6 dicas
para educar seu filho sem castigos físicos
Educar os filhos sem usar palmadas, chineladas e beliscões
pode parecer impossível para alguns pais. No entanto, especialistas garantem
que o modelo disciplinar livre de agressões – mas focado em regras claras e
consequências lógicas – é a opção mais eficaz para criar filhos
emocionalmente saudáveis. “Educar é estabelecer limites, guiar, mostrar como o
mundo funciona e dar o exemplo”, afirma a psicóloga e pesquisadora Lídia Weber.
Por que devo educar meu filho sem palmadas, beliscões ou
puxões de orelha?
Segundo ela, isso é possível por meio do uso de regras claras dentro de casa e da apresentação de consequências. “Se você estabelece a regra de que a criança precisa guardar a bicicleta na garagem, por exemplo, é preciso mostrar que, além dos resultados naturais como ferrugem e sujeira, seu filho não poderá andar de bicicleta por três dias se não obedecer”, orienta a especialista.
Além disso, é importante ter regulamentos coerentes com a idade da criança e sem exageros. “Nada de falar que a criança vai ficar seis meses sem ver TV se tirar nota baixa, porque sabemos que isso não vai acontecer”, pontua a psicóloga. Então, no lugar de ameaças vazias, o ideal é usar penalidades lógicas, como exigir que a criança estude aquela matéria todos os dias no horário que antes jogava videogame. “E seja consistente, seguindo a regra sem alterá-la conforme seu humor”.
. “Devemos tentar ser modelos para eles, não gritando, não perdendo o controle e nos mantendo firmes naquilo que falamos”.
“O resultado desse formato disciplinar vai muito além de ‘educar’, porque cria um ser humano que sabe lidar com seus sentimentos, se comunicar e entender que suas ações refletem no próximo”
Só que, para isso, é necessário ter firmeza e seguir algumas dicas para ter sucesso. Veja a lista preparada pela doutora em Psicologia Lídia Weber:
Crianças muito pequenas precisam explorar o ambiente e, nesse momento, podem quebrar algum objeto ou se machucar. Por isso, no lugar de ficar gritando com a criança para que ela se afaste do “perigo”, evite essas situações colocando vasos e outros itens “de risco” em locais mais altos, protegendo janelas e tomadas, e escondendo remédios e produtos de limpeza.
É comum sentir raiva, mas é necessário regular esse sentimento para não agir baseado nele. Por isso, tenha um “cantinho da calma”, onde você possa respirar e refletir a respeito do fato que “o tirou do sério”. Além disso, pressione os lábios nos momentos de estresse e conte até 50, pelo menos, para não descontar a raiva na criança.
Todas as regras – como escovar os dentes após as refeições, arrumar o quarto depois de brincar, dizer ‘bom dia’ e ‘por favor’ – devem ser explicadas com clareza aos filhos. Além disso, é preciso estabelecer horários para que a criança veja TV, mexa no celular, faça as tarefas de casa e brinque.
Se o seu filho pintou a parede, pode ajudar a limpá-la. Se ele bateu ou xingou o irmão, deve pedir desculpas, entender que o outro sentiu dor e reparar o dano com uma massagem ou curativo. De acordo com a especialista, essa reparação do dano causado ajuda a criança a regular suas emoções, voltar à calma, e a ensina a não repetir aquela ação novamente, pois saberá que seu comportamento traz consequências.
Não ofenda ou ameace a criança, mas dedique tempo para conversar com ela, saber quais problemas têm enfrentado e mostrar que ela é importante. “Abrace, beije, faça carinho, repita que você a ama e que ela tem valor”, orienta Lídia, que também pontua a necessidade de elogios sinceros dentro de casa. “Valorize aspectos positivos do comportamento de seu filho. Isso nunca é demais!”.
Os pais precisam ser modelos para a criança e ensiná-la a agir sem violência. Para isso, é necessário agir com respeito, tranquilidade e transmitir bons valores por meio de seus atos. Além disso, “se a criança for provocada por algum colega, ensine-a a chamar um adulto e não a bater em quem a provocou”.
(Raquel Derevecki/semprefamilia.com.br)
Oremos para que Deus nos conceda, sabedoria para educar nossos filhos com amor e respeito sem nenhum tipo de violência para que eles cresçam saudáveis para a glória de Deus.
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