Os Salmos de romagem, cantados pelos israelitas nas suas jornadas à cidade santa para as festas do Senhor, revelam os pensamentos de corações focados no objeto da sua adoração, o único verdadeiro Deus e o Protetor do seu povo escolhido. Mesmo quando subiram para participar do louvor coletivo de pessoas de todos os cantos do país, o tom desses hinos é profundamente particular, refletindo os pensamentos do autor e, por seu uso pelos outros, de cada adorador que olhava para Jerusalém.
Dá para imaginar adoradores de Dã caminhando para o sul, enxergando de longe o monte do templo e entoando esse hino. Ao mesmo tempo, famílias do sul de Judá, andando e olhando para o norte, ficariam felizes ao ver Jerusalém e cantariam o mesmo Salmo. Talvez teriam saído das suas casas com corações pesados por causa de problemas do dia a dia, injustiças na vida, até as calúnias e mentiras citadas no Salmo anterior. Mas, ao ver o monte Sião, esse hino viria à mente, as palavras subiriam dos seus lábios e o coração acharia conforto. O Salmo inicia com uma pergunta que será respondida nos versos posteriores:
“Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (verso 1). A própria pergunta sugere a resposta. Esse adorador não procura respostas dos homens ao seu redor, nem das suas próprias maquinações. Ele olha para cima, sabendo que o único realmente capaz de oferecer socorro nos momentos de tribulação é o próprio Senhor. É a mensagem que ecoa em cada linha do resto do Salmo.
Continuemos a leitura: “O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (verso 2). Ao longo da história, os seres humanos têm rejeitado o verdadeiro Deus e inventado seus próprios deuses. Os povos ao redor de Israel adoravam ídolos, falsos e impotentes deuses que nunca criaram nada e jamais salvaram alguém. Israel, porém, foi um povo privilegiado com uma relação íntima com o Criador do universo. O onipotente Deus é capaz de socorrer aqueles que o buscam.
A insegurança do adorador se compara a uma pessoa preocupada com a invasão de inimigos ou ladrões. Só consegue dormir se tiver confiança que alguém está vigiando. Mas, vigias humanos podem ser negligentes, cochilando ou até dormindo quando devem proteger as pessoas na casa ou cidade. Deus é comparado ao guarda, mas ele nunca falha no seu trabalho: “Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (versos 3 e 4).
Homens podem fornecer proteção contra algumas ameaças, mas o Onipotente é capaz de proteger seu povo contra todos os perigos, sejam terrestres ou celestes, físicos ou espirituais: “O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma” (versos 5 a 7). Séculos depois da composição desse Salmo, o apóstolo Paulo mostrou a mesma confiança na proteção divina oferecida por Jesus ao seu povo: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).
Deus é capaz de proteger os fiéis de todo tipo de ameaça, e em todos os momentos da vida, como diz o salmista na conclusão do hino: “O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre” (verso 8). A confiança do servo de Deus não se limita a algum momento ou problema específico e pontual. É a certeza da proteção divina que sustenta a esperança eterna de todos que confiam em Deus de fato.
No final da sua vida, encarando a certeza da morte por causa da sua fé, Paulo mostrou essa confiança: “...sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (2 Timóteo 1:12).
-por Dennis Allan - estudosdabiblia.net
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