Conheci o Ministério de Mães Unidas em Oração através de minha cunhada que mora em São Paulo. Comecei um grupo em minha casa, com mais duas mães. O trabalho foi crescendo. Hoje, lidero três grupos. Participar e liderar o Ministério de Mães Unidas em Oração foi e tem sido uma das maiores bênçãos recebidas do Senhor Jesus! Através dele alcancei forças para passar pelo que eu nunca poderia imaginar que viesse a passar. Minhas companheiras de oração foram incansáveis, dando-me todo o suporte necessário!
Minha família sempre foi integrada na Igreja. Tenho três filhos. Um com 14, uma com 19 e outra com 22 anos, que são motivos de oração constantes. A cada semana, em nossa reunião de “Mães Unidas em Oração”, seus nomes são colocados, um de cada vez, bem como suas escolas. Meus filhos são bênçãos de Deus para mim!
Tudo começou quando minha filha do meio terminou o ensino médio. Começou fazer o Curso preparatório para o Vestibular. Iria prestar exame para a Faculdade de Direito. Era muito estudiosa. Fez as provas e passou. Nós ficamos muito felizes, pois achávamos muito difícil ela conseguir. Nossa filha estava com 17 anos, iria completar 18 anos em junho. Veio a matrícula na Universidade. Logo, conheceu seus colegas, e começou a entrar num universo totalmente desconhecido. Participou do trote, uma preocupação para nós! Começou os estudos. Logo apareceram as amizades. Passou a colocar a Igreja em segundo plano: faltava o ensaio na equipe de louvor; não ia mais a Escola Bíblica, pois estava sempre muito cansada, etc.
Eu e meu esposo começamos a sentir que alguma coisa não estava indo tão bem assim como pensávamos. Nossa filha estava mudando rápido demais. Estávamos em casa no domingo, na parte da tarde, e ela nos disse que sua turma iria fazer um “lual” na sexta-feira seguinte e que ela gostaria muito de participar, citando o nome de dois colegas, que também iriam. Disse que depois iria para a casa de uma das colegas. Nós dissemos que pensaríamos no assunto, pois achávamos perigoso! Ela saiu rindo de nós!
Naquela semana coloquei o nome de minha filha no altar do meu grupo de “Mães Unidas em Oração”. Expliquei a situação para as irmãs! Meu coração estava aflito. Minha alma estava angustiada. Chegou sexta-feira e, logo cedo, ela perguntou se estava tudo certo. Nós dissemos que sim e aconselhamos que tomasse muito cuidado. Que não deixasse o copo com resto de refrigerante e saísse de perto, e depois tomasse, que não aceitasse balas, que não ficasse longe de suas colegas, enfim, muitas recomendações. Ela riu novamente e saiu. Ficamos muito preocupados!
No sábado, ela não ligou, nem apareceu. Ligamos para sua colega, que nos informou que saíra antes de tudo terminar, pois estava muito cansada. Disse que deixara nossa filha bem. Começamos a ligar para algumas pessoas que conhecíamos e... Nada! Que aflição! Telefonei para minhas irmãs do Grupo de oração de Mães Unidas em Oração e pedi que orassem. Meu esposo ligou para o pastor e contou o que ocorrera. Começamos a ficar desesperados.
Quando foi 2h da madrugada de domingo, soubemos que nossa filha estava no hospital. Fomos para lá. Ela estava no CTI, correndo risco de morte. Segundo o médico, ela chegou ao hospital, desacordada, trazida por dois jovens que não quiseram se identificar. Minha filha tinha sofrido uma overdose. Ela misturou álcool com droga e, por isso entrou em coma.
Começamos a clamar a Deus pela vida dela. Não estávamos preparados para perdê-la. Nosso grupo de “Mães Unidas em Oração”, nossa igreja e pessoas amigas, todos, pedíamos a Deus pela vida dela. Durante 14 dias, ela permaneceu no CTI. Passados estes dias cruciantes, seus sinais vitais foram melhorando, até que voltou do coma!
Durante sua recuperação, ela nos disse que no “lual”, lhe ofereceram um refrigerante e, depois, um coquetel de frutas. Ela nos disse também que deu uma saída e, que quando voltou, tomou o restante do coquetel. O que aconteceu em seguida, não soube mais.
Minha filha ficou traumatizada. Trancamos a matricula dela. Seu estado não permitia que estudasse, pois ficou muito debilitada! Ela pediu perdão, pois não nos ouviu. Algumas semanas depois, chegou o dia de seu aniversário de 18 anos. Enfim, ela estava novamente conosco, agora, totalmente mudada! Um semestre depois ela retornou aos estudos na Faculdade e, estará concluindo o Curso de Direito.
Prezada irmã Jane Esther, muitas vezes pensamos que nossos filhos, por estarem dentro da igreja, sendo criados no evangelho, estão preparados para enfrentar o mundo. Puro engano!” O MUNDO É CRUEL!
Muito obrigada pela atenção, pelo carinho, por ouvir o meu relato e por orar também por mim! Que Deus a recompense!
(Tânia F. M. Lopes - Líder de Mãe Unida em Oração Internacional - Belo Horizonte, MG - Este testemunho foi publicado com autorização expressa da mãe. Os nomes são omitidos para preservar o sigilo dos filhos.)
Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora!
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(Editora do Blog: Jane Esther M. S. de Paula Rosa)
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