“Prezada irmã Jane Esther,
Estou enviando este e-mail para agradecer, em primeiro lugar, a Deus, por tudo que Ele me fez viver nestes últimos 90 dias. A irmã que foi a peça chave na transformação ocorrida em minha vida e, também, de minha família. A irmã não faz idéia do que vou narrar agora. Faço-o, na certeza e esperança de que será bênção na vida de muitas outras Mães. Eu creio no Poder da Oração!
Meu esposo é funcionário Público Federal e eu sou professora do ensino médio. Temos quatro filhos: duas meninas, uma com 24 anos, casada, mãe de uma filha de dois anos. Na época em que tudo aconteceu, estava grávida de um mês; a outra, com 20 anos, dois meninos de 22 e 18 anos, respectivamente. Residimos em Brasília há 22 anos e pertencemos a Igreja Batista daqui. Sempre tivemos como prioridade, criar nossos filhos nos caminhos do Senhor, dando todo apoio possível! Meus filhos são integrados na igreja. Cada um participa de uma atividade diferente. Todos são ativos na obra do Senhor.
Conheci o “Ministério de Mães Unidas em Oração” há três anos, através de minha irmã que pertence a Igreja Cristã Nova Vida, no Rio de Janeiro. Logo, procurei me informar a respeito do Ministério e hoje, lidero dois grupos. Deus tem feito maravilhas em nossas vidas!
Mesmo exercendo o magistério e com o tempo bem apertado, nunca dispensei nossa hora semanal de oração de “Mães Unidas em Oração”. Meus filhos estão na “Rede Mundial de Oração” e, semana após semana, são motivos de intercessão, juntamente com os filhos das demais companheiras de oração. Meus filhos sempre foram estudiosos, educados, obedientes, enfim, um presente de Deus. Nada é mais importante do que colocarmos a vidas de nossos filhos no altar do Senhor
Minha irmã Jane Esther, a narrativa é extensa. Tentarei ser o mais precisa possível.
“No mês de janeiro de 2010, minha família passou por momentos muito tristes, momento de muita turbulência.
Era sábado. Meu filho de 21 anos saiu com o irmão mais novo para comemorar. Ele havia passado no vestibular de medicina. Além deles, três outros colegas da igreja foram juntos a um local onde, volta e meia, iam.
Estávamos em casa e já passava da meia-noite. E eles não chegavam. Começamos a ficar preocupados. Meu esposo não sabia que atitude tomar. Quando o relógio marcou uma hora e vinte minutos da madrugada, recebemos um telefonema de uma das mães de um dos colegas de nossos filhos. Ela faz parte do nosso “Grupo de Mães Unidas em Oração”. Estava no hospital e nos disse, rapidamente, o que ocorrera. Saímos em disparada e, quando lá chegamos, soubemos do que realmente tinha acontecido. Na volta para casa, depois da comemoração, um carro, em alta velocidade, cujo motorista estava bêbado, bateu em cheio no carro onde meus filhos estavam. Os colegas e meu filho caçula sofreram algumas fraturas e escoriações. Um quebrou o braço. Outro quebrou a perna. Meu caçula quebrou o nariz. O caso mais grave foi o do meu filho de 21 anos. Ele sofreu muitos ferimentos. Tinha ficado preso nas ferragens e teve traumatismo em várias partes do corpo.
Ali começou a nossa luta. Nosso filho já estava no centro cirúrgico. Meu esposo foi tomar algumas providências necessárias. Enquanto isso eu e minha amiga fomos para a capela do hospital e começamos a clamar a Deus pela vida de meu filho! Como clamamos...
Depois de 23 dias em coma, ele voltou à vida. Ficamos sabendo que ele estava com as pernas paralisadas, mas, não tínhamos coragem de contar para ele. Nesse período, minhas companheiras de oração de “Mães Unidas em Oração” não cessavam de orar por ele, juntamente com centenas de outras pessoas que o amavam.
Após o impacto, ele foi transferido para o quarto e, ali, soube que estava com as pernas paralisadas devido ao traumatismo em sua coluna. Ficou no hospital ainda por mais 32 dias.
No início, ele não aceitava, de forma alguma, ficar, pelo resto da vida, em uma cadeira de rodas. O tempo foi passando. Ele recebeu alta. Foi para casa. Tentamos dar todo o apoio possível. O médico disse que, talvez ele voltasse a andar. Mas, só o tempo diria. Ele ficou indo no Hospital de Reabilitação Sarah Kubitschek aqui em Brasília, para fazer todos os tipos de tratamento possível. Ele queria nadar...
Nesse ínterim, minha filha que estava grávida, começou a ter problemas com pressão alta. Ela fazia acompanhamento constante com a ginecologista, pois precisava de cuidados.
No início do mês de junho, dia 14, recebi um telefonema de minha irmã do Rio de Janeiro, dizendo que minha mãe tinha sofrido um infarto e estava no hospital, muito mal. Deixei meu esposo e meus outros filhos e fui ao Rio visitá-la e dar apoio a meus irmãos e meu pai. Somos cinco irmãos. Durante o tempo que fiquei com minha mãe, clamava a Deus por minha família pedindo que Ele me concedesse a graça de vê-los bem. Minha mãe foi melhorando e seu quadro estabilizou. Ficou no hospital por mais alguns dias.
Enquanto isso, meu esposo levava meu filho para fazer tratamento. Algumas irmãs Mães Unidas em Oração davam suporte à minha filha grávida, agora com seis meses.
Meu filho estava muito deprimido. Devido ao acidente, teve que trancar a Faculdade e isso o deixou muito deprimido. Tentei voltar para Brasília no dia 21 de junho, mas só achei passagem para o dia 22.
No Rio de Janeiro, minha irmã me convidou para ir à Igreja Cristã Nova Vida, na Zona Oeste, para participar de um Culto para mulheres. Eu fui. Foi um culto maravilhoso. Minha alma estava angustiada. Eu estava profundamente triste. Era como se um tsunami tivesse passando sobre minha família.
Estava acompanhando o trabalho da irmã através da Visão Missionária e desejava muito conhecê-la. Deus reservou aquela oportunidade. Uma segunda-feira, 21 de junho de 2010! A irmã disse, na ocasião, que Jesus queria que confiássemos n’Ele. Que fizéssemos prova d’Ele.
Que através da fé, coragem e perseverança, alcançaríamos a vitória. Foi uma mensagem rica, edificante. A irmã pediu para que, quem quisesse colocar seus fardos sobre a cruz, fosse à frente.
A igreja estava repleta. Creio que tinha cerca de 250 mulheres. Muitas foram à frente chorando, inclusive eu. A irmã pediu que todas as mulheres que estavam sentadas, viessem à frente e, abraçasse cada uma, a pessoa mais próxima. Então, a irmã desceu do púlpito, e começou a tocar em cada uma. De repente, a irmã estava perto de mim. Eu estava chorando. Lembro-me, como se fosse hoje, das suas palavras: “não precisa chorar. Creia somente! A irmã vai alcançar a vitória! Tenha fé, coragem e perseverança. Não esmoreça! Nosso Deus é o Deus das coisas impossíveis! Ele é tremendo!” A irmã falava com autoridade e seu rosto brilhava! Suas palavras entraram em meu coração como uma flecha. Eu tinha certeza que Deus iria operar um milagre! Ao sair de perto de mim, a irmã voltou para o púlpito, e começou a cantar: “Vou levar meus problemas pra Deus. Entregar meus problemas pra Deus. Abençoar minha família, minha casa, meus irmãos, pois, eu creio no poder da oração...”
Naquela noite não dormi, tal foi a emoção de participar daquele culto. Deus falou ao meu coração de uma maneira singular! Eu deveria confiar. Deveria crer que Ele iria fazer uma grande obra!
No dia seguinte, 22 de junho, embarquei para Brasília totalmente focada na certeza de que meus filhos seriam vitoriosos! Quando cheguei, minha filha foi hospitalizada com ameaço de eclampse. Ficou 11 dias no hospital e, ao ter alta foi para minha casa, com seu esposo e minha netinha de dois anos. Continuávamos, eu e minhas companheiras de oração, clamando ao Senhor, na certeza da vitória!
Meu filho continuava fazendo todo o tratamento. Ele tinha esperança de andar. Agora, eu tinha certeza que ele voltaria a andar.
No dia 21 de agosto, minha filha não tinha mais condições de prosseguir na gravidez. Seu estado se agravou e, tanto ela quando o bebê, poderiam não resistir. Teve que submeter-se a uma cesariana. Quanta dor! Quanta angústia! Quanto sofrimento! Continuávamos clamando ao Senhor! Nasceu minha segunda neta, perfeita, sadia. Minha filha passou pelo vale da sombra da morte, mas, graças a Deus, recebeu a vitória, permanecendo com da vida. Treze dias depois, estava entrando em nossa casa, com sua filhinha no colo. Prezada irmã Jane Esther, não tenho como, nesse e-mail, descrever nossa alegria. É inenarrável!
No dia 23 de setembro, meu filho voltou a dar os primeiros passos, usando as muletas, saindo da cadeira de rodas. Sua coluna já estava sendo restabelecida. Segundo os médicos, ele voltará a andar... Glória a Deus! Ano que vem ele deverá voltar à faculdade e terminar seu Curso de Fisioterapia!
Ah! Irmã Jane Esther, muitas vezes pensamos que tudo esta bem com a gente. Que esta tudo sob controle e que nada vai acontecer. E, de repente, tudo se transforma! Muito obrigada pelo dia 21 de junho de 2010! Jamais me esquecerei de suas palavras: “Fé, Coragem, Perseverança!”
Que Deus abençoe a irmã!”
Jeanette Mara Campos de Moraes – Brasília, DF
(Este testemunho foi publicado com autorização expressa da mãe. Os nomes são omitidos para preservar o sigilo dos filhos.)
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Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora. Você já orou pelo seu filho hoje?
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WhatsApp: 21 99212-0548
(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)
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