Nosso jovens hoje estão enfrentando uma crise silenciosa. Estudos recentes no Brasil, como os conduzidos pela Fiocruz, revelam que entre 2011 e 2022 a taxa de suicídio entre jovens cresceu cerca de 6% ao ano, enquanto os casos de autolesão aumentaram 29% ao ano na faixa etária de 10 a 24 anos.
Isso tem acontecido não por falta de capacidade, mas por excesso de pressões e ausência de sentido. Segundo estudos recentes, há uma combinação de fatores que tem contribuído para esse cenário preocupante:
Principais fatores associados ao aumento incluem:
Transtornos mentais: Depressão, ansiedade, cansaço crônico e outros distúrbios são os principais.
Muitos se sentem invisíveis, mesmo hiperconectados.
Histórico familiar e tentativas anteriores: Ter familiares que cometeram suicídio ou já ter tentado antes aumenta significativamente o risco.
Eventos traumáticos: Perdas, violência doméstica, abuso, bullying, divórcios e crises financeiras são gatilhos comuns.
Acesso a meios letais: Como armas de fogo ou substâncias tóxicas, que tornam as tentativas mais fatais.
Futuro inncerto e instabilidade. O isolamento social, a interrupção da rotina escolar e o aumento da ansiedade durante a pandemia de COVID-19, trouxeram a compreensão do futuro incerto, o desemprego, a inflação, as mudanças climáticas e a polarização política afetam a esperança.
A juventude, que antes era vista como a fase mais feliz da vida, agora é marcada por total insegurança.
Pressões sociais e digitais: Redes sociais podem amplificar sentimentos de inadequação, exclusão ou fracasso, especialmente entre adolescentes.
A exposição contínua à vida “ideal” dos outros cria sentimentos de inadequação.Jovens produzem conteúdo, mas se sentem vazios de significado.
A busca por validação digital substitui conexões reais.
Falta de propósito e pertencimento
Há carência de espaços onde possam existir sem precisar “performar” felicidade.
A ausência de escuta verdadeira e acolhimento agrava o sentimento de solidão
Presença verdadeira: mais do que conselhos, os jovens precisam de conexões verdadeiras, tempo de qualidade.
Espiritualidade e fé: reencontrar sentido na vida através da Palavra de Deus pode ser transformador
Diálogo aberto: criar canais horizontais de conversa, sem julgamento.
Ações concretas: oferecer apoio emocional, oportunidades reais e ambientes seguros.
Nosso filhos precisam ter bem definido em suas mentes e corações:
Sua Identidade em Cristo saber que “Eles são amados e escolhidos” Efésios 1:4-5 precisamos ajuda-los a combater a insegurança e reforçar o seu valor pessoal segundo Deus.
Precisamos ensina-los a lidar com a ansiedade “Deus cuida de você” Filipenses 4:6-7
Ensina-los a entregar suas preocupações a Deus e cultivar a gratidão e paz interior.
Eles prescisam saber que: “Vocês nasceram com um propósito” Jeremias 29:1
Precisamos incentivar os jovens a viver com propósito a fazer trabalho voluntário, aprender a importância de servir com alegria.
Dar a eles a certeza de que: “Vocês nunca estarão sozinhos” Salmo 23:4
Criar laços de empatia e mostrar que mesmo que algum momento você não possa estar presente Deus estará presente em todo tempo.
Ajudar aeles a crerem que: “Há esperança, mesmo nos dias difíceis” Romanos 8:18
Ajude-os a ter fé no futuro e fortalecer a confiança em Deus.
Declarar para ele todos os dias:
“Você não é o que o mundo diz. Você é o que Deus declara: amado, forte, escolhido e cheio de propósito.”
Oremos para que Deus guarde a mente e o caração dos nossos filhos, para que eles possam permanecer firmes, resistindo a todas as investidas do inimigo de nossas almas, para que tenham a vida abundante que Cristo preparou par nós.
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