esforços longos, repetitivos, mas fadados ao fracasso - algo como um infinito ciclo de esforços que, além de não levarem a nada proveitoso quando pensados em termos de produtividade social, também são desprovidos de quaisquer opções de desistência ou de recusa em fazê-lo. E o fazem, não desistem, impulsionados não só por um senso de dever, mas principalmente, pelo amor paterno e materno, a única força capaz de motivá-los a continuarem, a lutarem, a persistirem.

Além disso, já são conhecidas as constantes lutas desses pais e mães por políticas públicas de amparo às crianças com autismo e suas famílias; as tentativas de articulação desses pais e mães em movimentos que visam combater o preconceito e levar informações à sociedade. Casos de exclusão do sistema escolar, em restaurantes, lojas e aviões são lugares comuns. A velha história ‘Ninguém veio à festa de aniversário do meu filho’ são queixas repetidas nos círculos de autismo. E, se você conhecer pais e mães de crianças com autismo, vai saber que a exclusão dessas crianças em diversos ambientes públicos ou mesmo em atividades extracurriculares de algumas escolas acontece regularmente. Ou seja, crianças com autismo são excluídas sistematicamente de suas comunidades. Mas isso tem um custo. A consequência é que muitas famílias não conseguem adaptar-se ao recebimento de um filho ou de uma filha com algum tipo de deficiência, nem redefinir seus papéis dentro da estrutura familiar, a fim de se ajustarem a um novo estilo de vida. Divórcios, depressão e desamparo marcam a realidade da vida delas. E são estas famílias, “quebradas” pela cansativa e injusta luta na vida e pela vida que estão chegando às nossas comunidades.

Jesus acolhe e visita. A igreja acolhe e visita:

A partir deste panorama, a igreja, seguindo o Ministério de Jesus (Jo 4) que recebeu e cuidou da vida humana (Lc 5, 7, 9, 10...), pode assumir um importante papel de acolhida e de cuidado. Ora, famílias que têm um filho ou uma filha com autismo, ou qualquer outro tipo de deficiência, além de experimentarem o preconceito e a rejeição como vimos, estão extenuadas das maratonas em busca de diagnóstico e de tratamento. Por isso, elas anseiam por espaços de acolhida, aceitação e vivência da espiritualidade. Os princípios bíblicos do cristianismo (Jo 13. 31-35) desafiam a Igreja a acolher estas famílias, a cuidar de suas “feridas” (Lc 10. 25-37), a ajudá-las a superar as experiências de preconceitos e a colocá-las em relação com o Deus da vida. Trata-se de uma questão cristã, já que somos chamados e chamadas a valorizar o ser humano, qualquer que seja a sua condição, pelo simples fato dela ter sido criada por Deus (Gn 1), por ser filho, filha do grande Pai (Lc 15), e não por sua aparência, pelos seus aspectos comportamentais ou pelo que ele será capaz de produzir.

E a Igreja pode ser acolhedora com gestos muito simples: ela pode se aproximar destas famílias e de seus filhos e suas filhas e os tratar com dignidade; ela pode recebê-los bem em seus templos, propiciando, especialmente às pessoas com deficiência, condições de mobilidade nos seus espaços físicos; pode instrumentalizar as lideranças que exercem trabalhos com crianças e adolescentes sobre o autismo; pode oferecer espaços e momentos de espiritualidade e educação religiosa; pode criar redes de apoio para que as famílias possam trocar experiências e se ajudarem mutuamente; ela pode recebê-los, não com um olhar condenatório, mas de misericórdia, buscando ouvir suas necessidades.

Da mesma forma, com os devidos cuidados, nada impede que as crianças com autismo participem das atividades desenvolvidas pela comunidade. Indubitavelmente, trabalhar com essas crianças é um desafio, assim como é trabalhar com qualquer criança, porque todas elas trazem repertórios diferentes e têm modos distintos de aprendizagem. Aliás, as evidências mostram que interações significativas com colegas de desenvolvimento típico, oferecem às crianças atípicas, benefícios sociais e intelectuais importantes, ao mesmo tempo em que estes também se beneficiam desta interação, aprendendo a conviver e a respeitar as diferenças.

Neste sentido, é importante uma conversa franca com os familiares, estabelecer um canal de comunicação, que fique sempre aberto, no intuito de melhor compreender o papel da comunidade em relação à família e à criança. A Igreja pode ser muito cuidadora quando pensa nestas questões. Exemplifico com uma experiência real:

João, menino de quatro anos, membro de uma comunidade luterana e filho de pai e mãe que exercem liderança na comunidade, recebeu o diagnóstico de autismo. Ele não fala, tem dificuldades de socialização e apresenta comportamentos repetitivos, ecolalia e irritação. Mas, ele adora estar no culto, especialmente quando a comunidade canta. Além disso, se posta ao lado do pastor durante as celebrações porque gosta dele e se sente bem ao seu lado. O pastor, sabendo que existiam rumores acerca do comportamento do João e de como ele estaria prejudicando o bom andamento do culto, além da existência de recriminações ao pai e à mãe que não davam um jeito de “aquietar” a criança, em certo momento da celebração, abraçou o menino e disse para a comunidade: “nós estamos acolhendo uma família que tem uma criança com diagnóstico de autismo; esse menino ama estar no culto e adora as músicas que nós cantamos para Deus. A inclusão desta criança e desta família é uma tarefa de todos nós”. A partir daí as coisas mudaram e o João e sua família passaram a receber outro tratamento, outro tipo de cuidado, foram abraçados por toda a comunidade.

Portanto, a igreja está sendo inserida dentro de uma realidade que exigirá dela, mais uma vez, as ações de misericórdia, como resposta de fé a tudo o que Deus fez. A Igreja primitiva foi um exemplo disto. O livro de Atos (Atos 2 e 6), relata a forma como a comunidade se reunia e como ela se preocupava em formar redes de apoio para ajudar as pessoas em sofrimento, resgatando essas pessoas para uma vida com Deus. Ou seja, é fundamental que a comunidade cristã olhe para sua tradição e relembre sempre de novo a sua vocação, seguindo, desta forma, o Ministério de Cristo.

Conclusão:

O desafio posto à igreja é o de se abrir definitivamente para a realidade do autismo e outros Transtornos do Desenvolvimento. Isso vai exigir que ministros, ministras, lideranças e a própria comunidade sejam preparadas para o acolhimento e para a convivência, como forma de testemunho do amor de Deus. Não há como se eximir desta tarefa e nem adiá-la. Uma igreja sustentada por Deus, que segue no Ministério de Jesus, o Bom Pastor (João 10), guardiã da voz profética, está sendo chamada a olhar para uma nova realidade. Por enquanto, o caminho é cheio de incertezas, mas como igreja peregrina que somos, também aprenderemos a caminhar com as famílias que vivem e convivem com o autismo (Lc 24. 13-35).

(Pr. Dr. Marcos Augusto Armange)

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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

MOLLY BRUNO FALA SOBRE ORAÇÃO: "É UM RELACIONAMENTO"


Molly Bruno que inspirou a personagem do filme "QUARTO DE GUERRA" fala sobre a oração.

Intimidade
"É um relacionamento. É como conhecer os caminhos que Ele tem para mim todas as manhãs. O que eu faço é adorá-Lo e amá-Lo. Isso é tudo!

"Quando você tem Jesus, você tem tudo". Talvez esta frase já tenha sido dita por milhares de pessoas, porém está ganhando ainda mais força nas palavras de Molly Bruno, a senhora de 91 anos que inspirou a personagem D. Clara, do filme "Quarto de Guerra". No filme, a senhora busca ajudar - por meio da leitura bíblica e oração - uma nova amiga, que está passando por dificuldades no casamento.

Em um pequeno vídeo publicado na página oficial do filme no Facebook, os irmãos Kendrick - produtores do sucesso do longa que foi sucesso de bilheteria nos EUA e em todo o mundo conversaram com a guerreira de oração. Ela também se emocionou ao descobrir que ela não apenas inspirou a personagem D. Clara, mas também viu que os produtores prezaram por detalhes, como usar a Bíblia da própria Molly em diversas cenas.

"Um dos maiores tesouros do último ano foi conhecer a senhora de 91 anos e guerreira de oração, chamada Molly Bruno", destacou Stephen Kendrick.

Quando comentou a importância que dá ao seu momento de orações e leitura bíblica diárias, Molly destacou que isto marca o início do seu dia.

"Bom, a minha conversa com o Senhor é muito importante, porque eu começo o dia depois do meu momento com Ele. Quando você tem Jesus, você tem tudo", declarou.

Questionada sobre um possível medo da morte, Molly foi enfática e bem-humorada ao responder ao próprio Stephen com um sonoro "Não!".

"Eu mal posso esperar para ver aquela bela face. Se lembra de como eu te abracei esta noite", perguntou ela a Stephen em um bate-papo em sua sala de estar. "Esta será a forma que vou abraçar Jesus quando chegar no céu".

Intimidade
"É um relacionamento. É como conhecer os caminhos que Ele tem para mim todas as manhãs. O que eu faço é adorá-Lo e amá-Lo. Isso é tudo o que eu posso fazer", disse ela com lágrimas nos olhos.

"Quando eu vejo uma barreira, penso: 'Jesus, eu sei que isso vai se resolver, então vá em frente' e Ele resolve".

"Quarto de Guerra"
O filme que já arrecadou mais de 70 milhões de dólares em bilheterias nos cinemas dos Estados Unidos da América

(Fonte: www.guiame.com.br)

Mães estamos vivendo tempos difíceis, em todos os aspectos, moral, ético, político, religioso, econômico, precisamos crer com toda força dos nossos corações para que a glória de Deus seja manifesta no Brasil, na nossa casa , na vida dos nossos amados filhos, façamos nosso quarto de guerra, para que através de nossas orações Jesus opere maravilhas.

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MOMMY BURNOUT: O ESGOTAMENTO DE MÃES SOBRECARREGADAS



Sentir-se exausta após um dia de trabalho (seja dentro ou fora de casa) é normal. Afinal, quem nunca passou o dia todo sonhando com o momento de terminar todas as tarefas, tomar um banho e se jogar na cama até o outro dia? Sentir-se cansada é normal e faz parte da vida agitada das mães, ainda mais levando em consideração o momento de tensão coletiva devido à pandemia de Covid-19 e ao isolamento social que estamos vivendo.

No entanto, quando a sensação de cansaço torna-se constante, gerando estresse, desmotivação e problemas no cotidiano, é o momento de refletir sobre as causas e consequências dessa exaustão. Afinal, o cansaço exagerado pode configurar um distúrbio psíquico.

Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout?

Em inglês, burnout significa exaustão, depressão, fadiga. Conhecida também como síndrome do esgotamento profissional, a Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico marcado pela sensação de exaustão, tensão emocional e estresse crônico gerados pela dedicação excessiva ao trabalho. Basicamente, é quando um trabalhador passa por um estado de estresse tão grande que não aguenta a pressão e “pifa”.

Quando isso acontece, muitas vezes, é necessário até um afastamento do trabalho e/ou licença médica. As pessoas que, geralmente, tendem a passar por este quadro psíquico são os profissionais mais dedicados e perfeccionistas, que exigem demais de si mesmos para alcançar seus objetivos, ou aqueles que estão passando por cobrança excessiva no ambiente de trabalho.

Mommy Burnout: a síndrome do esgotamento na maternidade

Fazendo um paralelo com a síndrome do esgotamento profissional, nos Estados Unidos já se usa o termo Mommy Burnout para se referir à exaustão e estresse crônicos de mães sobrecarregadas em sua rotina materna. Mais uma vez, sentir-se cansada ao final de um longo dia é natural, desde que a exaustão não vire algo constante, atrapalhando as demais atividades e fazendo com que a mãe perca seu interesse e motivação por coisas que antes gostava de fazer.

Assim como no Burnout profissional, o quadro acontece mais comumente com mães que se cobram demais para atingir uma expectativa irreal de “maternidade perfeita”. É impossível ser uma mãe 100% boa em 100% do tempo. Além do esgotamento constante, o Mommy Burnout também vem acompanhado de outros sintomas, como irritabilidade, falta de interesse, motivação e propósito, falta de prazer no cuidado com os pequenos e pequenas, além de pensamentos negativos frequentes. Claro que esses sintomas podem fazer parte de nossas vidas em determinados momentos, por isso é preciso atenção à intensidade e frequência desses sentimentos para saber quando é o momento de buscar ajuda profissional.
3 formas de aliviar o estresse e a pressão da maternidade

É inevitável fugir da sensação de cansaço e culpa que pega as mamães vez ou outra, mas existem algumas formas de tornar a rotina mais leve e prazerosa, para que o lado bom da maternidade possa sempre superar qualquer eventualidade do cotidiano. Confira algumas formas de passar longe do Mommy Burnout:

1. Peça e, principalmente, aceite ajuda. Entenda que você não precisa (e nem consegue) dar conta de tudo sozinha. Pare! Divida as tarefas da casa e os cuidados dos filhos com o companheiro, e se ele não está nem aí, conte com a ajuda de familiares e amigos de confiança, mesmo que seja por um dia, ou algumas horas....

2. Mantenha relacionamentos fora do seu grupo de maternidade. Tenha amigos para sair de vez em quando, tomar um café, ir a um shopping e jogar conversa fora sobre assuntos que não sejam apenas fraldas, filhos e mamadeiras. Saia da sua rotina...

3. Reserve um tempo só para você! Que seja 30 minutos para tomar um bom banho, ler um livro, caminhar no parque, na rua, se exercitar ou apenas ficar sozinha e em silêncio, Enfim, o que for possível. Aproveite as outras pessoas que podem dar uma olhadinha no pequeno vez ou outra e use o tempo para você.

(por Ana Clara Oliveira (adaptado). Leiturinha.com.br)

Preste atenção... Nossa vida espiritual e vida física caminham juntas.... Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e deve estar em harmonia... Precisamos colocar ordem na  casa!

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O TEMPO DE DEUS


Às vezes, intercedemos por alguma coisa, em relação ao nosso filho e aquilo começa a demorar para acontecer ai começamos a ficar ansiosas... Saiba que o tempo de Deus não é o nosso tempo assim como Seus pensamentos e os Seus caminhos não são os nossos.

Nós vivemos o Chronos que é o nosso tempo, o tempo de Deus é o Kairos. Deus sabe o momento certo de nos abençoar os seus caminhos assim como seus pensamentos são totalmente diferentes do que nos pensamos ser.

Hoje com a chamada vida moderna tudo é muito rápido em frações de segundos podemos nos comunicar com o outro lado do mundo. Saber o que esta acontecendo no mundo inteiro, conversar com qualquer pessoa de qualquer lugar do planeta num piscar de olhos.

Através o computador, televisão, telefones e muitas vezes não temos paciência para esperar as bênçãos de Deus em nossas vidas. Queremos que tudo aconteça assim em um estralo de dedos. Mas tudo tem o tempo certo. Às vezes recebemos uma palavra de Deus e aquilo começa a demorar para acontecer ai começamos a ficar ansiosas e duvidosas será que foi comigo que Deus falou aquele dia? Faz tanto tempo e nada aconteceu ate agora.

Saiba que o tempo de Deus não é o nosso tempo assim como seus pensamentos e os seus caminhos não são os nossos. Deus sabe o momento certo de nos abençoar os seus caminhos assim como seus pensamentos são totalmente diferentes do que nos pensamos ser. "Por que os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor. Por que, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meu caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos." (Isaías 55:8,9)

Se Deus falou vai se cumprir no tempo certo de Deus. Por que? Ele não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa. "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não confirmaria?" (Números 23:19)

No capítulo 12 de Gênesis Deus começar uma grande obra na vida de Abraão manda que Abraão saia de sua terra e do meio de sua parentela e promete que faria dele uma grande nação que o abençoaria, que ele seria uma benção e mais abençoaria os que os que os abençoarem e amaldiçoaria os que os que o amaldiçoassem. "Ora, o Senhor disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção.E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra." (Gênesis 12:1-3)

No verso 16 do capítulo 17 vem a promessa de que Abraão teria um filho: "Porque eu a hei de abençoar e te hei de dar a ti dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela." (Gênesis 17:16) Abraão na época com 100 anos e Sara com 90 quando Deus lhe prometeu um filho olha que disse Abraão – "Então caiu Abrão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?" (Gênseis 17:17) Por isso o nome Isaque no hebraico, é “riso”. "Pois quando apareceram três anjos a ele para dizer que por este tempo de vida Sara teria um filho ela também riu." (Gênesis 18:10-12)

Talvez você esteja também rindo e pensando será possível. Às vezes seu problema é muito grande e já se passou muito tempo. Do chamado de Abraão ate o nascimento de Isaque seu filho passaram-se 25 anos, Abraão também achou impossível já que a idade dele e de Sara era muito avançada para poderem ter um filho gostaria que você lesse Gênesis 18:10-16, no versículo 14 na parte A do versículo diz assim: “Haveira coisa alguma difícil ao Senhor?” (Gênesis 18:14) (RC)

O que é difícil para mim e para você é fácil para Deus. O que é humanamente impossível para Deus é possível. "Por que para Deus nada é impossível." (Lucas 1:37) Isso é promessa!

Se o seu problema é grande saiba que para Deus é pequeno, o que é grande para você para Deus é insignificante, não existe problema que Ele não possa resolver. Por que o nosso Deus é soberano, não a porta que não possa abrir, basta você crer, confiar e saber esperar o tempo de Deus buscando adorando a Deus a cada dia em Oração. Por isso, nem pense em barganhar com Deus! Impossível!

No capítulo 21 de Gênesis podemos ver a chegado do tempo de Deus na vida de Abraão e Sara. "E o Senhor visitou a Sara, como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado, e concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito." (Gênesis 21:1,2) O tempo é de Deus e não nosso!

Por isso mãe, aguarde no tempo de Deus. Você será abençoada!

Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa



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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

VOCÊ VAI LUTAR POR MIM EM ORAÇÃO?


A vida se tornou um peso que estava caindo sobre mim. Eu estava desanimada e confusa. Meu colega de quarto tinha ido trabalhar e eu estava angustiada pensando no que poderia fazer para acabar com essa dor. Sem perceber na hora, agora sei que minhas escolhas erradas me trouxeram a este lugar vazio. E então, sem que eu Lhe pedisse, Ele veio.

Jesus, meu Salvador, apareceu na cena do meu quebrantamento e em um instante mudou o curso da minha vida. Ele me libertou da prisão que havia criado e naquele dia, 5 de fevereiro de 1985, tornei-me uma nova criatura. Tudo era diferente. Comecei a ver a vida com os olhos da fé. Tive esperança, alegria e paz que nunca havia conhecido. Eu estava transformada.

Por que Jesus me procurou naquele dia frio de inverno? Acredito que foi a resposta Dele às orações de minha mãe, avó, tia e outras pessoas que lutaram por mim em oração por muitos anos.

Anos mais tarde, quando me tornei mãe na casa dos trinta e o chamado da oração foi colocado em minha vida. No caminho para visitar meus avós, um programa de rádio Focus on the Family foi transmitido com Fern Nichols, fundadora da Moms in Prayer, explicando o ministério ao Dr. James Dobson. O Espírito Santo agitou em mim de uma forma que nunca esquecerei e eu sabia que tinha que fazer parte disso.

Em pouco tempo, tornei-me líder do grupo Mães em Oração para uma escola onde dirigi por muitos anos, orando com outras mães uma hora por semana pelas crianças e professores. Mais tarde, quando meus filhos se formaram, fiz a transição para minha casa, onde continuo até hoje, liderando um grupo de mães dedicadas e fiéis. Juntos, continuamos a ver a bondade de Deus expressa nas muitas orações respondidas que testemunhamos na vida de nossos filhos, a maioria já crescidos e com seus próprios filhos.

Uma das minhas maiores alegrias agora é semear neste ministério de mães que oram por meio de doações mensais. Eu li testemunho após testemunho de como o Moms in Prayer International está causando um impacto ao redor do mundo. Para mim, foi uma honra ajudar a fornecer recursos para que os grupos possam começar.

Recebo minha recompensa toda vez que vejo mães sorridentes reunidas em grupos de oração ao redor do mundo, sabendo que sem ajuda financeira isso não seria possível.

Muitas dessas mães não conseguem nem mesmo pagar a passagem de ônibus para sair de suas aldeias para assistir às reuniões semanais de oração.

Você gostaria de estar ao nosso lado, que temos essa paixão pela oração por nossos filhos e escolas, e ajudar a inflamar nosso mundo doando um presente único ou uma doação mensal recorrente para Moms in Prayer International?

Mais crianças e escolas oram por seu presente que trará dividendos eternos e você poderá participar da transformação de vidas por meio do poder da oração.

Jamais esquecerei aquele dia em que Deus mudou minha vida. Eu mal podia esperar para ligar para minha mãe e compartilhar o que Deus tinha feito em resposta às suas muitas orações por mim. Pude ouvir o alívio quando contei a ela que o filho pródigo finalmente havia voltado para casa.

Então Jesus falou-lhes novamente, dizendo: “Eu sou a Luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida ”. João 8:12 NASB

ORE com as mães da sua comunidade pelos seus filhos.

(Sandi Martin/Blog Moms um Prayer)

Sandi Martin mora nas montanhas Blue Ridge com o marido, Jerry, e os filhos. Uma das coisas favoritas de Sandi na vida é o tempo que ela passa orando e liderando um grupo da faculdade Moms in Prayer em Lynchburg, Virgínia. Ela também gosta de servir na Equipe de Desenvolvimento do Ministério Internacional Moms in Prayer e é ex-coordenadora do estado da Virgínia.

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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

A PAZ DE DEUS


 “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27)

Desde as remotas eras da história da humanidade, a sociedade busca, das mais diversas formas, usando dos mais diversos mecanismos, obter a paz. A Bíblia, sendo o mais completo livro já escrito, também trata desse tema. Há, porém, distinções claras entre a paz que Cristo propõe e a paz que tem sido proposta pela sociedade ao longo dos séculos. Façamos, então, uma análise desse assunto pela ótica do texto bíblico em João 14:27, para que possamos compreender as palavras de Cristo e a ideia de paz à luz das Escrituras.

O texto está inserido em um discurso de Jesus, no qual o mestre profere palavras de direcionamento e orientação aos discípulos, preparando-os para a realidade de sua morte na cruz, cada vez mais próxima. Jesus sabia das dificuldades que se levantariam após sua ascensão aos céus, desde calúnias, acusações, até perseguições e martírios. Tendo isso em mente, o bom Mestre, após falar sobre o “outro Consolador” que haveria de descer para direcionar a igreja, deixa outra promessa para os seus seguidores: “a minha paz vos dou”.

Ao fazer uma análise com certa atenção, podemos depreender que essa promessa de Cristo nos traz 2 verdades, a saber:

JESUS NOS DÁ A SUA PAZ

O mundo também pode nos dar paz, mas não a mesma paz que Cristo nos dá;

Analisemos essas verdades de modo individual, para que possamos compreender a distinção entre elas e, assim, obter uma melhor compreensão do texto.

1 – A Paz que o mundo nos dá

Os conflitos interpessoais permeiam a história do homem, sendo quase que intrínsecos ao ser humano. Seja através de uma simples discussão, um confronto físico ou uma guerra de abrangência internacional, os conflitos são, indubitavelmente um dos maiores males sociais de todos os tempos. Assim sendo, a sociedade tem clamado por paz, acreditando que as guerras e conflitos são o problema último, que, sendo solucionado, poderia levar à obtenção de um mundo perfeito.

O pensador Immanuel Kant entendia a paz como um problema jurídico-político, que deveria ser tratado através de uma construção social. Ele escreveu em 1795 o opúsculo intitulado “A Paz Perpétua”, cuja a grande questão era assegurar que os estados nacionais pudessem estabelecer entre si um quadro de paz eterna. Kant enxergava a paz de uma ótica internacional, não atentando para o lado interpessoal, subjetivo e individual do conceito. Mahatma Gandhi ficou conhecido por ser defensor do AHIMSÁ, que trata-se de um código de ética hindu que refere-se fundamentalmente ao respeito incondicional para com qualquer forma de vida e engloba todas as formas de não-agressão. Gandhi via a paz como a ausência da violência, seja ela na forma verbal, física ou por meio de atitudes.

Porém, talvez para a maioria das pessoas situadas dentro da cultura secular, paz signifique ter um bom emprego, uma boa família, bons amigos, morar numa boa casa e ter uma boa saúde. É importante mencionar que todas essas coisas podem ser conquistadas sem que haja conversão ou arrependimento de pecados.

Talvez isso soe estranho, haja vista a cultura pseudo-cristã que se instalou em nosso país, onde a salvação é, na verdade, uma relação comercial de barganha entre os crentes (clientes) e Deus (vendedor), e a moeda de troca para obter qualquer bênção material são os dízimos e ofertas. Porém, essa é uma verdade factual e que pode ser fácil e empiricamente comprovada: as pessoas podem viver vidas tranquilas, sem grandes preocupações, sem grandes sofrimentos e dificuldades; e isso mesmo sem conhecer o evangelho. 

Na verdade, é essa a paz que o mundo pode oferecer, e é dessa paz que Jesus se refere no versículo em análise quando diz “não vo-la dou como o mundo a dá”. Todos nós já conhecemos uma pessoa, não-cristã, que vive bem, tem uma vida profissional e familiar estruturada, paga as contas em dia e não passa por tantos problemas; ou seja, uma pessoa que vive em “paz”. Isso é possível devido àquilo que entendemos teologicamente como graça comum.

“Porque Deus faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mateus 5:44-45)

Graça comum é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. A palavra comum aqui significa algo que é dado a todos os homens e não é restrito aos crentes. Devido à essa graça, Deus permite que algumas pessoas, mediante diversos fatores, desfrutem de certa tranquilidade, que é erroneamente entendido como sendo paz. O grande problema disso que as pessoas entendem por paz, é que ela se restringe ao âmbito material e sentimental, e essa limitação, apesar de parecer insignificante, distingue completamente esse conceito do verdadeiro conceito de paz que a Bíblia nos dá.

O mundo oferece sim uma paz, mas uma paz falaciosa, na qual muitas pessoas estão envolvidas e acham que, por viverem nessa condição cômoda, não carecem de um Deus e não são merecedoras do inferno, caindo no engano de auto-justificação e achando-se boas demais para precisarem de perdão.

2 – A Paz que Jesus nos dá

De acordo com William Hendriksen, paz a que Jesus se refere pode ser entendida tanto como um legado que pode ser deixado para ser seguido (“Deixo-vos a paz…”, grego ἀφίημι), como também um tesouro ou uma dádiva que pode ser entregue (“a minha paz vos dou”, grego δίδωμι). Era um costume da sociedade da época se cumprimentar desejando a paz, como um formalismo social. João Calvino escreve a respeito disso, dizendo que “essa paz é de muito mais valor do que aquela que geralmente se encontra no seio da sociedade humana, a qual geralmente possui a palavra paz, porém gélida em seus lábios, a guisa de cerimônia, ou, se sincera e reciprocamente desejam a paz, contudo não podem outorgá-la realmente”.

A Bíblia nos traz um conceito diferente, a partir do qual entendemos a paz em dois sentidos: a paz em Deus e a paz com Deus.

Talvez o grande erro das cosmovisões seculares (ou, pelo menos da maior parte delas) seja enxergar a paz como a ausência de guerras ou problemas em geral. Paz em Deus é a segurança e convicção, mesmo mediante lutas e problemas, de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8:28). 

Paz em Deus é saber que Deus é soberano, justo e misericordioso; é entender que nada escapa, ainda que por 1 milésimo de segundo, das Suas onipotentes mãos e que tudo o que se levanta contra nós serve para a edificação da nossa fé e, em instância última, para a glorificação do nome do Senhor. Jesus esclarece isso na própria escritura:

“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33)

Jesus, ao mesmo tempo, diz que os discípulos terão paz e aflições. Podemos ter paz em Deus, apesar das aflições, e a razão disso é especificada por Ele no versículo: EU VENCI O MUNDO! A vitória de Cristo não somente viabiliza, mas também outorga a nossa vitória.

Podemos dizer que a paz com Deus é a causa de podermos ter paz em Deus. A escritura afirma de modo claro que a nossa condição, antes do advento de Cristo, era uma profunda inimizade contra Deus.

 “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Romanos 5:10)

 “A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou” (Colossenses 1:21)

É nesse sentido que temos paz com Deus. Nós, que outrora éramos inimigos em rebelião contra Deus, agora somos amigos, não estamos mais em guerra, estamos em paz com a pessoa de Deus. O estado adâmico de rebelião contra Deus foi desfeito por Cristo na cruz do calvário.

Conclusão

É essa a paz que o mundo não pode dar! Qualquer pessoa pode conseguir “a paz que o mundo oferece”, mas somente os remidos pelo sangue do cordeiro tem acesso à genuína paz, que é proveniente do trono da graça. Não é à toa que a Bíblia que a Bíblia chama Cristo de príncipe da Paz:

 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9:6)

 (Diego Matos)

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

FATORES QUE LEVAM OS FILHOS A SEREM REBELDES E POSSÍVEIS SOLUÇÕES



Segundo o velho ditado, "Tal pai, tal filho". Mas há outro ditado não menos verdadeiro: "Toda regra tem exceções".

Geralmente, de lares sólidos, lares equilibrados, de pais bem formados e educados, saem filhos bons, bem formados e educados; mas, infelizmente, esta regra acaba caindo por terra em alguns casos, quando os filhos se apresentam com personalidade rebelde.

Nos relatos históricos, desde a época bíblica, vemos reis maus que tiveram filhos que governavam com justiça e sabedoria; e igualmente houve reis justos que tiveram filhos que governavam com abusos e prepotência. Como isso é possível?

Como explicar os filhos rebeldes?

De modo geral, podemos destacar algumas possíveis causas deste fenômeno:

1. Um fator é que os pais de família, ainda que sejam boas pessoas, corretas e do bem, podem ser (sem má intenção, logicamente), péssimos educadores ou formadores. É muito difícil transmitir valores, virtudes e códigos de conduta, e às vezes, só o bom exemplo não é suficiente.

2. Os filhos que manifestam comportamentos difíceis são facilmente reconhecíveis desde que nascem. Quando bebês costumam acordar muitas vezes durante a noite, chorando muito, fazendo chantagens. Começam a perceber o comportamento da mãe e como podem conseguir o que querem. Também costuma ocorrer de não terem meio-termo: vão de um extremo ao outro. Suas alegrias são transbordantes, mas, de repente, ficam bravos e são incapazes de controlar sua ira e sua raiva.

3. Cada filho ocupa um lugar diferente na realidade familiar e mantém relações diferentes com cada membro. Não é a mesma coisa ser o primeiro, segundo ou terceiro filho, porque as circunstâncias de uma família mudam constantemente.

4. A rebeldia também pode começar na infância, quando os pais e avós cometem o erro de "comemorar" certas atitudes, palavras e gestos equivocados, levando a criança a pensar que o que está fazendo é o certo.

5. Em outros casos, mesmo com a melhor intenção do mundo, os pais acabam manifestando, ainda que inconscientemente, preferência por algum dos filhos, o que pode gerar a rebeldia, unida a ciúme, inconformismo ou agressividade. Lamentavelmente, tem famílias que esta manifestação é explícita!

6. Às vezes, ainda que não haja preferências por parte dos pais, um dos filhos acaba mal interpretando certas situações como se fossem contra ele, o que gera más reações, levando ao mesmo círculo vicioso.

7. Outra das possíveis explicações está em que os pais não sabem lidar com os primeiros caprichos infantis dos filhos, e acabam querendo agradá-los sempre e em tudo. A criança, se não for corrigida e não assimilar bem a educação recebida vai crescer mimada, intragável, insubordinadas, intolerantes, sem educação, acima do bem e do mal...

8. Há pais que só prestam atenção no que os filhos fazem de errado. Passam o dia todo dando broncas, jogando na cara deles o que fizeram de ruim. Isso pode gerar baixa autoestima e raiva nas crianças.

9. Outro dos fatores está inclusive nos próprios irmãos ou nas crianças do bairro ou escola, que ficam apontando os defeitos da criança; esta vai se fechando em um comportamento negativo, especialmente se for muito sensível. Todo cuidado dos pais ainda é pouco.

10. Em outros casos, na maioria das vezes, o rebelde é o filho do meio, que não tem as responsabilidades do mais velho (a quem os pais costumam usar como exemplo ou colocar como responsável pelos outros irmãos) nem toda a atenção do filho mais novo (que costuma ser mais mimado que os outros). O filho do meio, neste caso, pode crescer com ressentimentos.

11. Muitos pais consideram que a melhor forma de educar os filhos é impondo regras muito rígidas, quase ao estilo militar, mas isso é errado. Os pais rígidos demais acabam criando filhos retraídos e amedrontados, ou desrespeitosos e rebeldes.

12. Em outros muitos casos, os filhos difíceis são reflexos de certas anomalias familiares, ou seja, são como a ponta do iceberg, pois tornam visíveis os problemas latentes e reprimidos na família. O filho rebelde acaba sendo o bode expiatório e distração do verdadeiro problema familiar.

13. O contexto social em que vivemos não ajuda a educar os filhos. Esta sociedade violenta, competitiva, hostil, queiramos ou não, influencia muito negativamente as crianças, a umas mais que a outras, dependendo das circunstâncias.

O que fazer?

Seja como for, quanto antes for buscada a solução, melhor – começando pela identificação da(s) causa(s). Quanto antes for feita a intervenção, menor será o sofrimento da família e, sobretudo do filho.

Uma ajuda profissional pode contribuir para identificar o problema. Se este estiver na família, é preciso modificar a dinâmica familiar. Esta mudança é difícil quando os membros da família se consideram isentos de qualquer responsabilidade, negando ter algo a ser revisto. É muito mais fácil quando os pais, e inclusive os irmãos, se envolvem.
Independentemente da causa e da suposta rebeldia, sempre deve haver comunicação entre os pais, para esclarecer as coisas o quanto antes com o filho – daí a importância da observação.

Se a causa da rebeldia realmente não está nos pais, juntos e privadamente, precisam falar com o filho sobre o que acontece, sobre seu comportamento, para que ele possa ver todas as qualidades que tem para superar seus problemas.

É necessário fazer tudo isso com carinho, mostrando que estas correções são feitas por amor, e depositar um voto de confiança no filho.

Os pais NUNCA devem classificar seu filho como "o filho rebelde", "a ovelha negra", porque fazer isso pode trazer consequências ainda mais negativas.

Isso desespera e isola ainda mais o filho difícil, pois ele procurará ajuda e apoio fora do núcleo familiar, e provavelmente nas pessoas incorretas. Os pais nunca podem descuidar dos seus filhos, confiando sua educação a terceiros.

O que acontece se o problema não for solucionado?

Estes filhos podem ter problemas de comportamento e também dificuldades para lidar com suas emoções, e a tendência será mostrarem-se extremamente críticos consigo mesmos.

Em outros casos, os filhos desenvolvem transtornos depressivos, dependência química, até degenerar em transtornos de personalidade.

Por outro lado, costuma achar que não merecem ser amados, já que as mensagens que receberam da sua família ao longo dos anos é que só trazem problemas, só causam dano, suas reações são sempre inadequadas, estão sempre exagerando etc.

Para a psicologia positiva, ao falar do comportamento das pessoas, costuma-se utilizar três palavras que tendem a ser confundidas: personalidade, caráter e temperamento. Mas são termos muito diferentes.

O temperamento se baseia na herança genética. O caráter é construído ao longo da vida, a partir da sua experiência e da cultura em que se encontra. O temperamento e o caráter são os elementos que formam a personalidade do indivíduo.

Assim, o DNA e o contexto de vida têm um papel primordial na personalidade de cada um.
Não podemos negar os genes de uma pessoa, mas tampouco seu ambiente externo.

No entanto, felizmente, existe o livre arbítrio, que, baseando-se na razão, permitirá que cada um de nós tenha capacidade de escolher seu caminho.

A pessoa não pode escolher seu destino, pois sempre haverá eventos fortuitos que podem mudar o rumo da vida, mas sempre terá capacidade de levantar-se, seja qual for a situação, e prosseguir até o final.

Pais que são bons, apesar de eventuais erros educacionais, não têm culpa de que seu filho adulto seja uma pessoa difícil.

Culpar os pais pela personalidade difícil do filho, quando foram bons, normais e bem formados, é um erro. Há muitos fatores que entram em jogo na formação da personalidade. Um filho não é preguiçoso na escola necessariamente por culpa dos pais, por exemplo.

Por outro lado, ninguém pode ser 100% bom ou 100% mau. Se alguém erra, pode se arrepender, porque há algo bom nele, e aqui as emoções e maneira de pensar podem influenciar consideravelmente.

No caso em que os pais não conseguem fazer nada diretamente para combater o problema da rebeldia dos filhos, sempre será possível lutar interiormente por combater neles mesmos a tendência negativa – que pode dar-se em diversos graus – que os preocupa dos filhos, e oferecer a Deus sua luta como oração.

É sempre importante orar por esse filho e confiar a Deus a solução. É obvio que Deus vai agir. Deus é bondoso e misericordioso. Ele atende ao pedido de uma mãe, quando sinceramente busca a ajuda DELE, mas não como barganha e, sim, por meio da convicção, da fé de que Ele vai agir no tempo próprio.

(https://pt.aleteia.org/2015/03/04/ - Texto adaptado por Jane Esther)

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