Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

sexta-feira, 11 de julho de 2025

IMPORTA COMO EU FALO SOBRE A ORAÇÃO?


Todas nós já estivemos lá nas redes sociais. Nossa barra de rolamento chega a um impasse quando lemos uma atualização comovente. Em poucos minutos, uma enxurrada de comentários são postados. Mas você notou que a maneira como enviamos mensagens de compaixão se transformou para caber nas pequenas caixas de comentários? E em pouco tempo, nos limitamos a um punhado de frases de oração que, francamente, podem não ser tão bíblicas quanto pensamos.

“Enviando orações do seu jeito”

Quando um ente querido está passando por uma crise, às vezes dizemos que estamos “enviando orações do nosso jeito”. Mas é realmente possível “enviar” a eles nossas orações? Surpreendentemente, a Bíblia não fala sobre “enviar” orações a ninguém. Essa é uma expressão moderna. Surpreendentemente, as duas principais maneiras pelas quais a Bíblia fala de oração são:

1.Orando a Deus

2.Orando por alguém

Quando damos início a uma hora das Moms in Prayer  juntas, não é um erro passarmos os primeiros minutos refletindo sobre um atributo de Deus. Não há melhor maneira de nos lembrar de “A QUEM” estamos orando, e porque somente Deus é digno de receber nossa oração.

Por que isso é importante? Porque dizer que, estamos enviando nossas orações ao nosso amigo ferido,  interpreta mal a natureza da oração. Não enviarmos nossas orações a qualquer lugar, nós as enviamos a Deus e Ele derrama poderosamente bênçãos em resposta às nossas orações.

Essa atenção plena pode transbordar na forma como falamos com um amigo em crise. Em vez de expressar que estamos enviando nossas orações a eles, podemos refletir a glória de volta para Deus, destacando que estamos orando a Ele.

“Nossas orações vão até vocês”

Em tempos de tragédia terrível, figuras públicas, às vezes, oferecem palavras de consolo como: “Nossas orações vão para todas as famílias que estão sofrendo”. Mas é possível que as orações de cidadãos atenciosos, “saiam” para as pessoas necessitadas? Em vez disso, a Bíblia fala de nossas orações “levantando-se”. Isso é lindamente ilustrado no livro de Apocalipse, quando as orações do povo de Deus se misturam com a fumaça perfumada do incenso, elevando-se diante de Deus.

A fumaça do incenso subiu da mão do anjo. As orações do povo de Deus se levantaram junto com ela. A fumaça e as orações subiram a frente de Deus . Apocalipse 8:4 NVI

“Nossas orações saem…” também se confunde “DE QUEM” as orações eficazes vêm. Assumimos que qualquer pessoa sincera pode chamar a atenção de Deus. No entanto, de acordo com a Palavra de Deus, a oração eficaz vem de um coração de verdadeira fé e humildade. 2 Crônicas 7:14 explica isso. “Se o meu povo… se humilhar e orar e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus…” Estamos orando a Deus em humildade, de corações que foram purificados do pecado pelo sangue de Jesus Cristo? (1 João 1:7-9)

Novamente, é intencional que  Moms in Prayer enfatize a oração unânime junto com outras seguidoras de Cristo. Mas também, cada hora de oração incorpora alguns momentos cruciais de busca de nossos corações em humilde confissão. Ao orarmos com corações puros e humildes, temos uma confiança única de que nossas orações estão realmente sendo ouvidas diante do trono de Deus. Essa confiança pode servir com palavras de encorajamento que enviamos a outras pessoas em crise.

“Meus pensamentos e orações estão com você”

Por fim, um favorito:  “Meus pensamentos e orações estão com você” – expressa um pensamento confuso sobre “O QUE” é a oração. Realisticamente, ter pensamentos compassivos sobre um amigo necessitado não é o mesmo que orar por ele. Há um poder único na oração que supera em muito a mera empatia.

Dizer “meus pensamentos e orações estão com você” sugere que nossas orações são simplesmente “carinhos quentes” que magicamente damos aos outros. É tentador imaginar a oração como uma nuvem protetora em torno de nossos entes queridos ou um conjunto de asas que carregam pensamentos amorosos para eles.

Mas O QUE é realmente a oração? A oração é uma conversa com Deus. Ao pedir a Deus bênçãos específicas descritas em Sua Palavra, podemos desencadear um derramamento de orações respondidas sobre nossos entes queridos feridos. E, naturalmente, ao orarmos detalhes da Palavra de Deus, também podemos ser específicos ao compartilhar com nossos entes queridos, palavra por palavra, exatamente o que estamos orando por eles.

Nossa família experimentou a bênção disso em primeira mão durante um período de perda. Uma querida amiga ministrou a nós simplesmente enviando-nos um versículo das escrituras a cada dois dias. Em vez de supor que ela precisava ser eloquente, essa amiga deixou a Palavra de Deus falar!

CAIXA DE FERRAMENTAS DE ORAÇÃO 

Vamos ser sinceras, a vida real não vem com um roteiro, mas aqui estão algumas sugestões de maneiras de se dizer: “Estou orando” que espelham a Palavra de Deus:

1. Compartilhe por quem você está orando

Amostra:  “Estou orando por…”

Exemplo das Escrituras: Paulo expressa isso em Colossenses 1:9.

“… não deixamos de orar por você”


2.Compartilhe para quem você está orando

Amostra:  “Estou orando ao nosso grande Consolador, para que Ele...”

Exemplo nas Escrituras:  Agar demonstra isso em Gênesis 16:13.

“Então ela chamou o nome do Senhor, que lhe falava: 'Tu és o Deus que vê'”.


3.Compartilhe pelo que você está orando

Amostra: “Estou orando para que…”

Exemplo nas Escrituras: Jesus faz isso em Lucas 22:32.

“…Eu orei por você para que sua fé não desfaleça.”


4.Compartilhe contra o que você está orando

Amostra: “Estou orando contra…”

Exemplo nas Escrituras: Davi ora assim no Salmo 141:5.

“No entanto, minha oração é continuamente contra suas más ações.


Então, qual é o ponto?

Algumas de vocês podem estar se perguntando: “Por que precisamos ser tão exigentes sobre como falamos sobre oração?” As palavras que escolhemos importam porque lembram a nós e aos outros do que se trata a oração. E como mães, isso também estabelece as bases para ensinar nossos próprios filhos sobre a oração. Vamos nos desafiar a falar com clareza bíblica (e até contracultural) acertando os detalhes:


A QUEM oramos... Só a Deus!

DE QUEM vem a oração... Dos humildes seguidores de Cristo!

O QUE a oração realmente é... uma conversa com Deus onde podemos orar com detalhes poderosos da Sua Palavra!

Armadas com uma compreensão bíblica da oração, podemos orar com confiança sabendo que nossas orações serão ouvidas. Este é um presente tremendo que podemos dar aos nossos entes queridos feridos!

(Jen Costanzo/ Blog Moms in prayer)


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terça-feira, 8 de julho de 2025

EDUQUE SEU FILHO COM AMOR

 

Seis dicas para educar seu filho sem castigos físicos

Educar os filhos sem usar palmadas, chineladas e beliscões pode parecer impossível para alguns pais. No entanto, especialistas garantem que o modelo disciplinar livre de agressões – mas focado em regras claras e consequências lógicas – é a opção mais eficaz para criar filhos emocionalmente saudáveis. “Educar é estabelecer limites, guiar, mostrar como o mundo funciona e dar o exemplo”, afirma a psicóloga e pesquisadora Lídia Weber.

Por que devo educar meu filho sem palmadas, beliscões ou puxões de orelha?  Por isso, ela garante que não é necessário machucar a criança para ensiná-la e que o aprendizado com base no carinho protege o filho de traumas, evita que ele tenha medo dos pais e o ensina a ter respeito, empatia, generosidade e tolerância. Mas como fazer isso? “O primeiro passo, é não pensar em ‘dar broncas’, mas em traçar estratégias educativas para minimizá-las”, afirma Lídia, que é doutora em psicologia e professora sênior da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Segundo ela, isso é possível por meio do uso de regras claras dentro de casa e da apresentação de consequências. “Se você estabelece a regra de que a criança precisa guardar a bicicleta na garagem, por exemplo, é preciso mostrar que, além dos resultados naturais como ferrugem e sujeira, seu filho não poderá andar de bicicleta por três dias se não obedecer”, orienta a especialista.

Além disso, é importante ter regulamentos coerentes com a idade da criança e sem exageros. “Nada de falar que a criança vai ficar seis meses sem ver TV se tirar nota baixa, porque sabemos que isso não vai acontecer”, pontua a psicóloga. Então, no lugar de ameaças vazias, o ideal é usar penalidades lógicas, como exigir que a criança estude aquela matéria todos os dias no horário que antes jogava videogame. “E seja consistente, seguindo a regra sem alterá-la conforme seu humor”.

 Haverá momentos, no entanto, em que os pais se depararão com situações inéditas que ainda não foram conversadas com a criança – como no caso de ela correr pela casa e quebrar um vaso especial ou perder a calma e bater no irmão pela primeira vez. “Sabemos que não é possível ter regras para tudo, então quando houver uma falha grave, pai e mãe devem respirar fundo antes de falar com o filho”. Depois, “deve se colocar no lugar da criança, abaixar-se para falar com ela e expor as consequências de maneira calma”, aconselha a psicóloga.

. “Devemos tentar ser modelos para eles, não gritando, não perdendo o controle e nos mantendo firmes naquilo que falamos”.

 “O resultado desse formato disciplinar vai muito além de ‘educar’, porque cria um ser humano que sabe lidar com seus sentimentos, se comunicar e entender que suas ações refletem no próximo”

Só que, para isso, é necessário ter firmeza e seguir algumas dicas para ter sucesso. Veja a lista preparada pela doutora em Psicologia Lídia Weber:

 1. Proteja seu filho

Crianças muito pequenas precisam explorar o ambiente e, nesse momento, podem quebrar algum objeto ou se machucar. Por isso, no lugar de ficar gritando com a criança para que ela se afaste do “perigo”, evite essas situações colocando vasos e outros itens “de risco” em locais mais altos, protegendo janelas e tomadas, e escondendo remédios e produtos de limpeza.

 2. Mantenha a calma

É comum sentir raiva, mas é necessário regular esse sentimento para não agir baseado nele. Por isso, tenha um “cantinho da calma”, onde você possa respirar e refletir a respeito do fato que “o tirou do sério”. Além disso, pressione os lábios nos momentos de estresse e conte até 50, pelo menos, para não descontar a raiva na criança.

 3. Estabeleça regras claras

Todas as regras – como escovar os dentes após as refeições, arrumar o quarto depois de brincar, dizer ‘bom dia’ e ‘por favor’ – devem ser explicadas com clareza aos filhos. Além disso, é preciso estabelecer horários para que a criança veja TV, mexa no celular, faça as tarefas de casa e brinque.

 3 técnicas de comunicação que podem fortalecer o vínculo familiar

 4. Apresente consequências lógicas

Se o seu filho pintou a parede, pode ajudar a limpá-la. Se ele bateu ou xingou o irmão, deve pedir desculpas, entender que o outro sentiu dor e reparar o dano com uma massagem ou curativo. De acordo com a especialista, essa reparação do dano causado ajuda a criança a regular suas emoções, voltar à calma, e a ensina a não repetir aquela ação novamente, pois saberá que seu comportamento traz consequências.

 5. Mostre respeito pelo seu filho

Não ofenda ou ameace a criança, mas dedique tempo para conversar com ela, saber quais problemas têm enfrentado e mostrar que ela é importante. “Abrace, beije, faça carinho, repita que você a ama e que ela tem valor”, orienta Lídia, que também pontua a necessidade de elogios sinceros dentro de casa. “Valorize aspectos positivos do comportamento de seu filho. Isso nunca é demais!”.

 6. Seja exemplo

Os pais precisam ser modelos para a criança e ensiná-la a agir sem violência. Para isso, é necessário agir com respeito, tranquilidade e transmitir bons valores por meio de seus atos. Além disso, “se a criança for provocada por algum colega, ensine-a a chamar um adulto e não a bater em quem a provocou”.

(Raquel Derevecki/semprefamilia.com.br)

Oremos para que Deus nos conceda, sabedoria para educar nossos filhos com amor e respeito sem nenhum tipo de violência para que eles cresçam saudáveis para a glória de Deus.

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sexta-feira, 4 de julho de 2025

A COMUNICAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS NA ERA DIGITAL

PREFIRO BRINCAR DENTRO DE CASA PORQUE É ONDE HÁ TOMADAS". (menino de 9 anos de idade) 

A era digital está transformando o mundo à nossa volta. O ritmo da vida está cada vez mais frenético. As modalidades de trabalho se apresentam em novos formatos, que vão extinguindo outros, na medida em que surgem novas profissões fomentadas pelas facilitações das tecnologias digitais. A obtenção e troca de informações também contribuem para essa transformação, pois os botões e as telas geram rapidez, praticamente instantâneas, nas atualizações do que acontece no mundo.

As principais transformações se mostram na modificação do comportamento humano e nos relacionamentos entre as pessoas.

Acessar telas virou uma nova rotina. Clicar e deslizar os dedos vai-se tornando em hábito que permeia todos os espaços do cotidiano.

As formas de conversar e interagir perpassam pelas redes sociais e os aplicativos vão gradativamente ocupando o lugar do toque, do beijo, do abraço e do olho no olho.

Acessar telas vai-se transformando num hábito de distração para o tédio e as frustrações. Apertar botões parece ser mais fácil do que processar e monitorar as emoções difíceis.

Crianças e adolescentes utilizam dispositivos, videogames e a internet, em idades cada vez mais precoces, a cada momento e em qualquer lugar.

Os pais da atual geração de crianças e adolescentes, também nativos digitais, nem sempre percebem as mudanças e suas influências para o desenvolvimento de seus filhos. Muitas vezes demonstram falta de bom senso devido a pouca informação adequada, ou até mesmo inexistente.

Cenários e pessoas reais se tornam desinteressantes diante de cenários e pessoas virtuais. Esse fato contribui significativamente para o distanciamento entre os cônjuges.

O enfraquecimento dos vínculos se estabelece na medida em que as relações se tornam cada vez mais objetais e descartáveis.

A reunião familiar ocorre mais em torno do celular, do que em torno de uma mesa posta. Conectados, porém desconectados, juntos, porém separados, pelo comportamento de ausência produzido com o constante uso de tecnologia digital.

Há um aumento do excesso de exterioridade. Uma sensação de que se existe somente pelo número de curtidas/likes/visualizações recebidas em alguma postagem em rede social ou canal.

A “celebrização” dos filhos, que parte de um interesse por parte dos pais de ter um (a) filho (a) com fama, para dela usufruir, inclusive financeiramente.

O aumento de ansiedades e depressões, podem também ter como base:
(a) As restrições de sono devido a luz refletiva pelo visor, que reduz a produção do hormônio indutor do sono, a melatonina. A falta de produção da melatonina dificulta a condição de adormecer e favorece o aumento dos despertares noturnos na madrugada. A má qualidade do sono também interfere na solidificação das memórias e dos aprendizados obtidos ao longo do dia. 
(b) A intolerância ao que é entediante e frustrante. Esse aspecto fica evidente em crianças que utilizam tecnologia em excesso. Diante de exposição prolongada a jogos que dão pontos, por exemplo, ocorre liberação considerável de dopamina, que é um hormônio neurotransmissor cerebral do bem-estar. Nada de errado com a liberação desse hormônio. No entanto, a dificuldade se estabelece pelo fato de que não é liberada de forma tão intensa em outras ocasiões. Diante do que os cenários da vida real podem se tornar entediantes, incluindo a escola, os estudos, bem como a vida social e familiar.

Certamente há benefícios no uso das tecnologias digitais, mas se não houver informação adequada e bom senso quanto ao uso, é possível que os malefícios se sobreponham aos benefícios.

Além disso ainda tem as questões de segurança. A internet pode ser um vasto território de interatividade e de importantes aprendizados, no entanto, também pode ser uma terra sem lei, em que coabitam gente de bem com gente extremamente mal intencionada.

Diante desse cenário:
Será que a abordagem da educação de filhos mudou drasticamente por causa do acúmulo de informações, acesso à internet, redes sociais, Fake News, entre outros?

Como pais e filhos podem estabelecer uma comunicação efetiva e saudável?

Como os pais podem lidar com toda essa multiplicidade de informação provinda do mundo virtual?

O que dizem os especialistas sobre o assunto?

INDICADORES DE PESQUISA

A Sociedade Brasileira de Pediatria destaca, no manual para saúde de crianças e adolescentes na era digital (2016, p. 2)[1], que:

Os estudos científicos comprovam que a tecnologia influencia comportamentos através do mundo digital, modificando hábitos desde a infância, que podem causar prejuízos e danos à saúde. O uso precoce e de longa duração de jogos online, redes sociais ou diversos aplicativos com filmes e vídeos na Internet pode causar dificuldades de socialização e conexão com outras pessoas e dificuldades escolares; a dependência ou o uso problemático e interativo das mídias causa problemas mentais, aumento da ansiedade, violência, cyberbullyng, transtornos de sono e alimentação, sedentarismo, problemas auditivos por uso de headphones, problemas visuais, problemas posturais e lesões de esforço repetitivo (LER); problemas que envolvem a sexualidade, como maior vulnerabilidade ao grooming e sexting, incluindo pornografia, acesso facilitado às redes de pedofilia e exploração sexual online; compra e uso de drogas, pensamentos ou gestos de autoagressão e suicídio; além das “brincadeiras” ou “desafios” que podem ocasionar consequências graves e até o coma por anóxia cerebral ou morte.

Nesse universo, pais reconhecem que os filhos usam muito smartphones, mas também admitem que também usam muito seus telefones celulares.

O uso demasiado das tecnologias digitais instaura novas compulsões na atualidade, em vícios sem substâncias, pela dependência de telas[2].

O QUE DIZEM AS LEIS?

A Declaração Universal dos Direitos da Criança[3], foi o documento elaborado em 20 de novembro de 1959, pela ONU (Organização das nações Unidas), que delineou dez princípios fundamentais, visando assegurar os direitos da criança, chamar atenção dos pais, das organizações voluntárias, autoridades locais e governos nacionais, para o reconhecimento dos direitos e empenho em sua aplicação. Especialmente chama a atenção o princípio de número 6, que estabelece que a criança deverá crescer num ambiente de amor, compreensão, afeto e segurança moral e material, cuidada sob a responsabilidade de seus pais.

A Constituição Federal Brasileira[4], estabelecida em 1988, assegura no artigo 227º a proteção integral da criança e do adolescente. Estipula que:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança , ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

O estatuto da criança e do adolescente (ECA)[5], na Lei no 8069 de 1990, em seus artigos 240 e 241 descreve como crime a produção de fotos, imagens ou transmissão de conteúdo com cenas de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças e adolescentes.

Em 2014 surge a Lei nº 12.965, como um marco civil da internet. No artigo 29º destaca a necessidade do controle e vigilância por parte dos pais e a educação digital, como formas de proteção frente as mudanças tecnológicas, levando em conta especialmente os impactos provocados nas famílias e nas rotinas e vivências das crianças e adolescentes. Porém, tanto os pais como os educadores nas escolas precisam aprender como exercer esta mediação e serem alertados sobre os riscos e os limites necessários para assumirem esta responsabilidade. [6]

Enfatizando o papel dos pais perante o Estatuto da Criança e do Adolescente, o juiz Luiz André Reis Lacerda (2013)[7] comenta:

Parece óbvio que o mundo de hoje não é o de antigamente em que filhos tinham um ‘temor reverencial’ aos pais e a rebeldia própria da adolescência não se confundia com filhos agredindo e até assassinando seus pais, como frequentemente tem noticiado a mídia. Entretanto, não se pode com isto simplesmente ‘lavar-se” as mãos, atribuir a culpa de tudo para fatores fora da família e acharmos que uma solução mágica irá resolver todos os problemas inerentes à criação dos filhos da noite para o dia. A solução, como intuitivo, precisa passar primeiro pela conscientização geral e cada vez maior que cada pai deve ter pela criação de seus filhos e que esta tarefa não pode ser tida como delegável, cabendo aos pais um cuidado diuturno com cada ato, com a educação permanente, e com o planejamento do futuro que se quer para seus filhos. Assim, pode-se perceber que é dever dos pais ou responsáveis legais a educação de sua prole, sem se poder argumentar que crianças e adolescentes podem fazer tudo o que desejam sem respeitar a autoridade daqueles que exercem o poder familiar.

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS?

A Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou um manual para saúde de crianças e adolescentes na era digital [8]e recomenda:

O tempo de uso diário ou a duração total/dia do uso de tecnologia digital seja limitado e proporcional às idades e às etapas do desenvolvimento cerebral-mental-cognitivo-psicossocial das crianças e adolescentes.

Para crianças com menos de dois anos de idade deve-se desencorajar, evitar e até proibir a exposição passiva em frente às telas digitais, com exposição aos conteúdos inapropriados de filmes e vídeos, principalmente, durante as horas das refeições ou 1-2 h antes de dormir.
Para crianças entre 2 a 5 anos de idade deve-se limitar o tempo de exposição às mídias ao máximo de 1 hora por dia.

Crianças entre 0 a 10 anos não devem fazer uso de televisão ou computador nos seus próprios quartos.

Adolescentes não devem ficar isolados nos seus quartos ou ultrapassar suas horas saudáveis de sono às noites (8-9 horas/noite/fases de crescimento e desenvolvimento cerebral e mental). Estimular atividade física diária por uma hora.

Crianças menores de 6 anos precisam ser mais protegidas da violência virtual, pois não conseguem separar a fantasia da realidade.

Jogos online com cenas de tiroteios com mortes ou desastres que ganhem pontos de recompensa como tema principal, não são apropriados em qualquer idade, pois banalizam a violência como sendo aceita para a resolução de conflitos, sem expor a dor ou sofrimento causado às vítimas, contribuem para o aumento da cultura de ódio e intolerância e devem ser proibidos.

Estabelecer limites de horários e mediar o uso com a presença dos pais para ajudar na compreensão das imagens. Equilibrar as horas de jogos online com atividades esportivas, brincadeiras, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza.

Conversar sobre as regras de uso da Internet, configurações para segurança e privacidade e sobre nunca compartilhar senhas, fotos ou informações pessoais ou se expor através da utilização da webcam com pessoas desconhecidas, nem postar fotos íntimas ou nudes, mesmo com ou para pessoas conhecidas em redes sociais.

Monitorar os sites, programas, aplicativos filmes e vídeos que crianças e adolescentes estão acessando/visitando/trocando mensagens, sobretudo em redes sociais. Manter os computadores e os dispositivos móveis em locais seguros, e ao alcance das responsabilidades dos pais (na sala) ou das escolas (durante o período de aulas).

Usar antivírus, antispam, antimalware e softwares atualizados ou programas que servem de filtros de segurança e monitoramento para palavras ou categorias ou sites. Alguns restringem o tempo de uso de jogos online e o uso de aplicativos e redes sociais por faixa etária. Ainda assim, é importante explicar com calma e sem amedrontar as crianças e adolescentes sobre quais são os motivos e perigos que existem na Internet, espaço vazio e virtual e onde nem tudo é o que parece ser!

Aprender / Ensinar a bloquear mensagens ofensivas ou inapropriadas, redes de ódio, violência ou intolerância ou vídeos com conteúdos sexuais e como denunciar cyberbullying no disque-denúncia no número de telefone 100.

Conversar sobre valores familiares e regras de proteção social para o uso saudável, crítico, construtivo e pró-social das tecnologias usando a ética de não postar qualquer mensagem de desrespeito, discriminação, intolerância ou ódio. Desconectar. Dialogar. Aproveitar oportunidades aos finais de semana e durante as férias para conviver com a família, com amigos e dividir momentos de prazer sem o uso da tecnologia, mas com afeto e alegria.

Os pais devem: Estabelecer regras e limites bem claros “concordantes” sobre o tempo de duração em jogos por dia ou no final de semana; Discutir francamente qualquer mensagem ofensiva, discriminatória, esquisita, ameaçadora ou amedrontadora, desagradável, obscena, humilhante, confusa, inapropriada ou que contenha imagens ou palavras pornográficas u violentas típicas das redes de intolerância ou ódio e como fazer para bloqueá-la; Verificar a classificação indicativa para games, filmes e vídeos e conteúdos recomendados de acordo com a idade e compreensão de seus filhos, em normas técnicas e guias práticos para todas as famílias e também acessíveis online; Conversar com seus filhos sobre a Internet e também sobre as redes sociais e quais os sites que são mais apropriados, de acordo com o desenvolvimento e a maturidade de cada um, compartilhando o uso positivo das tecnologias digitais com seus filhos nas tarefas de rotina ou lazer, mas sem invadir os espaços e as mensagens de cada um. Fazer uma lista de sites recomendados, conversar sobre os perigos e riscos da Internet ou encontros com pessoas desconhecidas em redes sociais ou fora delas.

A COMUNICAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS

Era digital ou não, a comunicação entre pais e filhos sempre foi um desafio importante. Popularmente até se fala que o principal problema das famílias é a falta de comunicação. As evidências para essa inferência apontam para pouca conversa verbal ou, em grande parte a ausência dela. Ou seja, as lacunas verbais, entre os membros familiares, são comumente compreendidas como falta de comunicação. No entanto, estudos sobre a comunicação humana apontam que a ausência de comunicação verbal não é equivalente a falta de comunicação. Pois, comunicar envolve uma variante de elementos comunicacionais que ultrapassam em muito a fala verbal. Esse aspecto levou os pesquisadores[9] sobre a comunicação humana a formular um axioma fundamental: Não é possível deixar de comunicar-se! Esse axioma pressupõe que em qualquer relação humana há algum tipo de comunicação em andamento e que ultrapassa a fala verbal. Dessa forma, a comunicação humana não significa simplesmente transmitir informações verbais, mas envolve toda a conduta, que inevitavelmente afeta a relação contextual em que pessoas interagem.

Portanto, o principal problema das famílias não é a falta de comunicação. O que falta, na realidade, é o diálogo, que é um falar e escutar em reciprocidade. Mas, não é qualquer fala e escuta. A fala deve ser assertiva, em que se tem o direito de dizer o que se sente e o que se pensa, mas deve-se fazê-lo sem atropelar os outros. A escuta deve ser empática, de forma a levar em consideração a perspectiva dos outros também.

O exercício do diálogo tem especial sentido para a vida familiar, pois permite que os membros familiares convivam de forma interativa, em que levam em consideração as perspectivas de uns aos outros no respeito e amor.

O diálogo favorece os acordos, desfaz mal-entendidos, dissolve as mágoas e implementa regras e limites mais justos para a convivência familiar. Em se tratando do uso de tecnologias digitais, a relação dialógica é o recurso mais importante para estabelecer rotinas e regras saudáveis, que beneficiem a todos os membros da família.

No entanto, caso os pais não ensinarem pela sua conduta, o acordo verbal poderá ter pouca efetividade.
Importante ainda destacar que a responsabilidade pela monitoria das irritações, dos aprendizados e da dinâmica familiar são os adultos da casa, ou seja, o pai e a mãe.

O diálogo mantem o canal aberto entre pais e filhos, o que incentiva a reflexão e melhor a interação familiar. A falta do diálogo pode deixar os filhos desamparados e não terem para onde levar suas dúvidas, preocupações ou para um conselho diante de uma sensação ou angústia pela qual estão passando. Espera-se que os pais sejam mais maduros, de forma que possam dar segurança para seus filhos.

O universo digital é como a rua, onde tem pessoas de todos os tipos, boas e más, também tem perigos aparentes e escondidos. Por isso, os pais devem manter esse assunto atualizado nas conversas familiares. Conversar e compartilhar ideias promove maior sobriedade e interatividade sobre o assunto.

ALGUMAS DICAS PRÁTICAS
Leve seu filho para conviver com a natureza. O contato com a natureza ajuda a relaxar, a lidar melhor com as emoções e facilita o desenvolvimento da inteligência espiritual. O déficit de natureza tem sido reconhecido como um dano para a saúde física, emocional, relacional e espiritual. Inclua a natureza na vida da sua família. Um piquenique pode ser uma boa ideia.

Cuidar da comunicação familiar com coisas simples, como conversas durante o jantar, refeições sem celular. Desligar as mídias para que conversas sejam promovidas de forma espontânea. Desligar para LIGAR. Desconectar para CONECTAR.

Mantenha o contato físico, do olhar, do toque, do carinho e do afeto ao invés de mensagens de texto e emojis.

Recupere a convivência familiar.

Conte histórias.

Construa um ambiente agradável. Essa construção é da responsabilidade dos pais, que devem dar o exemplo no controle e monitoria de suas emoções.

Seja exemplo para seu (s) filho (s) no uso adequado das tecnologias digitais. Os adultos precisam dar o exemplo. Pais imersos e absortos em seus celulares podem gerar pouca conexão emocional, os vínculos familiares podem se tornar fragilizados e maiores conflitos podem surgir na família, que tendem a aumentar, na medida em que os filhos crescem.

OLHE NOS OLHOS! AME! ABRACE! ESCUTE! CONVERSE! BRINQUE JUNTO! SORRIA! HARMONIZE! PARTICIPE DA VIDA DE SEU FILHO (A)!

DESLIGUE AS TELAS E PERCEBA QUEM É O SEU FILHO!

EDUQUE SEU FILHO – NISSO HÁ ESPERANÇA!

(Por Clarice Ebert, Psicóloga,Terapeuta Familiar, Mestre em Teologia, Professora, Palestrante, Escritora. Membro e docente de EIRENE do Brasil e do CPPC - Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos)


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terça-feira, 1 de julho de 2025

COMO SER UMA MÃE MELHOR



Neste artigo, um empurrãozinho para começar aquela mudança tão desejada na vida e ser uma mãe melhor: Um calendário com atividades específicas para isso.

Talvez você seja uma mãe que sonha em ser melhor para os filhos e que queira transformar o tempo com eles em momentos de mais tranquilidade e conexão. Qual mãe não deseja isso para os filhos? O título "mãe" traz muitas responsabilidades e sentimentos bons junto dele. Mas também um não tão querido, e em especial, parece que vem para ficar eternamente: a culpa.

Protejo demais meu filho? A escolinha é boa? Ele bateu, de novo, no amiguinho. Será que não sei educar meu filho? Fico muito tempo longe dele? Brinco pouco? Grito muito? Não sei lidar com as birras...

Os questionamentos e reflexões não acabam nunca e, provavelmente, seguem com as mães por toda a vida, independente da idade que o filho tenha. Porém, esses momentos também são bons para que haja uma mudança de atitude, caso você perceba que é necessária na relação com seu filho.

Hoje você está disposta a mudar? Você quer mais serenidade e demonstrar melhor o amor pelo seu filho? Abaixo segue um calendário com várias ações a serem feitas que certamente transformarão o seu convívio familiar.

Dia 1 - Pergunte para seu filho: o que podemos fazer juntos nesse mês?

Dia 2 - Beije seu filho enquanto ele está dormindo.

Dia 3 - Deixe um recadinho amoroso.

Dia 4 - O foco hoje é: alegria.

Dia 5 - Ensine ao seu filho uma coisa que ele pode fazer sozinho.

Dia 6 - Imagine seu filho com 25 anos e fique com isso em mente.

Dia 7 - Não critique seu filho hoje.

Dia 8 - Como você quer que seu filho lembre de você? Seja essa mãe hoje.

Dia 9 - Pergunte a opinião de seu filho.

Dia 10 - Ria com seu filho hoje.

Dia 11 - Seja firme, mas não áspera.

Dia 12 - Pense na idade de seu filho e diga para você mesma: "ele só tem __ anos. É só uma criança".

Dia 13 - Calcule quanto tempo falta para ele terminar o ensino médio.

Dia 14 - Diga para seu filho que você é feliz por tê-lo.

Dia 15 - O foco hoje é: paciência.

Dia 16 - Lembre-se: ser mãe é um presente

Dia 17 - Substitua o sarcasmo pela bondade.

Dia 18 - Ore por sabedoria.

Dia 19 - Encoraje seu filho hoje.

Dia 20 - Desligue seu celular, computador ou televisão quando ele estiver com você.

Dia 21 - Abrace seu filho três vezes ao dia.

Dia 22 - Faça ou compre a comida favorita do seu filho.

Dia 23 - Imagine-se com a idade do seu filho. Como você se sente?

Dia 24 - Ensine uma nova palavra para ele.

Dia 25 - Perdoe-se quando você fracassar.

Dia 26 - Identifique uma mãe que você admira e tenha uma qualidade dela hoje.

Dia 27 - Passe o dia sem gritar.

Dia 28 - Não interrompa seu filho quando ele estiver falando.

Dia 29 - Fazer uma dessas coisas é bom para a saúde: caminhar 10 minutos, comer uma fruta ou ter uma boa noite de sono.

Dia 30 - O foco de hoje é: amor.

Uma atividade para cada dia do mês. Para não esquecer você pode imprimir e colocar num local visível. E, se em algum dos dias falhar, não desista. Quando queremos mudar algo é importante ter persistência mesmo depois que alguma das ações não tenha saído como o esperado.

Continue firme e verá que no final a sua casa estará seguindo a harmonia que você propor.

Fonte: Familia.net/ por Caroline Canazarti


Mães Unidas em Oração, filhos protegidos
Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?

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(Coeditora do Blog: Cláudia Regina Farias)

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sábado, 28 de junho de 2025

CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO - BRASIL - MÊS DE JULHO DE 2025

Chegou o nosso CALENDÁRIO NACIONAL DE ORAÇÃO. Mais um mês... Aleluia!

É maravilhoso fazer parte do Ministério Moms In Prayer International / Mães Unidas em Oração Internacional e conhecer o extraordinário Programa de Oração Mundial em PGOs - Pequenos Grupos de Oração, que Deus deu a uma mãe: Fern Nichols, em 1984, no Canadá, e que já está em mais de 160 países...

No inicio o nome era Moms In Touch / Mães em Contato, e, em 2012 foi mudado. A Visão, Missão e Propósitos continuam os mesmos: Orar pelos filhos e escolas.
Mães Unidas em Oração Internacional impacta filhos e escolas em todo o mundo para Cristo através das orações das mães. Um Ministério que durante anos tem sido referência na vida de milhões de mães ao redor do mundo!


Louvamos a Deus por mais um mês de oração pela vida de nossos filhos e escolas...

Agradecemos a vocês Mães Unidas em Oração que enviam seus pedidos e, através deles podemos elaborar o Calendário Nacional de Oração que tem norteado cada mãe no seu grupo e seu momento "A Sós com Deus"!

No Momento "A SÓS COM DEUS", a Mãe Unida em Oração escolhe a hora mais apropriada, diariamente, para ler a Palavra de Deus e orar de 3 a 7 minutos pelos filhos (biológico/coração ou espiritual), pela escola e pelo pedido do dia que está no Calendário Nacional de Oração, enviado para todas as Mães que pertencem ao Ministério. O Calendário não substitui o encontro semanal de 1 hora dos PGOs - Grupos de Mães Unidas em Oração.


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quinta-feira, 26 de junho de 2025

EL ELOHE ISRAEL - O DEUS DE ISRAEL

Quando refletimos sobre o nome El Betel , consideramos brevemente uma parte da história de Jacó. Ele foi forçado a fugir de seu irmão e passar vinte anos com seu tio Labão. Quando ele chegou a Betel, o lugar onde havia encontrado o Senhor pela primeira vez, ele construiu um altar e o chamou de El Betel (Gênesis 35:5–8). Consideremos esse nome e o que ele significa.

Mas há outra parte da história que um tanto encobrimos. Enquanto Jacó viajava de volta para a terra prometida, ele não tinha ideia do que o aguardava. Vinte anos antes, ele havia deixado para trás um irmão violentamente vingativo. Ele não tinha como saber como seu irmão havia processado as coisas nos anos seguintes. Ele não podia fazer amizade com seu irmão no Facebook ou perseguir secretamente seu feed do Instagram. Tanto quanto ele sabia, seu irmão permaneceu amargo por duas décadas. Ele se preparou para o pior.

Acontece que seu pessimismo se mostrou infundado. Em vez de ameaçar cumprir seu voto anterior de vingança, Esaú abraçou seu irmão e o perdoou. Que alívio deve ter sido para Jacó. Gênesis 33 registra o que aconteceu após o encontro de perdão entre os dois irmãos:

E Jacó chegou são e salvo à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, a caminho de Padã Arã, e acampou diante da cidade. E dos filhos de Hamor, pai de Siquém, comprou por cem peças de dinheiro o pedaço de terra em que havia armado sua tenda. Lá ele ergueu um altar e o chamou de El-Elohe-Israel.  (Gênesis 33:18–20)

“ El-Elohe-Israel ” é o nome de Deus diante de nós. “ El-Elohe-Israel ” significa literalmente “o Deus, o Deus de Israel”. Os linguistas mostram que “ El ” também pode ser traduzido como “poderoso” para que o nome possa ser traduzido como “o poderoso Deus de Israel”. Ainda outra tradução possível poderia ser “Deus é o Deus de Israel” (ou “o Deus de Israel é Deus”). Cada uma dessas variações de tradução faz sentido à luz da história de Jacó.

Se traduzirmos o nome como “Deus, o Deus de Israel”, podemos considerar esse um grande ponto de virada na vida de Jacó. Em Gênesis 32, Jacó teve um encontro muito pessoal e intenso com o Senhor. Como resultado desse encontro, seu nome foi mudado de “Jacó” para “Israel” (v. 28). Os leitores de Gênesis há muito observam que, do capítulo 32 em diante, Jacó às vezes é chamado de “Jacó” e às vezes de “Israel”. É, via de regra, quando sua fé brilha que ele é chamado de “Israel”, enquanto “Jacó” é normalmente seu nome dado em momentos de medo, dúvida ou desobediência. O nome “Israel” representa, de muitas maneiras, sua conversão. Foi depois que ele teve um encontro próximo com o Senhor que seu nome foi mudado.

Tendemos a pensar em Israel como uma nação: o povo escolhido de Deus. Mas lembre-se que, em Gênesis 33, quando Jacó chamou o altar por esse nome, a nação de Israel não existia. Israel, ao contrário, era um nome pessoal, dado apenas a Jacó. Chamar o altar de El-Elohe-Israel — “o Deus, o Deus de Israel” — parece ser uma confissão pessoal de fé. Quando Ele apareceu a Jacó em um sonho, o Senhor se identificou como “o Deus de Abraão, seu pai, e o Deus de Isaque” (Gênesis 28:13). Mas agora ele era “o Deus, o Deus de Israel”. Israel finalmente abraçou o Senhor como seu. Ele não estava mais descansando no legado de seus antepassados, mas agora estava em um relacionamento de aliança pessoal com o Senhor.

Se traduzirmos o nome como “o poderoso Deus de Israel”, podemos ver a gratidão de Jacó brilhando. Ele esperava o pior absoluto. Ele sabia que seu irmão queria matá-lo. Ele não tinha motivos para pensar que a raiva de Esaú havia diminuído. O Senhor o chamou para retornar à terra prometida (Gênesis 31:13) e ele obedeceu. Mas ele o fez esperando enfrentar desafios intransponíveis lá. O Deus que havia sido tão gracioso com ele no exílio se mostraria poderoso o suficiente para estar com ele contra seu irmão irado?

Deus realmente se mostrou poderoso. Ele rapidamente suprimiu todo medo que Jacó tinha e o sustentou com mais graça do que ele poderia ter imaginado. Ele certamente era “o poderoso Deus de Israel”.

Traduzir o nome como “Deus é o Deus de Israel” (ou “o Deus de Israel é Deus”) também é útil. Quando Jacó e sua família deixaram a casa de seu tio, Raquel roubou os ídolos de seu pai e os levou consigo (Gênesis 31:19). Isso se tornou uma fonte de tensão entre Jacó e Labão (31:30–42ss). Este relato nos diz que Jacó e sua família nem sempre estiveram comprometidos com o único e verdadeiro Deus. Mas agora algo havia mudado. Jacó encontrou Deus pessoalmente (capítulo 32) e era um homem diferente. Ele não serviria mais a “deuses”. Agora, ele reconhecia que havia apenas um Deus. Não havia espaço para reconhecer o Deus de Jacó e o deus de Labão (ou o deus de qualquer outro). Havia apenas um Deus, e ele era o Deus de Israel.

Então, o que tiramos desse nome? Como isso deve nos levar à adoração enquanto oramos a Deus?

Primeiro, permita que esse nome o encoraje a adorar o Senhor como seu Deus. Jacó tinha muito conhecimento sobre o Senhor e um legado familiar de adoradores do Senhor, mas não foi até que ele teve um encontro pessoal com Deus que ele se tornou para ele El-Elohe-Israel .

Ao orar a Deus esta semana, você pode reivindicá-lo como El-Elohe – (insira seu nome aqui)? Ele é o seu Deus ou simplesmente o Deus da sua família? Você tem um relacionamento pessoal de aliança com ele, ou sua experiência com o Senhor está limitada a um mero conhecimento intelectual? Jacó precisava lutar com Deus antes de se tornar Israel e Javé se tornar seu Deus. Você já lutou com Deus? Você poderia? Você pode confessar o Senhor como seu Deus? Ore a Ele dessa forma esta semana.

Em segundo lugar, permita que esse nome o encoraje de que Javé é o Deus poderoso. Seu poder é suficiente para todas as suas necessidades e fardos. Um relacionamento restaurado com Esaú parecia uma impossibilidade para Jacó, uma montanha alta demais para escalar. Quando ele finalmente conheceu seu irmão, ele percebeu que o Senhor o havia protegido de realizar seus medos mais profundos. El-Elohe-Israel provou ser poderoso para atender a todas as necessidades que ele tinha.

Não sei que fardos estão pesando sobre você agora. Não sei que medos estão te paralisando. Mas eu sei que El-Elohe-Israel é poderoso o suficiente para aliviar esses fardos e superar esses medos. Você vai confiar nele para fazer isso?

Terceiro, deixe este nome lembrá-lo esta semana que o Deus de Israel é Deus - isto é, que existe apenas um Deus vivo e verdadeiro. Os deuses de Labão não eram deuses. Em pouco tempo, Jacó instruiria toda a sua família a garantir que não houvesse deuses estrangeiros entre eles (Gênesis 35:1–4). Ele não permitiria que deuses estrangeiros competissem pela atenção de sua família. Ele adoraria somente o Deus vivo e lideraria sua família da mesma forma.

O Deus de Israel é Deus. Ele não tem igual. Ele não tem concorrente. Ore esta semana para o único e verdadeiro Deus. Ore a Ele como seu Deus - o Deus com quem você fez uma aliança. E ore a Ele confiante em sua grande capacidade de atender a todas as suas necessidades, aliviar todos os seus fardos e dar-lhe paz diante de todos os seus medos.

(Stuart Chase)

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terça-feira, 24 de junho de 2025

ESTÁ DIFÍCIL SER CRISTÃO NOS DIAS ATUAIS

 


ESTÁ DIFÍCIL SER CRISTÃO NOS DIAS ATUAIS

Nós cristãos enfrentamos diversos desafios, que vão desde questões culturais até dilemas éticos e sociais. Abaixo vemos os principais desafios dos dias atuais:

Secularização da sociedade: 

O crescimento do ateísmo e do agnosticismo tem levado muitas pessoas a buscar respostas fora das tradições religiosas, tornando mais difícil a prática da fé cristã.

Pluralismo religioso: 

A diversidade de crenças e o diálogo inter-religioso exigem que os cristãos encontrem maneiras de viver sua fé sem desconsiderar outras perspectivas.

Mudanças culturais e sociais:

 Valores cristãos muitas vezes entram em conflito com tendências modernas, como o relativismo moral e a redefinição de conceitos tradicionais.

Desafios éticos e tecnológicos: 

Avanços como inteligência artificial, manipulação genética e bioética levantam questões complexas para a fé cristã.

Pressões sociais sobre os jovens cristãos: 

Muitos jovens enfrentam dificuldades para manter sua fé diante de influências externas, como na faculdade, no trabalho e em ambientes sociais.

Polarização e conflitos políticos: 

A relação entre cristianismo e política pode gerar divisões dentro das comunidades religiosas.

Questões ambientais e responsabilidade social: 

A crise ambiental também é um tema que desafia os cristãos a refletirem sobre seu papel na preservação do planeta.

Apesar desses desafios, nós cristãos encontramos maneiras de fortalecer nossa fé por meio do diálogo, da educação religiosa e da ação social. 

Mas nossas crianças, adolescente e jovens precisam da nossa ajuda para permanecerem em Cristo. Precisamos ter diálogos francos e claros com nossos filhos,precisamos  incentivá-los a estudar e compreender profundamente as escrituras de forma que eles consigam aplicar os conhecimentos bíblicos no seu dia a dia e estimulá-los a participar de ações sociais, projetos comunitários, voluntariados,pois  são maneiras significativas de viver a fé, essas experiência fazem com que os jovens consigam conectar a fé com a vida real tornando mais fácil permanecerem cristão nos dias atuais.

Que Deus nos conceda sabedoria para criar nossos filhos no caminho que devem andar para que nunca se desviem dos caminhos do Senhor!

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terça-feira, 17 de junho de 2025

VOCÊ TEM SIDO UMA MÃE MÁ?

       


MÃES MÁS

Um dia,quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
– Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
– Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.
– Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
– Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
– Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
– Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
"Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo..."
– As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.

Foi tudo por causa dela.

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más.


Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra

                                                                                             Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.

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terça-feira, 10 de junho de 2025

OS DESAFIOSDE CRIAR FILHOS CRISTÃOS NOS DIAS DE HOJE

 


Criar filhos dentro dos princípios cristãos em 2025 traz desafios únicos. Aqui estão algumas das maiores dificuldades:

1 - Influência da tecnologia: A Geração Beta, composta por crianças nascidas a partir de 2025, crescerá em um mundo altamente digitalizado. A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa, mas também exige discernimento para evitar que se torne um ídolo ou afaste os filhos dos valores cristãos.

Estratégias para  vencer esse desafio: 

Definir limites claros: Estabeleça horários para o uso de dispositivos eletrônicos e incentive momentos de desconexão.

Usar a tecnologia para fortalecer a fé: Aplicativos cristãos, devocionais digitais e vídeos edificantes podem ser usados para inspirar e ensinar.

Ensinar discernimento: Ajude seus filhos a avaliar criticamente conteúdos online à luz dos valores cristãos.

2 - Pressão social e relativismo moral: A sociedade moderna muitas vezes promove valores que podem entrar em conflito com a fé cristã. Ensinar princípios bíblicos em um ambiente onde tudo é relativo pode ser um grande desafio.

Estratégias para  vencer esse desafio: 

Fortalecer a identidade cristã: Ensine a importância de viver a fé com coragem e amor, sem medo de nadar contra a corrente.

Promover diálogos abertos: Incentive conversas sobre dilemas morais e ensine-os a buscar orientação na Bíblia.

Criar uma rede de apoio: Envolver os filhos em uma comunidade cristã saudável pode ajudá-los a enfrentar desafios externos.

3 - Equilíbrio entre disciplina e amor: A Bíblia orienta os pais a educarem seus filhos com amor e disciplina, mas encontrar esse equilíbrio pode ser difícil, especialmente diante das novas abordagens de educação que enfatizam a autonomia infantil.

Estratégias para  vencer esse desafio: 

Modelar um caráter cristão: Demonstre paciência, misericórdia e firmeza na correção, assim como Deus faz com Seus filhos.

Usar a disciplina construtivamente: Explique o propósito da correção e conecte-a aos princípios bíblicos.

Elogiar atitudes corretas: O reforço positivo pode ajudar seus filhos a compreender os benefícios de seguir valores cristãos.

4 - Manutenção da vida espiritual: Com rotinas cada vez mais aceleradas, pode ser difícil garantir que os filhos tenham tempo para oração, leitura bíblica e participação ativa na igreja.

Estratégias para  vencer esse desafio: 

Criar momentos de devoção em família: Separe um tempo para orar e estudar a Bíblia juntos.

Incentivar a prática da fé no cotidiano: Mostre que viver o cristianismo vai além de ir à igreja, manifestando amor e bondade no dia a dia.

Envolver-se em atividades cristãs: Incentive a participação ativa na igreja e em projetos que promovam o amor ao próximo.

Todos esses desafios são oportunidades para fortalecer a fé dos nossos filhos e ajudá-los a crescer espiritualmente. 

E ore por seus filhos todos os dias, para que Deus os faça guardar e aplicar, tudo que lhes tem sido ensinado, para que ele possam cumprir os propósitos de Deus e exprimentarem a boa agradável e perfeita   vontade de Deus.

                                                                                                 Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.

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terça-feira, 3 de junho de 2025

DAS TREVAS PARA LUZ



Sou professora de Ensino Religioso do Estado do Rio de Janeiro. Dou aula em duas escolas em um dos maiores Complexos de favelas, aqui no Rio de Janeiro. 

Estive numa reunião do DERE - Departamento de Ensino Religioso, realizado na OMEBE – Ordem dos Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior, quando ouvi a irmã falar sobre o Ministério de Mães Unidas em Oração Internacional, cuja base são as escolas de nossos filhos. 

Bem, durante alguns meses, fiquei relutando para participar, e sentia o Espírito Santo me incomodando, e, depois de sete meses, tomei a iniciativa de enviar um e-mail para o Ministério pedindo informações de como fazer parte. Recebi todas as orientações. Logo, fiz minha inscrição. Hoje tenho meu grupo de oração em minha casa. 

Coloquei as escolas onde leciono, na Rede Mundial de Oração. Pois a base são as escolas,  e é lá que tudo acontece! 

Hoje sei o porquê do Ministério. Entendo o que é ser uma Mãe Unida em Oração. Entendo perfeitamente a preocupação e a missão de Fern Nichols com relação a seus filhos e os filhos de todas as demais mães do Mundo (biológicas ou as mães que tem seus filhos espirituais). As mães que pertencem a este Ministério extraordinário, são mães escolhidas por Deus, mães especiais, mães que amam seus filhos. Mães Intercessoras. 

Durante minhas reuniões no grupo de oração pedia as minhas companheiras que orassem por mim e pelas minhas classes, escola, professores, diretora, funcionários. 

Sou casada e tenho três filhas que são bençãos na minha vida e na vida de meu esposo. São filhas que todas as mães gostariam de ter. Uma, tem 17 anos, outra 15 anos e a caçula com 9 anos. São meninas crentes, estudiosas, responsáveis com o trabalho de nossa Igreja, enfim... Devido a paz que vivo em meu lar, estava sendo uma prova muito difícil conviver com aquela classe em especial. A turma era maravilhosa, os alunos eram queridos. Uma classe de 34 alunos. 

Dentre eles tinha um aluno que estava testando a minha paciência. Era filho de um dos líderes do tráfico de drogas no complexo. Ele debochava da direção, dos outros professores, de mim, xingava as demais crianças, intimidava algumas meninas, enfim, com 13 anos estava se achando. Todas as aulas, no momento em que eu entrava em classe e me deparava com aquele adolescente, as coisas ficavam complicadas. Durante quatro aulas, fui levando, tentando passar para eles valores morais e espirituais. Pedia a Deus que me ungisse para eu não cometer nenhuma atitude que depois pudesse me arrepender... Em nenhuma aula tinha tranquilidade. Estava muito difícil. 

Teve um dia que ele me disse que não estava ali para ouvir aquelas besteiras, que o que ele gostava mesmo era de estar com os colegas, fumar baseado, e ficar com as “minas” (meninas). 

Bem, um dos meninos menores e mais duas meninas, começaram a brigar com ele dizendo que se ele não quisesse assistir a aula que saísse. Ele deu um tapa no rosto de uma das adolescentes e disse que estava ali era para zoar mesmo e que queria ver quem iria tirá-lo da sala. Bem, naquele momento, pedi que se retirasse da sala, e ele me disse que não sairia. Disse que eu não sabia com quem eu estava me metendo. 

Bem, eu pedi licença por um momento a turma e fui até a direção, chamei um professor, que também já conhecia o adolescente, pegou pelo braço e juntos o levamos até a direção e explicamos o que tinha acontecido e o deixamos lá. 

A diretora da escola já fazia parte do Grupo de Oração de Mães Unidas em Oração e já sabia de tudo que estava acontecendo. Aquela escola era adotada por nós e já estava na Rede Mundial de Oração! 

Na semana seguinte, após o início da aula, o pai daquele menino chegou com mais dois homens, para nos intimidar. Ele veio até a frente e sentou em uma carteira que estava vazia, perto do filho, que não parava de debochar. Os dois homens ficaram nos fundos da classe. 

Naquele momento, eu clamei ao Senhor Jesus que colocasse em minha boca as palavras certas. Minhas pernas ficaram duras, mas, minha boca, não. O pai daquele adolescente disse que queria saber o que eu estava ensinando para o filho dele. Durante os minutos seguintes, falei sobre respeito e amor ao próximo, sobre valores morais e espirituais. Que eles tinham um futuro de vitórias. Que eles tinham muitas oportunidades pela frente, que deveria lutar por elas. Conquistar um espaço na sociedade de forma digna. Terminar o colégio. Não me recordo de tudo que falei, apenas sei que Deus me usou durante todo o período de aula. A turma ficou em total silencio. 

Assim que terminei o período de aula, ele se levantou e me perguntou: - É isso que a senhora ensina para o meu filho? 

- Sim, disse eu. É isso que eu, como professora de Ensino Religioso passo para os meus alunos. Seu filho tem desrespeitado todas as aulas. 

No mesmo momento, aquele homem pegou o filho pelos cabelos e disse: - Se eu souber que você está criando qualquer problema com esta professora ou outra pessoa desta escola, você vai se ver comigo, entendeu? Entendeu? 

O menino sacudiu a cabeça que sim! O pai continuou: “- Eu nunca tive ninguém para me ajudar e passar para mim tudo isso que a sua professora está passando para você. Por isso me tornei um traficante, mas não quero que você entre pelo mesmo caminho. 

O homem me agradeceu, pediu licença e saiu com os dois homens. Aquele menino ficou com a cabeça baixa. 

Durante todo o ano fui trabalhando na vida dele e pedindo ao nosso grupo que orasse por ele. Mostrava que se ele continuasse naquela vida acabaria morto, etc.. 

Bem, ele parou de fumar baseado e tomou noção dos verdadeiros valores que norteiam nossa vida. 

Um mês antes de terminar o ano letivo, o pai dele foi morto por outro traficante. Uma tristeza... 

Ele, meu aluno, foi resgatado do mundo do crime para Jesus Cristo, é aluno da EBD, aprendeu a tocar bateria para participar da equipe de louvor, participa da Equipe “Adolescentes para Cristo”, enfim, saiu "Das Trevas para Luz". 

Como a irmã sempre fala: A FÉ vê o invisível. A FÉ crê no incrível. A FÉ recebe o impossível! 

A Deus Toda Honra e Toda Glória!

( Ana Maria C. F. - Mãe Unida em Oração - Rio de Janeiro, RJ) 
(Este testemunho foi publicado com autorização. Os nomes são omitidos para preservar o sigilo dos filhos.)


Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
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Você já orou pelo seu filho hoje?

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(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

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