"Durante alguns anos em minha igreja, alguns irmãs se reuniam para orar pelos filhos e escolas... Eu mesma, disse que não tinha tempo para isso. Tinha mais o que fazer....
Frequentava a igreja com meu esposo, que era muito consagrado e meus filhos, que faziam parte de todas as atividades pertinentes a cada um deles.
Até que, tive um momento de muita tribulação, quando minha filha de 16 anos, começou a ficar estranha.... Minha filha estava no primeiro ano do ensino médio. Tinha muitos colegas. Era muito boa de relacionamento... Era uma menina feliz!
De repente não queria mais conversar, nem ir para igreja... Por mais que tentássemos, não sabíamos o que fazer. Procuramos ajuda de uma psicóloga que nos disse que esta fase é complicada e que iria passar....
Um dia, pra ser mais exata, no dia 2 de julho de 2015 minha filha entrou no banheiro e deixou a porta aberta... Depois de algum tempo passei e vi a porta aberta e, me deparei com uma cena terrível ... Ela estava com os braços cortados, todo ensanguentado e desmaiada... Fiquei alucinada de desespero... Não sabia o que fazer!
Era sábado de manhã, e meu esposo correu para ver o que acontecia e meus outros três filhos: Sarah, 12 anos; Guilherme, 13 e Renato 18, também...
Imediatamente, apertamos os cortes e fomos direto para o hospital... Minha filha tinha tentando o suicídio!!! Cortou os pulsos....Estava entre a vida e a morte e, pior, estava grávida! Grávida de um colega da escola, também de 16 anos!
Este foi um dos piores momentos de minha vida, até aquele dia! Não sabia ainda o que viria depois!
O médico nos chamou e disse que ela estava com 3 meses de gestação e com sérios problemas e, que deveríamos buscar ajuda. E assim fizemos...
Tanto eu, como meu esposo, procuramos dar todo carinho, atenção, amor, ajuda para os nossos filhos, mas não era o suficiente para Melissa... Ela era uma menina maravilhosa... Jamais poderia pensar em tal situação!
Até então, ainda não tinha me tocado da imensa responsabilidade de orar pelos filhos, mesmo pertencendo a Igreja do Evangelho Quadrangular... Tínhamos oração mas, não entendia o verdadeiro sentido de ter intimidade com Deus!
Estive visitando meus familiares no Rio de Janeiro e fui convidada para ir em um Chá na Sociedade Bíblica do Brasil, Rio de Janeiro, e lá ouvi uma pastora falar das Mães Unidas em Oração. Voltei para São Paulo.
A gravidez de minha filha estava ficando complicada... Pressão alta, arritmia cardíaca e outros problemas... Gravidez de alto risco...
Não ia mais a igreja... Ficava cuidando dela... Não queria saber de mais nada, apenas que ela desse a luz e tudo ficasse bem... Algumas irmãs me visitavam, mas não queria entregar minha filha nas mães de Deus. Achava que eu era a única solução de cuidado para ela...
No início de janeiro, após dar a luz a uma linda menina, minha filha não resistiu e veio a falecer...
Meu oxigênio faltou... Fiquei desesperada.....
Depois de muitas lágrimas, hoje temos a pequena Alice, para cuidar. Ela é apenas um bebezinho...
Os pais do menino que a engravidou, mudaram para outro estado... Não deram nenhuma atenção! Rejeitaram a pequena Alice.
Depois de toda tragédia, tive uma mudança radical em minha vida e de minha família. O Espírito Santo, consolador, tomou posse de mim, e, me mostrou que Deus é soberano em todas as coisas... O apóstolo Paulo diz: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações”. Deus não permite que experimentemos algo além do que podemos suportar... E em todas as coisas Ele tem um propósito..
Lembrei da palavra que ouvi no Chá... "Todo Filho Precisa de uma Mãe Que ora! Eu não orava pelos meus filhos, eu era um fracasso como cristã!
Passado um tempo de luto, entrei em contato, através da internet e hoje faço parte de Moms In Prayer... Tenho meu PGO - Pequeno Grupo de Oração, que se reúne em minha casa. Tenho três filhos e uma netinha para cuidar, com sabedoria, e discernimento do Senhor..."
Eu sei que a última palavra vem do meu Deus!
(Letícia Almeida Villarin Costa - Mãe Unida em Oração , São Paulo, SP - Testemunho usado com permissão da mãe)
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Todas nós estamos sujeitas à perdas e por mais que saibamos que a vida um dia chegará ao fim, enfrentar esse momento traz uma dor muito forte dentro de nossos corações. Afinal, não existe idade para morrer. A morte pode acontecer subitamente; pode vir como uma amiga que alivia as dores e até mesmo como um refrigério para quem sabe para onde está indo. Mas a grande verdade é que sempre haverá um sentimento de vazio no coração dos que perdem alguém, pois aquele que partiu, não voltará mais.
O luto pode tomar conta da vida de uma pessoa não somente através da morte, mas pode ser caracterizado como a perda de algo muito importante, como um amigo, a separação familiar, a saída dos pais da casa… Sempre que algo é tirado da vida de uma pessoa, esse sentimento pode acontecer.
Agora, como agir quando passamos por esses momentos? Como devemos nos sentir quando isso acontece? Muitas pessoas se negam a passar por esse sentimento que o luto traz; mas negar o luto trará um vazio e uma dor que incomodará profundamente e por muito mais tempo. Sentimentos de culpa, raiva, solidão, medo e dúvidas, certamente surgirão, mas uma coisa é certa: Deus está com você em toda e qualquer situação, e Ele pode usar o momento de dor para que mais pessoas sejam abençoadas.
A grande verdade é que o Senhor pode usar um momento de dor como ferramenta de bênção na vida de pessoas que chegarão perto de você.
Não perca a oportunidade de ser bênção na vida de pessoas que estão passando por uma perda. Coloque-se nas mãos do Senhor e testemunhe do amor de Deus, pois certamente isso trará ao seu coração um propósito maior para o momento que você vive.
Aguardamos você!
Jane Esther M. S. de Paula Rosa - Coordenadora Nacional
Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?
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(Coeditora do Blog: Cláudia Regina Farias)
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