Para aquele que crê na existência de Deus apenas como uma força estranha e extraterrestre que planejou e criou o universo e o mantém em forma (Deus seria o supremo arquiteto, o supremo engenheiro civil e o supremo engenheiro mecânico), a ideia de um Deus que ama e que se envolve pessoalmente com a criatura é absurda. Um dos ministérios dos crentes é ajudar essa pessoa a expandir o seu modestíssimo conceito de Deus, pois o fim principal do ser humano é conhecer o amor divino e usufruir dele para sempre.
O conselho de Pedro é simples e gostoso demais: “Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês”. Essa mesma palavra com verbos sinônimos reforçam a entrega: “Descansem em Deus”; “Deixem com Deus as suas preocupações”; “Coloquem nas mãos de Deus as suas ansiedades”; “Confiem em Deus os seus sustos e medos”; “Lancem sobre Deus a sua inquietude”; “Vivam livres do peso de sua ansiedade”.
O pomo da discórdia não é a vantagem disso tudo, mas a possibilidade de fazer tais coisas. Essa é uma barreira que precisa ser ultrapassada, para o bem da saúde espiritual, da saúde emocional e da saúde física. Isso porque é verdade bíblica, experimental e histórica que, em resposta a essa entrega, Deus cuidará pessoalmente de nós, Deus estará sempre se ocupando de nós, Deus tomará conta de nós.
Pedro não é o primeiro nem o único a recomendar essa forma maravilhosamente válida de encontrar alívio. A exortação de Salmo 37.5 é famosa: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (ARA); “Silencie diante do Eterno e espere por ele” (BH).
No sermão da montanha, Jesus corrobora com Pedro: “Não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir” (Mt 6.25).
Devemos imitar Jeremias: “Coloquei a minha causa nas tuas mãos” (Jr 11.20)
Pr. Elben Cesar
Uma benção
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