Quando Jesus ouviu sobre a doença de Lázaro, ainda se demorou ali dois dias... João 11:6
Imagine chegar ao hospital com um grave problema de saúde, sentindo dores e aflições e, ainda, ter que esperar três ou quatro dias para ser atendido em um procedimento médico salvador!
Que dias tormentosos, que horas de agonia e até desespero, para quem está sofrendo com a doença, e igualmente para as pessoas envolvidas em tão dolorosa situação! Agora, imagine ter um irmão às portas da morte
e o personagem que poderia solucionar, se comportasse de maneira aparentemente indiferente, cuidando de
seus afazeres pessoais, como se aquela situação não representasse tanta angústia para quem está vivendo.
Agora imaginemos nossa própria situação, muitas vezes precisando de uma intervenção sobrenatural, e
Deus, aparentemente tão envolvido com suas tarefas espirituais, parece ignorar nossas graves necessidades e
nossos difíceis problemas. Isto se torna mais complicado, quando se vivem em uma sociedade na qual as pessoas são movidas por um sentimento de urgência, onde se exalta a capacidade de realização no menor espaço
de tempo. Aí vem o desespero, a desesperança, a perda de fé, e tantas outras consequências tão danosas para
a vida espiritual e emocional. Aqui cabe uma pergunta, que não deve calar nunca. Que atitude devemos tomar em tais momentos?
Primeiro, precisamos entender que o tempo do milagre é o tempo de Deus, denominado de “Kairos”, que
significa tempo indeterminado, que não é limitado a 24 horas, trinta dias, ou mesmo um ano; diferente do
nosso tempo “Kronos” que é cheio de limitações. Portanto, Deus age no seu tempo e conforme a sua vontade, e sempre na hora adequada, e nunca de acordo com os nossos interesses pessoais, ainda que estes sejam
os mais legítimos à nossa vista.
Segundo, precisamos compreender que mais importante do que o próprio milagre que Deus realiza, quando
Ele mesmo quer e determina, é a presença graciosa e abençoadora dEle conosco a cada dia e a cada momento
nos guiando, guardando, salvando e abençoando. Foi esta presença que trouxe esperança, força e graça aos
santos do passado, para suportarem as lutas da vida e triunfarem sobre as mesmas.
Terceiro, a espera, antes de ser um massacre emocional, mental e físico, pode se transformar num belo e vigoroso exercício de fé e paciência, conduzindo o cristão para mais perto de Deus e das pessoas que estão ao
seu redor. Aliás, foi Jesus mesmo quem afirmou que a fé move montanhas, e o apostolo Paulo afirma que a paciência
é grande fonte de lucro.
Quarto, precisamos crer, que quando o tempo de Deus chegar, o milagre vai acontecer em toda a sua plenitude, isto para glorificar a Ele mesmo e nos abençoar. Foi assim com Marta e Maria, que cheias de medo, desesperança e dor, presenciaram o Senhor Jesus aparecer e o viram ressuscitar o irmão querido que estava morto
há quatro dias. O milagre aconteceu no tempo de Deus e de maneira grandemente abençoadora.
No Livro de Hebreus o escritor sagrado nos recomenda a sermos pacientes até a vinda bendita do Senhor Jesus Cristo, e em Habacuque o profeta é encorajado por Deus a esperar, atendendo o que diz o Senhor “ aquele que vem virá e não tardará”.
(Pr João Venâncio - Filósofo, Bacharel e Mestre em Teologia)
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