Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

VEM AÍ.. SETE DIAS DE CLAMOR - SEMANA DA PÁTRIA - 1 A 7 DE SETEMBRO



VEM AÍ...
SEMANA DA PÁTRIA - SETE DIAS DE CLAMOR
(1 a 7 de setembro)
SEMANA DE CLAMOR PELOS FILHOS, ESCOLAS E PELA NOSSA PÁTRIA AMADA BRASIL! 🇧🇷🙇🏻‍♀️
”Derrama o teu coração como águas diante do Senhor; levanta a Ele as tuas mãos, pela vida de teus filhos.” (Lamentações 2:19)

Todas nós queremos um Brasil...
...transformado pelo poder do Evangelho; que ame, adore, louve, obedeça ao Senhor e que proclame sua glória a todas as nações da terra;
...em que todos os brasileiros se convertam a Deus e que, regenerados pelo Espírito Santo, vivam seus relacionamentos segundo a ética da Palavra de Deus;
...sem corrupção, sem injustiça, sem violência, sem drogas, sem cracolândias, sem moradores de rua, crianças abandonadas, abusadas, ou fora da escola e sem desajuste familiar. E nós sabemos que tudo isso só será possível pela ação de Deus em favor de nossa pátria.
Por isso, convidamos você, mãe, a se unir a nós nesta SEMANA DE CLAMOR. A oração é o principal recurso espiritual para mudarmos toda a nossa história. Precisamos que cada mãe se reúna em oração, no seu “A Sós com Deus” clamando ao Senhor para que Ele intervenha e transforme a realidade do Brasil. Sabemos que isso só vai acontecer se primeiro, nos humilharmos, orarmos, buscarmos a face de Deus e nos convertermos dos nossos maus caminhos. (2 Crônicas 7:14)

• O que esperamos desta Semana de Clamor? Nosso objetivo principal é mobilizar as Mães Unidas em Oração Internacional para orar pelos nossos filhos, pelas escolas onde eles estudam e pelo nosso amado Brasil.

Cada mãe deverá observar o horário onde está a letra de seu nome e separar, o seu tempo para orar, biblicamente, através dos Quatro Passos Para Oração, pelos motivos diários que cada uma recebeu. 🇧🇷
PERÍODO DE ORAÇÃO - 24h
Você poderá optar por dois horários:
00h00 – Letra A
01h00 – Letras B e C
02h00 – Letras D e E
03h00 – Letra F, G e H
04h00 – Letras I e J
05h00 – Letras k, L e M
06h00 – Letras N e O
07h00 – Letras P, Q e R
08h00 – Letra S
09h00 – Letra T
10h00 – Letras U e V
11h00 – Letras W, X, Y e Z

12h00 – Letra A
13h00 – Letras B e C
14h00 – Letras D e E
15h00 – Letra F, G e H
16h00 – Letras I e J
17h00 – Letras k, L e M
18h00 – Letras N e O
19h00 – Letras P, Q e R
20h00 – Letra S
21h00 – Letra T
22h00 – Letras U e V
23h00 – Letras W, X, Y e Z

Somos um Ministério de Intercessão. Vamos clamar em nosso cantinho de guerra!
Começa dia 1º de setembro!

Mães Unidas em Oração, filhos protegidos.
Todo filho precisa de uma mãe que ora.
Você já orou pelo seu filho hoje?

www.maesunidasemoracao.org
WhatsApp: + 55 21 99212-0548
@janeesthermspaularosa

(Editora do Blog: Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa)

IMPORTANTE: Para fazer parte do Ministério e receber todas as informações, é só fazer sua inscrição online em nosso
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JEOVAH TSIDKENU - O SENHOR É A NOSSA JUSTIÇA

 


“Não há um justo, nem um sequer…”    Romanos 3:10

Jeová-tsidkenu. O que no mundo essas palavras significam? Podemos saber que Jeová é o nome pessoal de Deus, que é traduzido como “SENHOR”. Tsidkenu é provavelmente a palavra com a qual não estamos familiarizados, que significa “nossa justiça”. Ao todo, Jeová-tsidkenu significa “o Senhor nossa justiça” em hebraico.

Tsidkenu, “nossa justiça”, não é uma frase familiar que usamos hoje, se é que é usada. O homem na rua provavelmente associa isso à justiça própria. Quando alguém diz: “ele é tão justo”, não é um elogio, mas uma declaração cínica sobre seu julgamento hipócrita. Mas não é assim que essa palavra é usada nas Escrituras. Justiça é uma palavra usada por Deus para falar sobre Seu bom caráter.

Os seres humanos, criados para demonstrar a justiça de Deus, estão em uma situação muito distante disso, como Paulo nos diz: “Não há justo, nem um sequer…” (Romanos 3:10). Quando tentamos ser justos com nossas mangas arregaçadas e determinação, descobrimos que “todos os nossos atos de justiça são como trapos de imundícia” (Isaías 64:6).

Há um legado dentro de nós que reconhece a necessidade de fazer o que é certo, mas estamos em constante turbulência interna. Paulo explica: “Pois no meu ser interior tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei operando em mim, guerreando contra a lei da minha mente e me tornando prisioneiro da lei do pecado operando dentro de mim. Que homem miserável eu sou! Quem me livrará deste corpo que está sujeito à morte?” (Romanos 7:22-24).

Jeová-tsidkenu  -  O SENHOR Nossa Justiça - significa que não temos reivindicações baseadas em desempenho, baseadas na história ou baseadas fora de Cristo. Por si só, tudo isso fará com que sejamos hipócritas e esnobes espirituais. Mas o SENHOR Nossa Justiça é sobre a nossa posição diante de Deus. “Nossa cidadania está nos céus” (Filipenses 3:20) quando reconhecemos que Jesus Cristo se tornou pecado e morreu por nós. Cada pecado que cometemos, pensamos em cometer ou cometeremos, Ele o tomou e fez nossa posição diante de Deus justa.

Nós sabemos disso? Ou estamos andando na ponta dos pés ao redor de Deus esperando que haja coisas boas o suficiente em nossa mochila para impressioná-lo? Porque nunca vai. Precisamos ir a Jesus e reconhecer diante Dele que nosso lugar de direito deveria ter sido naquela cruz, onde Ele agiu como nosso substituto. Jesus carregou nosso pecado em Seu corpo e por causa disso, Ele agora nos oferece Seu perdão e purificação, de modo que nosso status diante de Deus agora é justo. Obrigado, Jeová-tsidkenu por nos dar tsidkenu.

Oração: Jeová-tsidkenu, te louvo, pois pela Tua graça, misericórdia e amor me tornei justo porque Jesus carregou meu pecado na cruz. Obrigada, Senhor.

 

(Livingtruth)

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quinta-feira, 21 de agosto de 2025

COMO ORAR POR UM FILHO NÃO CONVERTIDO

Quando a salvação de alguém parece impossível, precisamos clamar com fé. Marcos 10:27 diz: "... Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis”.

Estamos numa batalha espiritual! Mas, graças a Deus, nossas armas espirituais são mais poderosas e nossa autoridade em Cristo é bem maior do que os governos, poderes e forças da escuridão.

O Inimigo tem que ceder, pois a vitória já é nossa (2 Coríntios 10:3-5). Oremos em nome de Jesus, pedindo e clamando pela salvação de alunos, de professores, membros da administração, funcionários e pais ou responsáveis. Isto requer Fé, Coragem e Perseverança e Resiliência. Lembrem-se de que "maior é O que está em nós do que o que está no mundo!"

Eis aqui um exemplo de oração, em conjunto, por um filho não-crente:

Primeira Mãe - "Querido Pai, em nome do Senhor Jesus, eu rogo pelo rompimento de todas as manobras de Satanás na vida de_________”

Segunda Mãe - "Eu oro, pedindo que os seus pensamentos de __________ sejam submissos à vontade de Cristo."

Terceira Mãe - "Sob a autoridade do nome do Senhor Jesus Cristo, eu clamo pela libertação de todo poder e persuasão demoníaca na vida de ___________."

Quarta Mãe - "Senhor, eu oro para que haja convicção na vida de ________ e a consciência de que, Tu, meu Deus, o leve ao arrependimento. E que escute e creia em Ti, ao estar ouvindo e lendo a Tua Palavra."

Sugerimos, às mães, as seguintes referências bíblicas para meditação e uso, na hora de oração em favor de alguém que não é crente:

Ezequiel 11:19 / 2 Coríntios 4:3,4 / Marcos 1:5 / 1 Timóteo 2:4-6 / João 14:6 / 2 Timóteo 2:25,26 / Romanos 10:13-15 / 2 Pedro 3:9 / Romanos 5:8 / 1 Pedro 1:18,19 / João 14:13

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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

JEOVAH RAAH - DEUS É PASTOR

"Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10:11)

Para termos o Senhor como o nosso Pastor, precisamos viver como suas ovelhas, desfrutando do seus cuidados e de sua graça em todos os dias de nossa vida.

O Salmo 23 é o Salmo do Pastor. É uma canção de fé. O salmista tinha larga experiência como pastor de ovelhas. Num breve texto, ele conseguiu resumir diversos aspectos do cuidado de Deus para com seus seus servos, "ovelhas do seu pasto" (Salmo 100:3).

I  OS CUIDADOS DO PASTOR 

1. O Senhor como pastor

O salmista tinha em mente o que Jeová-Raá (o Senhor como Pastor) representava para ele. Davi conhecia reis, profetas, sacerdotes, generais etc., mas, para expressar melhor a sua visão de Deus, tomou emprestada a figura de um bondoso pastor de ovelhas, e o seu relacionamento com o rebanho. Davi sabia o que era ser pastor, pois exercera essa atividade quando jovem (78:70,71). Sabia que Deus é o Pastor de Israel (80:1); que 

"Ele é o nosso Deus, e nós, povo do seu pasto e ovelhas da sua mão" (90:7; 100:2b; Isaías 40:11; Ezequiel 34:6-19).

Nós, os que aceitamos a Cristo também somos comparados a ovelhas, pois Jesus é o nosso Pastor. Ele disse: 

"Eu sou o bom Pastor..." (João 10:11a, 14a). 

Ver Hebreus 13:20 e 1 Pedro 5:4.

2. O pastor que provê

O salmista começa, falando do Pastor: "O Senhor é o meu pastor; e nada me faltará" (v. 1b). O Senhor é ao mesmo tempo Pastor e também Jeová-Jiré: o Senhor que Provê. Isto fala do cuidado e do amor de Deus ara com os seus servos, individual e coletivamente. Ele não deixa faltar nada que seja útil e necessário à vida do crente fiel que se comporta como sua ovelha, buscando obedecê-lO e fazendo a sua vontade. Se o Bom Pastor não nos dá algo é porque, certamente, não é bom para nós. Mas tudo aquilo de que necessitamos para o nosso bem, Ele provê na medida e no tempo certo.

3. O pastor que alimenta

"Deitar-me faz em verdes pastos" (v. 2a). O bom Pastor não leva o rebanho a alimentar-se em qualquer pastagem. Conhecendo os campos, Ele sabe onde encontrar o melhor alimento para as ovelhas. Não lhes dá pasto seco nem contaminado. Na vida espiritual, o Senhor Jesus Cristo, o bom Pastor, nos alimenta com a sua Palavra (conforme Jo 6:32-35; 8:31; 10:9c; 15:7).

4. O pastor que guia

"Guia-me mansamente a águas tranquilas" (v. 2c). O pastor cuidadoso leva as ovelhas a se alimentarem nos verdes pastos, diante de águas tranquilas, apropriadas para dessedentar-lhes a sede, ao mesmo tempo em que lhes da a sensação de paz e descanso. E o faz mansamente. Adiante das ovelhas, Ele as guia "pelas veredas da justiça" (v. 3b). As ovelhas são conduzidas em direção à paz e à justiça "por amor do seu nome". Jesus Cristo, nosso bom Pastor, nos deixou a sua gloriosa paz (14:27), que "excede a todo o entendimento" (Filipenses 4:7). e nos deu o exemplo, cumprindo "toda a justiça" (Mt 3:15).

5. O pastor que dá refrigério

"Refrigera a minha alma" (v. 3a). Em meio ao calor sufocante, o pastor procurava lugares altos, onde as ovelhas pudessem sentir o soprar aconchegante do vento suave. Nosso Pastor, Jesus Cristo, nos refrigera a alma. Ele prometeu, e enviou, o Consolador, o Espírito Santo (conforme Jo 7:37-39; 14:16-18).

Quando o crente está desanimado, abatido, sufocado pelas lutas e tribulações, ouve ele o Espírito Santo soprar-lhe aos ouvidos: 

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus..." (Is 41:10). 

O Senhor restaura as nossas forças, aliviando-nos da fadiga, do cansaço (40:29). Através do arrependimento e da conversão, "os tempos do refrigério pela presença do Senhor" chegaram até nós (Atos 3:19).

6. O pastor que dá segurança

O pastor do salmo dá segurança à ovelha, mesmo que ela esteja passando "pelo vale da sombra da morte". Este vale é uma figura das situações de perigo pelas quais o crente pode passar: doenças, acidentes, agressões ou ameaça de morte. O bom Pastor dá segurança à ovelha, através de três coisas:

a) Através de sua presença - "Porque tu estás comigo". É o Jeová-Shamá - o Senhor que está presente no meio de seu povo (Emanuel). O crente fiel, sentindo-se na presença de Deus, não tem mal algum. Jesus, nosso Pastor, prometeu estar conosco até a consumação dos séculos (Mt 28:20).

b) Através de sua vara - Em hebraico, vara é shábet, um instrumento de defesa usado pelos pastores de ovelhas para afugentar lobos, leões e ursos. Era uma espécie de bastão não muito longo, porém muito resistente. As ovelhas eram contadas, passando por "debaixo da vara" (Levíticos 27:32). A vara representa a autoridade e o poder do Senhor. Hoje, o que põe o "leão" em retirada é o nome de Jesus (Mc 16:17,18).

c) Através do seu cajado - Segundo o biblicista Matthew Henry, o cajado é um instrumento distinto da vara. Enquanto esta era mais curta, aquela era mais comprido e delgado, podendo ser até curvado. Com ele, o pastor guia as ovelhas, levanta as que estão cansadas, trazendo-as para junto de si. Jesus, nosso Pastor, cuida de nós com o "cajado" do seu amor. Quando estamos fracos, Ele nos fortalece; quando estamos caídos, Ele nos levanta; quando estamos querendo afastar-nos do rebanho, Ele nos toca com o seu cajado, e nos reconduz "pelas veredas da justiça, por amor do seu nome" (Sl 23:3b).

II. O HOSPEDEIRO DIVINO 

Nos versículos 5 e 6, o cenário muda e o salmista passa a falar com o Pastor. Davi sente-se como um hóspede honrado e feliz, na casa do hospedeiro divino, desfrutando da segurança, da provisão e da alegria proporcionadas pela Casa do Senhor.

1. Preparando uma mesa farta

O salmista tralada-se, mentalmente, do ambiente pastoril para um cenário doméstico, rico e abundante, em que Deus, o Jeová-Jiré, propicia todo o suprimento necessário ao seu servo, providenciando uma mesa perante ele. É mesa de bênçãos, salvação, paz, alegria, gozo do Espírito Santo, segurança e muito mais.

2. Na presença dos inimigos

Por ironia divina, o Senhor nos prepara a mesa na presença de nossos adversários. Enquanto estes nos desejam a morte, Deus nos dá vida abundante; enquanto nos almejam a queda, Deus firma-nos sobe a Rocha; esta é a mesa que o Senhor nos preparou.

O Bom Pastor, como se vê, leva-nos continuamente à "sala do banquete" (Colossenses 2:4). E, como está escrito em Provérbios o que tem o coração alegre tem um banquete contínuo (Provérbios 15:15).

3. Ungindo a cabeça com óleo (v. 5b)

O bom anfitrião, na Palestina, ungia o visitante com óleo. Era um gesto de honra. Jesus censurou um fariseu, que o hospedara, por não ter ungido a cabeça com óleo (Lc 7:46). No salmo em estudo, o hospedeiro unge a cabeça do hóspede com óleo, ou azeite perfumado representando a unção de Deus através do Espírito Santo.

4. O cálice transbordando

Isso nos fala da alegria transbordante do Espírito Santo. Jesus disse que não nos dá o Espírito por medida. Isto é, de modo mesquinho, racionado (Jo 3:34). Ele promete bênçãos sem medida (Mt 3:10). Ele veio para que tenhamos vida com abundância (Jo 10:10). O Senhor prometeu um transbordar de "rios de água viva" do interior do crente cheio do Espírito Santo (7:38,39). 

5. Bondade e misericórdia para sempre

a) A bondade de Deus (v. 6a) - Bondade é a qualidade daquele que é bom. Deus, o hospedeiro divino, retratado no salmo em estudo, reflete em si a bondade absoluta. O Senhor é bom e reto (Sl 25:1). A Palavra nos manda provar e ver que "o Senhor é bom..." (34:8). Ele é bom para os que nEle esperam (Lamentações 3:25). A bondade de Deus excede a tudo o que se possa entender a respeito dessa qualidade. É sinônimo de benignidade, de beneficência (conforme Neemias 9:17; Sl 17:7; 106:4; 119:64).

b) A misericórdia de Deus - O salmista tinha a convicção de que a bondade e a misericórdia do Senhor o acompanhariam por todos os dias de sua vida (v. 6a). Ele via a compaixão de Deus pelos seus servos em suas dores e lutas. Ter misericórdia é sentir a miséria alheia. Ninguém melhor que Deus para se compadecer de nós. Ele está sempre ao nosso lado quando enfrentamos dificuldades seja na vida espiritual, seja na familiar, pessoal, financeira, ou na saúde etc.

A misericórdia de Deus é tão grande que, enquanto visita a maldade dos pais nos filhos até a quarta geração, Ele faz misericórdia em milhares de gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos (Êxodo 20:6). Deus é misericordioso e compassivo (Sl 103:8). A misericórdia de Deus é tão grande que se eleva até os céus (57:10) e dura para sempre (100:5). Nós, hoje, pela graça de Deus, contamos com a sua eterna misericórdia. Ele viu a nossa miséria quando andávamos desgarrados como ovelhas que não têm pastor (Mt 6:34; 9:36), e nos amou tanto que enviou o seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar (Jo 3:16).

Conclusão

O Salmo 23, um dos mais conhecidos, lidos e recitados, em todos os tempos e lugares, tem mensagens profundas para o nosso viver. Se nos colocarmos na condição de ovelhas de seu pasto, Ele será sempre o nosso Pastor "e nada nos faltará". Se confiarmos no seu cuidado e proteção, Ele será sempre o nosso querido anfitrião, preparando-nos uma mesa farta, com todo o provimento necessário à nossa vida espiritual e material. É uma grande bênção poder recitar o Salmo 23, conhecido como o Salmo do Pastor. Contudo, mais importante, é conhecer o Pastor do Salmo e ter intimidade com Ele.

(Leonardo S. Silva)

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terça-feira, 19 de agosto de 2025

A CRISE SILENCIOSA QUE AMEAÇA NOSSOS FILHOS


Nosso jovens hoje estão enfrentando uma crise silenciosa. Estudos recentes no Brasil, como os conduzidos pela Fiocruz, revelam que entre 2011 e 2022 a taxa de suicídio entre jovens cresceu cerca de 6% ao ano, enquanto os casos de autolesão aumentaram 29% ao ano na faixa etária de 10 a 24 anos.

Isso tem acontecido não por falta de capacidade, mas por excesso de pressões e ausência de sentido. Segundo estudos recentes, há uma combinação de fatores que tem contribuído para esse cenário preocupante:

Principais fatores associados ao aumento incluem:

Transtornos mentais: Depressão, ansiedade, cansaço crônico e outros distúrbios são os principais.
Muitos se sentem invisíveis, mesmo hiperconectados.

Histórico familiar e tentativas anteriores: Ter familiares que cometeram suicídio ou já ter tentado antes aumenta significativamente o risco.

Eventos traumáticos: Perdas, violência doméstica, abuso, bullying, divórcios e crises financeiras são gatilhos comuns.

Acesso a meios letais: Como armas de fogo ou substâncias tóxicas, que tornam as tentativas mais fatais.

Futuro inncerto e instabilidade.  O isolamento social, a interrupção da rotina escolar e o aumento da ansiedade durante a pandemia de COVID-19, trouxeram a compreensão do futuro incerto, o desemprego, a inflação, as mudanças climáticas e a polarização política afetam a esperança.
A juventude, que antes era vista como a fase mais feliz da vida, agora é marcada por total insegurança.

Pressões sociais e digitais: Redes sociais podem amplificar sentimentos de inadequação, exclusão ou fracasso, especialmente entre adolescentes.

A exposição contínua à vida “ideal” dos outros cria sentimentos de inadequação.
Jovens produzem conteúdo, mas se sentem vazios de significado.
A busca por validação digital substitui conexões reais.

Falta de propósito e pertencimento

Muitos não sabem onde se encaixam ou por que estão vivendo.
Há carência de espaços onde possam existir sem precisar “performar” felicidade.
A ausência de escuta verdadeira e acolhimento agrava o sentimento de solidão

O que podemos fazer para  ajudar? Oferecer a eles:

Presença verdadeira: mais do que conselhos, os jovens precisam de conexões verdadeiras, tempo de qualidade.

Espiritualidade e fé: reencontrar sentido na vida através da Palavra de Deus pode ser transformador
Diálogo aberto: criar canais horizontais de conversa, sem julgamento.

Ações concretas: oferecer apoio emocional, oportunidades reais e ambientes seguros.

Nosso filhos precisam ter bem definido em suas mentes e corações:

Sua Identidade em Cristo saber que “Eles são amados e escolhidos”  Efésios 1:4-5 precisamos ajuda-los a combater a insegurança e reforçar o seu valor pessoal segundo Deus.

Precisamos ensina-los a lidar com a ansiedade “Deus cuida de você” Filipenses 4:6-7
Ensina-los a entregar suas preocupações a Deus e cultivar a gratidão e paz interior.

Eles prescisam saber que“Vocês nasceram com um propósito” Jeremias 29:1
Precisamos incentivar  os jovens a viver com propósito a fazer trabalho voluntário, aprender a importância de servir com alegria.

Dar a eles a certeza de que:  “Vocês nunca estarão sozinhos”  Salmo 23:4
Criar laços de empatia e mostrar que mesmo que algum momento você não possa estar presente Deus estará presente em todo tempo.

Ajudar aeles a crerem que: “Há esperança, mesmo nos dias difíceis” Romanos 8:18
Ajude-os a ter fé no futuro e fortalecer a confiança em Deus.

Declarar para ele todos os dias:
“Você não é o que o mundo diz. Você é o que Deus declara: amado, forte, escolhido e cheio de propósito.”

Oremos para que Deus guarde a mente e o caração dos nossos filhos, para que eles possam permanecer firmes, resistindo a todas as investidas do inimigo de nossas almas, para que tenham a vida abundante que Cristo preparou par nós. 


Mães Unidas em Oração, filhos protegidos
Todo filho precisa de uma mãe que ora
Você já orou pelo seu filho hoje?

www.momsinprayer.org
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WhatsApp: +55 21 992120548

(Coeditora do Blog: Cláudia Regina Farias)

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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

ATRIBUTOS DE DEUS


Os atributos de Deus são qualidades atribuídas ao caráter divino de acordo com sua auto-revelação e que nos ajudam a entender quem é Deus. Saber quais são os atributos de Deus é muito importante para qualquer cristão verdadeiro.

Além da designação “atributos de Deus”, às vezes a Teologia Sistemática também denomina tal estudo de “qualidades de Deus” ou “perfeições de Deus”, de modo que devemos entender todas essas expressões como sendo sinônimas.

Os atributos de Deus descrevem plenamente quem Ele é?

É importante entender que Deus não pode ser explicado ou definido de forma plena e compreensível aos homens. Sob esse aspecto, não se pode expressar o ser de Deus de forma adequada com algum atributo, palavra ou frase, ou seja, mesmo o estudo sobre os atributos de Deus o descreve de forma limitada, pois Deus, em sua plenitude, é completamente incompreensível para nós.

Algo que precisa ser considerado é que conhecemos Deus apenas com base no que Ele resolveu nos revelar. Assim, há muito mais sobre Deus que não conhecemos, ou porque nosso intelecto não consegue compreender, ou porque Ele simplesmente não nos revelou.

No entanto, devemos nos confortar na verdade de que Ele certamente nos revelou tudo o que de fato precisaríamos saber. A revelação de Deus aos homens é tão clara, tanto na criação quanto nas Escrituras, que torna qualquer um que negligencie tal revelação indesculpável (Rm 2).

Qual a importância de se estudar os atributos de Deus?

Quando estudamos os atributos de Deus, mesmo de forma limitada, podemos vislumbrar o seu caráter, entender um pouco mais sobre quem Ele é e como Ele é, e consequentemente adorá-lo e atribuir-lhe glória de uma forma mais apropriada e consciente.

Os atributos de Deus também nos auxiliam na compreensão da natureza infinita de Deus em relação ao universo. Ele é auto-existente, um ser independente e infinitamente exaltado sobre a natureza, e que não sofre nenhum tipo de limitação por ela. Esse aspecto é chamado na teologia de transcendência.

Por outro lado, sua presença e seu poder agem ativamente dentro de sua criação, de modo que Ele não é um simples espectador da História, mas é quem controla e conduz todas as obras de suas mãos de acordo com seu propósito. Esse aspecto é chamado na teologia de imanência.

Também entendemos que os atributos de Deus fazem parte da própria essência do seu ser, ou seja, as qualidades de Deus e seu ser são uma coisa só, de modo que cada um de seus atributos é infinito e não conhece nenhum tipo de limitação.

Erros na interpretação dos atributos de Deus

Algumas pessoas, por não compreenderem adequadamente os atributos de Deus, acabam cometendo erros gravíssimos na interpretação das Escrituras, e fazem descrições do caráter de Deus que, no mínimo, afrontam o seu ser perfeito.

Por exemplo, algumas pessoas priorizam um dos atributos de Deus em detrimento de outro. O caso mais clássico sobre esse erro ocorre na interpretação da relação entre a justiça e o amor de Deus, onde as pessoas enfatizam de tal maneira o atributo do amor, que entendem que o atributo da justiça está sujeito ao próprio amor, como se Deus fosse mais amor do que justiça. Essa compreensão equivocada geralmente resulta na heresia do universalismo, ou, no mínimo, numa noção muito equivocada da doutrina da salvação, onde o Deus soberano parece não ter qualquer autonomia.

Sobre isso, a verdadeira doutrina bíblica é a de que Deus é todo amor e todo justiça. O fato de Deus providenciar o plano de redenção não o faz ser mais amor do que justiça, e o fato de Ele punir eternamente o pecador que não foi justificado pela obra de Cristo, não o faz injusto ou menos amoroso. Os atributos de Deus se complementam ao invés de se excluírem mutuamente.

O homem continua sendo homem mesmo que não tenha alguns de seus atributos humanos. Deus, diferente disso, não poderia ser Deus se lhe faltasse um de seus atributos, pois Ele é perfeitamente expresso em cada um deles.

Quais são os atributos de Deus?

Antes de falarmos quais são os atributos de Deus, precisamos entender que a teologia, para facilitar a compreensão desse assunto, divide os atributos de Deus em duas categorias: atributos incomunicáveis e atributos comunicáveis.

Os atributos incomunicáveis, também chamados de atributos não-relacionados, são aqueles que Deus não compartilha com nenhuma criatura, ou seja, são atributos exclusivos dele e Ele não os comunicou a mais ninguém.

Os atributos comunicáveis são aqueles que Deus compartilha, pelo menos em certa medida, com o homem. Os atributos comunicáveis foram impressos na criação da humanidade, e basicamente por isso o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, isto é, porque Deus comunicou a ele alguns de seus atributos, e por portar tais atributos, o homem se parece com Deus em alguns aspectos.

A seguir, conheceremos quais são os atributos de Deus, e entenderemos, mesmo de forma bastante resumida e limitada, uma noção básica de cada um deles.

Os atributos incomunicáveis de Deus

1-Asseidade: significa que Deus é auto-existente, e não necessita de nada nem ninguém para continuar a existir, ou seja, Ele não depende de ninguém fora de si mesmo para ser o que é. Obviamente a asseidade de Deus está diretamente ligada a sua eternidade (Sl 90:1,2).

2- Eternidade: significa que Deus sempre existiu, Ele não foi criado por ninguém e está acima de qualquer limitação de tempo (Gn 21:33; Sl 90:1,2). Ele não tem começo nem fim, e existe sem sucessão de momentos, ou seja, para Ele não existe passado, presente e futuro, pois seu presente é sempre a própria eternidade.

3- Unidade: significa que Deus é um e que todos os atributos dele estão inclusos em seu ser o tempo todo. A doutrina da Trindade não contradiz esse principio, pois as três Pessoas distintas formam um único Deus, ou seja, sua essência é indivisível (Dt 6:4; Ef 4:6; 1Co 8:6; 1Tm 2:5).

4- Imutabilidade: significa que Deus não muda jamais, ou seja, tanto Seu ser como Suas perfeições não sofrem qualquer alteração, e Ele não muda, de forma alguma, os Seus propósitos e promessas (Tg 1:17). Aqui é importante entender que qualquer tipo de alteração que as Escrituras pareçam sugerir é apenas figuras de linguagem para que nós, humanos, possamos compreender de forma mais didática o relacionamento dele conosco.

5- Infinitude: significa que Deus é infinito em seu ser e não sofre qualquer tipo de limitação. O tempo e o espaço não podem limitá-lo (1Rs 8:27; At 17:24-28). Talvez a qualidade da infinitude seja um dos atributos de Deus que apresenta mais dificuldade de compreensão por parte dos homens. Geralmente os estudiosos entendem que a infinitude de Deus também aparece revelada através de outros atributos, como a onipresença, onisciência, onipotência e a eternidade.

6- Onipresença: significa que Deus não é limitado de nenhuma forma pelo espaço. Sua presença é infinita, de modo que Ele está presente em toda parte com toda plenitude do Seu ser (Sl 139). 

7- Onipotência: significa que Deus possui todo poder, isto é, seu poder é infinito e ilimitado. Deus é soberano e capaz de cumprir todos os Seus propósitos (2Co 6:18; Ap 1:8). 

8- Onisciência: significa que Deus conhece todas as coisas de modo completo e absoluto. Seu conhecimento é infinito e não está sujeito a qualquer limitação. Ele não precisa pedir nenhuma informação, bem como nunca possui dúvidas (Sl 139; 147:4). 

9- Soberania: significa que Deus controla todas as coisas, pois Ele próprio é soberano e supremo sobre tudo e todos. Ele é quem governa o universo e conduz a História segundo os seus propósitos eternos. Também é importante saber que a soberania de Deus não anula a responsabilidade humana, e nem a responsabilidade humana descaracteriza as ações soberanas de Deus (Fp 2:12,13).

Os atributos comunicáveis de Deus

10- Amor: a Bíblia declara explicitamente que “Deus é amor” (1Jo 4:8). O amor, como um dos atributos de Deus, deve ser entendido, sobretudo, pelo aspecto do que os escritores do Novo Testamento chamaram de “amor ágape“, isto é, um amor profundo e incondicional, que ao mesmo tempo em que revela grande afeição, também revela cuidado, zelo, correção e abnegação.

O apóstolo Paulo escreveu que o amor de Deus é derramado no coração dos cristãos genuínos (Rm 5:5). Certamente a maior manifestação do amor de Deus foi enviar Jesus, seu Filho, para morrer por pecadores. Esse ato imerecido é designado como graça (Ef 2:4-8). Aqui mais uma vez vale ressaltar que o atributo do amor não anula os atributos da santidade, justiça e retidão.

A própria obra de Cristo no Calvário deixa isso muito bem claro, pois se por um lado vemos seu infinito amor ao enviar seu próprio Filho, por outro vemos que esse ato serviu para satisfazer a sua justiça e santidade. Se Ele fosse mais amor do que justiça, santidade e retidão, Ele poderia ter perdoado os pecadores sem precisar sacrificar seu próprio Filho.

Logo, não existe qualquer base bíblica ou fundamentação lógica para dizer que os demais atributos de Deus estão sujeitos e subordinados ao seu atributo do amor, resultando, como já foi dito, na heresia do universalismo, ou, em alguns casos, no próprio aniquilacionismo.

11- Bondade: esse atributo está diretamente ligado ao atributo do amor, enfatizando a benevolência de Deus para com suas criaturas. A bondade de Deus também implica na realidade de que tudo o que Ele faz é essencialmente bom e legítimo, mesmo que o homem não compreenda (2Cr 30:18; Sl 86:5; 100:5; 119:68; At 14:17).

12- Misericórdia: a misericórdia é outro atributo que também está ligado ao atributo do amor, e revela a compaixão e piedade Deus para com os miseráveis e angustiados (Ef 2:4,5). Na verdade, além da misericórdia e bondade (citada acima), existem várias outras características de Deus que estão relacionadas ao atributo do amor, como por exemplo, a benevolência, a benignidade e a longanimidade.

Através do capítulo 5 da Epístola aos Gálatas, percebemos que muitos dos atributos comunicáveis de Deus são compartilhados com os cristãos através do fruto gerado pelo Espírito Santo.

13- Sabedoria: significa que Deus é infinitamente sábio, de modo que Ele próprio é a fonte da sabedoria. O profeta Daniel entendeu isso ao dizer que “dele são a sabedoria e a força” (Dn 2:20; cf. Jó 12:13; Jó 36:5; Sl 147:5; Is 40:28; Rm 11:33). Além disso, devemos entender que a sabedoria de Deus é completamente superior à sabedoria dos homens (Is 55:8; cf. Jó 28:12-28; Jr 51:15-17).

14- Justiça: significa que Deus é plenamente justo e perfeito em sua retidão. Não há injustiça em Deus, e dele não provém nenhum tipo de desigualdade. Ele sempre é correto, e seus juízos são perfeitos (Sl 11:7; Dn 9:7; At 17:31). Muitos estudiosos também detalham o atributo da justiça em outras características específicas, como a retidão e a equidade.

15- Santidade: significa que Deus é completamente separado do pecado, e totalmente comprometido com sua honra. Ele nunca está relacionado a qualquer coisa impura ou qualquer comportamento indigno (Is 40:25; Hc 1:12; Jo 17:11; Ap 4:8). O atributo da santidade em Deus exige que os pecadores estejam separados dele, a menos que estes sejam justificados pelos méritos de Cristo, sendo feitos nele santo.

16- Veracidade: significa que Deus, e tudo o que provém dele, é necessariamente verdadeiro, infalível e absolutamente confiável (Hb 10:23), de modo que Ele é o próprio Deus verdadeiro (Jo 17:3). O atributo da veracidade também expressa a fidelidade de Deus, ou seja, tudo o que Ele revelou de si mesmo é genuíno, e por ser fiel, Ele nunca fará nada que afronte a sua própria natureza ou contradiga sua palavra.

17- Liberdade: significa que Deus não precisa de nada nem ninguém para fazer o que quer, ou seja, Ele é completamente livre para executar sua vontade (Mt 11:26; cf. Is 40:13,14) de acordo com a perfeição de sua natureza, ou seja, apesar de ser completamente independente e livre, isso não significa que Ele seja livre para pecar, mentir, deixar de ser Deus ou mesmo morrer, pois trais coisas contrariam seu próprio ser.

18- Paz: esse atributo de Deus nos revela que nele próprio, ou em qualquer uma de suas ações, não há nenhum tipo confusão ou desordem. Gideão entendeu essa qualidade de Deus quando declarou “O Senhor é paz” (Jz 6:24).

Conclusão sobre os atributos de Deus   

Essa lista de atributos de Deus não deve ser entendida como uma lista exaustiva, já que se trata de um estudo limitado pela nossa compreensão do ser de Deus, bem como não deve ser considerada uma lista padrão, pois há muitas listas sobre os atributos de Deus, algumas mais completas e detalhadas e outras mais diretas e objetivas.

Infelizmente muita gente que se intitula cristão e não conhece os atributos de Deus acaba criando para si a visão de um tipo de deus que nada tem a ver com o verdadeiro Deus. Que possamos nos atentar para o conselho do nosso Senhor através do profeta Jeremias, e entender que o nosso maior motivo de orgulho deve ser o de conhecê-lo e compreender os seus atributos (Jr 9:23,24).

Sem dúvida, mesmo diante de nossas limitações, estudar sobre quais são os atributos de Deus é algo maravilhoso que nos leva a admirar sua majestade, magnificência e grandiosidade.

(Daniel Conegero)

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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A VERACIDADE E A FIDELIDADE DE DEUS

 

Por que um atributo intelectual e não moral? Porque a fidelidade está sempre relacionada com a verdade (Esses dois atributos são inseparáveis). A pequena diferença é que a veracidade é a declaração das coisas como elas são, e a fidelidade é o cumprimento exato de suas promessas e juízos. Como inseparáveis, observamos que não pode haver a noção de fidelidade sem que esteja ligada à verdade (Sl ). As palavras de Deus "são fiéis e verdadeiras" (Ap 22.6). Quando a Bíblia diz que Deus é "fiel", ela está afirmando que ele é verdadeiro em todas as suas afirmações.

 Em contrapartida está o ser humano que mente e não é verdadeiro em tudo o que fala. Por isso é que Paulo, falando da fidelidade de Deus, diz: "seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso" (Rm 3.3, 4). Tudo o que há em Deus corresponde à realidade; tudo o que ele fala reflete a realidade (Sl 36.5: 89.8; Is 11.5; 2Tm 2.13). A veracidade de Deus significa que ele é o Deus verdadeiro, e que todo o seu conhecimento e palavras são, ambos, padrões de fé verdadeiros e padrões de fé finais. Aquilo que Deus expressa externamente corresponde àquilo que ele é internamente. Todas as suas afirmações estão de pleno acordo com o seu ser. A verdade de Deus, registrada nas Escrituras Sagradas, está muito acima da nossa compreensão finita. Por isso precisamos de sua graça para poder entender algo dela. Tudo o que concerne a Deus é vasto, grande, incomparável e além do nosso entendimento! Contudo, ele é fiel conosco e nunca se esquece ou falta com sua Palavra, sendo, inclusive, fiel em iluminar o seu povo ao ler as Escrituras. 

A. CARACTERÍSTICAS DA VERACIDADE DE DEUS 

1. A VERACIDADE É ESSENCIAL EM DEUS 

O homem mente porque a veracidade não é essencial nele. Ele pode continuar sendo ser humano, a despeito de não ser verdadeiro. Mas "Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para que se arrependa. Porventura. tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19). Deus não pode continuar sendo Deus se não for fiel nas suas promessas, porque a veracidade é sua essência. Perceba que o homem pode ter fidelidade, porque essa fidelidade é derivada, mas Deus é fiel (Hb 10.23). O homem pode falar a verdade, mas Deus é a verdade. Ele não pode ser diferente. Se ele fizer alguma coisa que não corresponda à verdade, ele se nega a si mesmo, deixando de ser quem Ele é. 

2. A VERACIDADE DE DEUS É GRANDE

 Nenhum de nós pode imaginar quão grande é a veracidade de Deus porque não estamos muito acostumados com a verdade. Por causa da nossa humanidade caída estamos inclinados a mentir constantemente. Além da mentira não cumprimos os nossos tratos, falhamos em nossas promessas e frequentemente não cumprimos as nossas ameaças. Esse é o ambiente no qual vivemos, e a veracidade não é parte essencial nem constante na nossa vida. Mas Deus é grande na sua veracidade. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. O salmista, ao falar da grandeza da fidelidade do Senhor, usa uma expressão por certo comum também nos seus dias para expressar algo imensurável: Salmos 36:5 A tua benignidade, SENHOR, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade. 3. A VERACIDADE DE DEUS É ETERNA A verdade de Deus está firmada e confirmada para sempre nos céus (Sl 89.2). Por isso, ela permanece válida indefinidamente. I Pedro 1:23-25 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; secase a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. 

Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. A verdade de Deus não é mutável nem determinada pelo contexto histórico. Ela não é uma verdade apenas para uma geração, mas para todas as gerações (SI ). O que foi verdade ontem, permanece verdade para sempre. Mateus 24:35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Como a verdade de Deus é eterna, também é eterna a sua veracidade e fidelidade. 

B. EXEMPLOS DA VERACIDADE DE DEUS 

A veracidade de Deus com respeito às suas palavras tem várias facetas. Vamos estudar rapidamente algumas delas. O Senhor Deus prometeu cumprir cada promessa, cada pacto estabelecido e cada ameaça feita porque a fidelidade é essencial em Deus. 

1. DEUS É FIEL NOS SEUS PACTOS

 Deus é o estabelecedor dos pactos com o seu povo. Nos seus pactos há promessas para o bem-estar do seu povo. Essas promessas pactuais são fiéis e verdadeiras. Dirigindo-se ao povo de Israel que peregrinava no deserto, Moisés relembrou-lhes: 

 Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos. O Salmo 89 (versos 1, 2-4, 5, 8, 24, 33, 34, 49) talvez seja o texto das Escrituras onde mais se fale sobre a fidelidade de Deus. Nele lemos da fidelidade revelada em relação à promessa pactual de redimir seu povo através de Jesus Cristo. Deus não recua nas suas promessas pactuais. Ele as cumpre cabalmente porque é da sua essência ser fiel à palavra que empenha.

2. DEUS É FIEL NAS SUAS PROMESSAS 

Veja um exemplo da veracidade de sua promessa com respeito às coisas comuns mas necessárias à vida dos seres humanos. Há milhares de anos Deus disse a Noé: Gênesis 8:22 Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. Cada dia em que levantamos pela manhã e dormimos à noite vemos o cumprimento cabal dessa promessa. Cada estação e cada ano que passa é uma nova prova do cumprimento dessa promessa por parte de Deus.

Nunca estas coisas prometidas vieram a faltar na história do mundo. Por quê? Porque Deus não pode mentir, ele é verdadeiro. Quando se trata de promessas de caráter salvífico, aí é que a veracidade de Deus brilha mais forte. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. 

Deus prometeu ser misericordioso e cada manhã é uma amostra da sua fidelidade, pois nos levantamos e Deus não nos consome em ira, isto é, Deus não nos pune conforme merecemos, porque Ele lançou a nossa punição sobre Jesus Cristo. Então, cada dia somos lembrados de sua grande fidelidade! Lucas, argumentando acerca da vitória de Cristo sobre a morte, registra as promessas de Deus a Davi como sendo "santas e fiéis" (At 13.34). Esses dois adjetivos das promessas vêm juntos porque eles não podem estar separados. A santidade de Deus qualifica todos os outros atributos. A sua veracidade também é santificada pelo fato de ela ser absolutamente fiel. 

3. DEUS É FIEL NAS SUAS AMEAÇAS 

Assim como as promessas, as ameaças de Deus são absolutas. Como Ele não falha em suas promessas, também não falha em suas ameaças. O que Ele pretende em suas ameaças ele cumpre. 

Algumas de suas ameaças são condicionais e ele as cumpre somente se os pecadores não se voltam de seus pecados. As ameaças de Deus almejam a correção dos seus filhos. É a fidelidade de Deus à sua Palavra que O leva a disciplinar os seus filhos. Há muitos crentes que sofrem disciplina ao violarem os princípios de Deus na ceia. 

Em razão disto Paulo explica: I Coríntios 11:30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Deus cumpre as suas ameaças de disciplinar os seus filhos porque o Senhor "corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12.6). O salmista diz que foi justamente afligido e que a disciplina de Deus é produto de sua fidelidade (SI ). Essa disciplina é perfeitamente compatível com o seu amor. É justamente por causa do seu amor ser verdadeiro que Deus cumpre as suas ameaças de séria disciplina àqueles que violam os mandamentos da sua Palavra. 

As ameaças de Deus têm a ver também com a punição dos ímpios. Os ímpios devem ter como certa a palavra de ameaça que Deus proferiu: Hebreus 3:11 Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Deus não falha no cumprimento da sua Palavra, porque sua Palavra vem acompanhada de juramento. Ele é absolutamente verdadeiro quando fala na manifestação da sua justiça. 

4. DEUS É FIEL NO SOCORRO AO SEU POVO 

Deus formou o seu povo e ensinou que é povo peregrino sobre a terra caminhando em direção à pátria celestial. Todavia, Ele não nos deixa ao sabor das tentações deste mundo. Ele acompanha tudo o que acontece com os seus. Além disso, como afirma Paulo: I coríntios 10:13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Deus não abandona o seu povo, deixando-o desprotegido. 

5. APLICAÇÃO

a. PODEMOS TER CONFIANÇA COMPLETA NELE

 Deus é veraz. Ele não pode enganar ninguém, não pode falhar na Sua palavra e, como consequência, ninguém pode duvidar dele. A nossa certeza em todas as condições advém da veracidade de Deus. Ninguém poderia ter certeza de qualquer assunto se não houvesse a fidelidade de Deus (Hb 6.18). Somente uma pessoa veraz pode ser tomada como fiel. 

 Poucos homens são fieis (Pv 20.6) porque eles mentem frequentemente, mas em Deus podemos confiar porque ele é sempre verdadeiro no que diz. 

b. NUNCA FICAMOS DESAPONTADOS COM DEUS 

Os seres humanos desapontam porque eles prometem algo e geralmente não cumprem. Há muitos casais separados porque um dos cônjuges não cumpriu a sua promessa pactual; há filhos desapontados com seus pais porque estes não cumprem com a palavra empenhada. Mas não podemos dizer a mesma coisa de Deus. 

O contraste entre os homens e Deus é imensurável. Paulo ensina a Timóteo: II Timóteo 2:13 Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. Como foi dito acima, a fidelidade é essencial em Deus. Por isso ele não mente nas suas promessas nem quebra os seus pactos. Deus não desaponta a ninguém. Ele sempre responde às nossas expectativas, quanto às suas promessas, porque não é homem para mentir. Tudo o que diz Ele cumpre. 

(Pr Paulo Cesar)

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

TEMPO DE QUALIDADE


Educar os filhos com qualidade nos dias atuais, à luz das instruções bíblicas, é um desafio cheio de recompensas. A Bíblia oferece princípios eternos que continuam relevantes mesmo em meio às mudanças culturais e tecnológicas. 

Aqui vão conselhos práticos e espirituais para cultivar um tempo de qualidade com os filhos:

1. Ensine com Constância e Amor

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele." — Provérbios 22:6

  • Seja intencional: Reserve momentos diários para conversar, ouvir e ensinar valores.
  • Use situações cotidianas para mostrar princípios como bondade, paciência e fé.
  • Evite terceirizar totalmente a educação espiritual — os pais são os primeiros discipuladores.

2. Cultive a Presença, Não Apenas a Proximidade

"Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos..." — Deuteronômio 6:6-7

  • Desconecte-se das telas para se conectar com os filhos.
  • Crie rituais familiares: refeições juntos, leitura bíblica, oração antes de dormir.
  • Esteja emocionalmente disponível, não apenas fisicamente presente.

3. Corrija com Sabedoria e Misericórdia

"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina." — Provérbios 13:24

  • Disciplina não é punição, é formação: corrija com firmeza, mas com empatia.
  • Explique o motivo da correção, mostrando o valor por trás da atitude.
  • Evite agir com raiva — a correção deve refletir o amor de Deus.

4. Ore com e pelos Filhos

"Orai sem cessar." — 1 Tessalonicenses 5:17

  • Inclua seus filhos nas orações: isso os ensina a confiar em Deus.
  • Ore por sabedoria como mãe: Deus é seu aliado na jornada.
  • Ore por proteção, propósito e paz para eles.

5. Seja Exemplo Vivo

"Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo." — 1 Coríntios 11:1

  • As atitudes falam mais alto que palavras: viva os valores que deseja ensinar.
  • Admita erros e peça perdão — isso ensina humildade e reconciliação.
  • Mostre fé prática: como você lida com desafios, decisões e gratidão.

 Dicas Extras para o Dia a Dia

  •  Tenha um momento semanal de “culto doméstico” — simples, com louvor, leitura e oração.
  •  Faça atividades criativas que envolvam valores bíblicos (desenhos, dramatizações, histórias).
  •  Brinque com propósito — jogos podem ensinar cooperação, paciência e respeito.
  •  Crie um espaço seguro para que seus filhos expressem dúvidas sobre fé e vida.

Oremos a Deus pra que nos dê sabedoria, discernimento pra instruirmos nossos nossos filos nos caminhos do Senhor,

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

COMO SUPERAR A PERDA DE UM FILHO?

 

Toda perda é um momento difícil. A morte de um ente querido nos trás muitos questionamentos sem resposta. Quando perdemos alguém muito próximo, como um filho, isso tudo vem com mais intensidade ainda. Não é difícil de entender porque perdemos o rumo da vida nessas circunstâncias. 

Alguns perguntam: como posso superar essa perda? Como viver assim? Como seguir em frente? Talvez, se substituirmos a palavra superar por viver, encontremos uma resposta. Aqui não se trata mesmo de superar algo, porque o luto realmente existe, a dor é real e a perda concreta. 

Sabendo que a vida é um dom que recebemos, só encontramos o verdadeiro sentido do nosso luto em Deus. Nossa dor só pode ser consolada por aquele que é o Verdadeiro Consolo. Em momentos como esse, costumamos não ver as coisas que estão bem à nossa frente e, por mais que alguém nos mostre, não enxergamos. Por isso, é tão difícil a nós que perdemos alguém ver a mão do Senhor a nos consolar todos os dias. 

Assim como a dor de quem perde é real, o consolo do Mestre também o é. Ele usa de muitos instrumentos para consolar: às vezes um amigo, um texto edificante ou até mesmo uma mensagem no celular. O importante é saber que não estamos sós em nosso luto. Sozinhos temos a tendência de paralisar na dor e acabar vivendo um ciclo sem fim. 

Conta o Evangelho de Marcos que o Mestre pregava em uma casa com tal multidão que não se podia entrar. Quatro homens desceram então pelo telhado um amigo paralítico para que o Senhor o curasse. O Mestre admirou-se do esforço daqueles homens e curou o paralítico. Às vezes precisamos da ajuda de amigos que nos levem até a cura. Isso pode se dar através de uma conversa, uma oração, um aconselhamento ou simplesmente um desabafo. Em tudo isso, o Senhor nos consola, e em muitas outras situações. Deixa que o Senhor te console!

(Luiz Carlos Camargo)

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

COMO LIDAR COM O BULLYING NA ESCOLA?

 


O bullying é um problema sério encontrado nas escolas de todo o mundo. As provocações, que antes eram vistas como “brincadeiras” ou “construção do caráter”, agora recebem um novo tratamento.

Passou-se a compreender por que as aparentemente inofensivas brincadeiras são tão nocivas para a saúde mental dos mais jovens e como elas podem afetar o seu desenvolvimento no futuro.

As famílias, então, devem estar atentas aos sinais de bullying para ajudar as crianças e os adolescentes a lidarem com essa situação desagradável.

A questão se tornou tão importante no Brasil que o dia 7 de abril foi definido como o Dia Nacional de Combate ao Bullying, quando campanhas de conscientização são feitas em escolas pelo país e na internet.


Por que as crianças praticam bullying?

O bullying é uma prática que pode ser denominada como cruel e agressiva, então por que as crianças o fazem? Como seres tão pequenos e alegres são capazes de causar tanto sofrimento emocional aos seus companheiros da mesma idade? 

Uma razão comum pela qual as crianças praticam bullying na escola é a falta de atenção dos pais.

Quando se sentem negligenciadas ou não são disciplinadas o bastante, sentem que ninguém se importa com elas e podem fazer o que quiserem. Assim, começam as provocações.

Elas também não possuem um bom entendimento de empatia dado que não foram ensinados a levar os sentimentos alheios em consideração quando agem ou tomam uma decisão. Já que não compreendem o quão triste ou irritado o outro se sente, continuam praticando bullying.

Eventos que causaram mudanças significativas na vida dos pequenos também podem incentivar comportamentos agressivos, como divórcio, brigas em casa, morte de um ente querido, morte de um animal de estimação, problemas com irmãos mais velhos, abuso de parentes, entre outros.

Outra possível causa para o bullying é o excesso de indulgências. Pais que não ensinam limites aos filhos criam indivíduos mimados que acreditam merecer tudo que almejam.

Quando se frustram, eles descarregam seus sentimentos negativos em outras crianças. Ver o outro mal ajuda eles a mudarem o foco da própria infelicidade. 

O comportamento de intimidação e provocação é um sinal de alerta de que a criança não aprendeu a controlar a sua agressividade. Ela precisa de aconselhamento psicológico e dos pais para aprender a interagir com as pessoas de maneiras saudáveis.


Por que os adolescentes praticam bullying?

A dinâmica do bullying na escola entre os adolescentes é ligeiramente diferente das crianças. Algumas das causas podem ser semelhantes (negligência, falta de limites, eventos traumáticos e estresse), mas outros fatores estão envolvidos nas suas relações sociais.

O bullying praticado por adolescentes também evidencia a necessidade de ajudá-los. 

Os mais velhos podem praticar bullying por desejarem poder. Eles querem estar no controle das relações sociais de seu círculo de amigos ou demonstrar que são superiores aos colegas considerados fracos.

Deste modo, intimidam quem consideram empecilhos para isso ou quem não merece a cordialidade deles.

Poder também pode significar popularidade. Alguns adolescentes admiram quem quebra regras, colocando colegas com esse tipo de comportamento como exemplos. Sendo assim, eles incentivam o bullying em vez de pará-lo.

Há também adolescentes que pratiquem bullying na tentativa de se vingar das provocações que sofreram no passado.

Podem fazer isso tanto com os agressores quanto com outros adolescentes que os lembram de si mesmos naquela época ruim. É uma forma patológica de ressignificar a situação desagradável.


Sinais de bullying na escola em crianças e adolescentes

Pode ser complicado perceber os sinais de bullying em crianças e adolescentes. Os mais velhos, principalmente, costumam esconder como se sentem e se refugiar em seus mundos particulares. Assim, pais devem conceder atenção redobrada a eles.

Tanto em crianças quanto adolescentes, os sinais de bullying na escola incluem:

Tristeza;
Isolamento social;
Oscilações de humor;
Aumento ou perda de peso;
Irritabilidade;
Silêncio incomum;
Atitudes inconsequentes;
Brigas com colegas e/ou irmãos;
Medo de ir à escola;
Vontade de mudar de escola;
Mentir para não ir à escola;
Perda de interesse nos estudos;
Chorar quando precisar ir à escola;
Humor desagradável quando volta da escola;
Cabular aula ou não chegar a entrar na escola após ser levado até lá;
Ansiedade;
Crises de choro repentinas; e
Baixa autoestima.


Como lidar com o bullying na escola?

Lidar com o bullying na escola pode ser complicado. Como as crianças e os adolescentes não têm o mesmo alcance emocional que os adultos, eles reagem de maneira diferente às frustrações e situações estressantes.

Deste modo, encontrar uma brecha para lidar com as consequências emocionais do bullying pode ser desafiador para os pais.

É preciso ter paciência e empatia para compreender o que se passa no mundo interior da criança e do adolescente em crise. Só assim as famílias conseguem encontrar maneiras efetivas de ajudá-los.


Abaixo, veja como lidar com esse difícil problema.

1.     Ouça os seus filhos

Ouça o que os seus filhos têm para dizer sobre o bullying sofrido sem interrompê-los, dar lição de moral ou fazer cobranças desnecessárias. Também não duvide de suas histórias. Se acreditar que algo não faz sentido, procure investigar com a escola e amigos antes de tomar uma decisão.

Enquanto isso, permita que eles falem o que acharem necessário sobre o acontecimento, as pessoas envolvidas e como têm se sentido em relação às provocações.

É importante descobrir como o bullying afeta os filhos para saber como ajudá-los a se defender e quais reparações emocionais devem ser feitas.

Por exemplo, as constantes provocações podem ter deixado o seu filho mais tímido. Converse com ele para entender por que ele tem necessidade de se retrair e se isolar. Tem a ver com a provocação de terceiros? É vergonha? Medo? Só então pense em maneiras de ajudá-lo.

2.     Converse com a escola ou os pais

Nem sempre é legal interferir em brigas de crianças e adolescentes. A interferência direta dos pais tira a autonomia deles, bem como atrapalha a oportunidade de eles aprenderem com o conflito. As famílias devem orientar os filhos para que aprendam a se defender e a resolver conflitos sozinhos.

Entretanto, quando a situação é muito intensa e a criança ou o adolescente não consegue administrá-la sozinha, os pais devem interferir.

Converse com a escola para compreender o que está acontecendo e requisitar ajuda dos professores para ficar de olho na situação.

Da mesma forma, converse com os pais da outra criança ou adolescente para descobrir como lidar com a situação da melhor forma possível. Nem sempre os pais sabem o que os filhos estão aprontando, então essa conversa pode servir de aviso para eles. 

3.      Estude sobre bullying na escola

Estude como o bullying na escola funciona, quais são as consequências desse comportamento nas vítimas, como os pais podem ajudar os filhos e quais são as responsabilidades da escola sobre isso.

Neste contexto, os pais sempre podem perguntar aos pedagogos qual é a postura da instituição diante dessas situações.

Saber como o bullying opera vai ajudá-lo a, junto com seus filhos, traçar estratégias para combatê-lo. Além disso, você poderá ensinar mecanismos de defesa úteis a eles. 

4.     Procure um psicólogo

Procurar um psicólogo quando o seu filho é vítima de bullying é essencial para evitar problemas em seu desenvolvimento e autoestima.

Na terapia, crianças e adolescentes vítimas de bullying aprendem a administrar as emoções ruins que as intimidações despertam, desvencilhar-se de autopercepções negativas e fortalecer a autoimagem.

Pode demorar para convencer os adolescentes, que possuem uma resistência natural a figuras de autoridade e compartilhar sentimentos, a decidirem ver um psicólogo. É preferível que eles aceitem fazer terapia, mas, em casos extremos, pode ser necessário levá-los contra a sua vontade.

O psicólogo também pode orientar os pais nessa situação difícil. Assim, aprenderão como responder ao bullying de maneira saudável e preservar a saúde mental dos filhos.

5.     Ajude a elevar a autoestima dos seus filhos

O bullying pode acabar com a autoestima dos filhos e fazer com que eles duvidem de si mesmos. Para remediar as consequências destrutivas dessa prática, os pais podem ajudar os filhos a reconstruírem a sua autoestima.

Embora a terapia ajude bastante na recuperação da mesma, o auxílio dos pais é indispensável uma vez que eles são as principais inspirações dos filhos.

Trabalhe a forma como seu filho se vê por meio de elogios, incentivos a reflexões e participação em atividades recreativas.

Diga a ele como você se orgulha de quem ele é e ofereça apoio emocional quando necessário. Certamente, ele se lembrará do carinho recebido dos pais no futuro.


(Thaiana F. Brotto/ Psicóloga)


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