Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil

Ministério Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil
O Ministério Moms In Prayer International, anteriormente conhecido como Moms In Touch / Mães em Contato, chama-se, atualmente, Mães Unidas em Oração Internacional - Brasil. Começou em 1984, em Bristish Columbia, Canadá com Fern Nichols. Atualmente o Ministério está em mais 150 países. É um ministério de oração em favor dos nossos filhos (biológicos, adotivos e espirituais), os colegas deles, suas escolas, professores e diretores para que sejam guiados por altos valores bíblicos e morais e, assim, cobrir todas as escolas do mundo com uma rede de proteção espiritual através da oração. A base do Ministério são as escolas de nossos filhos. (Educação Infantil até a Universidade)

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A VERACIDADE E A FIDELIDADE DE DEUS

 

Por que um atributo intelectual e não moral? Porque a fidelidade está sempre relacionada com a verdade (Esses dois atributos são inseparáveis). A pequena diferença é que a veracidade é a declaração das coisas como elas são, e a fidelidade é o cumprimento exato de suas promessas e juízos. Como inseparáveis, observamos que não pode haver a noção de fidelidade sem que esteja ligada à verdade (Sl ). As palavras de Deus "são fiéis e verdadeiras" (Ap 22.6). Quando a Bíblia diz que Deus é "fiel", ela está afirmando que ele é verdadeiro em todas as suas afirmações.

 Em contrapartida está o ser humano que mente e não é verdadeiro em tudo o que fala. Por isso é que Paulo, falando da fidelidade de Deus, diz: "seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso" (Rm 3.3, 4). Tudo o que há em Deus corresponde à realidade; tudo o que ele fala reflete a realidade (Sl 36.5: 89.8; Is 11.5; 2Tm 2.13). A veracidade de Deus significa que ele é o Deus verdadeiro, e que todo o seu conhecimento e palavras são, ambos, padrões de fé verdadeiros e padrões de fé finais. Aquilo que Deus expressa externamente corresponde àquilo que ele é internamente. Todas as suas afirmações estão de pleno acordo com o seu ser. A verdade de Deus, registrada nas Escrituras Sagradas, está muito acima da nossa compreensão finita. Por isso precisamos de sua graça para poder entender algo dela. Tudo o que concerne a Deus é vasto, grande, incomparável e além do nosso entendimento! Contudo, ele é fiel conosco e nunca se esquece ou falta com sua Palavra, sendo, inclusive, fiel em iluminar o seu povo ao ler as Escrituras. 

A. CARACTERÍSTICAS DA VERACIDADE DE DEUS 

1. A VERACIDADE É ESSENCIAL EM DEUS 

O homem mente porque a veracidade não é essencial nele. Ele pode continuar sendo ser humano, a despeito de não ser verdadeiro. Mas "Deus não é homem para mentir, nem filho de homem para que se arrependa. Porventura. tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19). Deus não pode continuar sendo Deus se não for fiel nas suas promessas, porque a veracidade é sua essência. Perceba que o homem pode ter fidelidade, porque essa fidelidade é derivada, mas Deus é fiel (Hb 10.23). O homem pode falar a verdade, mas Deus é a verdade. Ele não pode ser diferente. Se ele fizer alguma coisa que não corresponda à verdade, ele se nega a si mesmo, deixando de ser quem Ele é. 

2. A VERACIDADE DE DEUS É GRANDE

 Nenhum de nós pode imaginar quão grande é a veracidade de Deus porque não estamos muito acostumados com a verdade. Por causa da nossa humanidade caída estamos inclinados a mentir constantemente. Além da mentira não cumprimos os nossos tratos, falhamos em nossas promessas e frequentemente não cumprimos as nossas ameaças. Esse é o ambiente no qual vivemos, e a veracidade não é parte essencial nem constante na nossa vida. Mas Deus é grande na sua veracidade. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. O salmista, ao falar da grandeza da fidelidade do Senhor, usa uma expressão por certo comum também nos seus dias para expressar algo imensurável: Salmos 36:5 A tua benignidade, SENHOR, chega até aos céus, até às nuvens, a tua fidelidade. 3. A VERACIDADE DE DEUS É ETERNA A verdade de Deus está firmada e confirmada para sempre nos céus (Sl 89.2). Por isso, ela permanece válida indefinidamente. I Pedro 1:23-25 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; secase a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. 

Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. A verdade de Deus não é mutável nem determinada pelo contexto histórico. Ela não é uma verdade apenas para uma geração, mas para todas as gerações (SI ). O que foi verdade ontem, permanece verdade para sempre. Mateus 24:35 Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Como a verdade de Deus é eterna, também é eterna a sua veracidade e fidelidade. 

B. EXEMPLOS DA VERACIDADE DE DEUS 

A veracidade de Deus com respeito às suas palavras tem várias facetas. Vamos estudar rapidamente algumas delas. O Senhor Deus prometeu cumprir cada promessa, cada pacto estabelecido e cada ameaça feita porque a fidelidade é essencial em Deus. 

1. DEUS É FIEL NOS SEUS PACTOS

 Deus é o estabelecedor dos pactos com o seu povo. Nos seus pactos há promessas para o bem-estar do seu povo. Essas promessas pactuais são fiéis e verdadeiras. Dirigindo-se ao povo de Israel que peregrinava no deserto, Moisés relembrou-lhes: 

 Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos. O Salmo 89 (versos 1, 2-4, 5, 8, 24, 33, 34, 49) talvez seja o texto das Escrituras onde mais se fale sobre a fidelidade de Deus. Nele lemos da fidelidade revelada em relação à promessa pactual de redimir seu povo através de Jesus Cristo. Deus não recua nas suas promessas pactuais. Ele as cumpre cabalmente porque é da sua essência ser fiel à palavra que empenha.

2. DEUS É FIEL NAS SUAS PROMESSAS 

Veja um exemplo da veracidade de sua promessa com respeito às coisas comuns mas necessárias à vida dos seres humanos. Há milhares de anos Deus disse a Noé: Gênesis 8:22 Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. Cada dia em que levantamos pela manhã e dormimos à noite vemos o cumprimento cabal dessa promessa. Cada estação e cada ano que passa é uma nova prova do cumprimento dessa promessa por parte de Deus.

Nunca estas coisas prometidas vieram a faltar na história do mundo. Por quê? Porque Deus não pode mentir, ele é verdadeiro. Quando se trata de promessas de caráter salvífico, aí é que a veracidade de Deus brilha mais forte. Lamentações 3:22-23 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. 

Deus prometeu ser misericordioso e cada manhã é uma amostra da sua fidelidade, pois nos levantamos e Deus não nos consome em ira, isto é, Deus não nos pune conforme merecemos, porque Ele lançou a nossa punição sobre Jesus Cristo. Então, cada dia somos lembrados de sua grande fidelidade! Lucas, argumentando acerca da vitória de Cristo sobre a morte, registra as promessas de Deus a Davi como sendo "santas e fiéis" (At 13.34). Esses dois adjetivos das promessas vêm juntos porque eles não podem estar separados. A santidade de Deus qualifica todos os outros atributos. A sua veracidade também é santificada pelo fato de ela ser absolutamente fiel. 

3. DEUS É FIEL NAS SUAS AMEAÇAS 

Assim como as promessas, as ameaças de Deus são absolutas. Como Ele não falha em suas promessas, também não falha em suas ameaças. O que Ele pretende em suas ameaças ele cumpre. 

Algumas de suas ameaças são condicionais e ele as cumpre somente se os pecadores não se voltam de seus pecados. As ameaças de Deus almejam a correção dos seus filhos. É a fidelidade de Deus à sua Palavra que O leva a disciplinar os seus filhos. Há muitos crentes que sofrem disciplina ao violarem os princípios de Deus na ceia. 

Em razão disto Paulo explica: I Coríntios 11:30 Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem. Deus cumpre as suas ameaças de disciplinar os seus filhos porque o Senhor "corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe" (Hb 12.6). O salmista diz que foi justamente afligido e que a disciplina de Deus é produto de sua fidelidade (SI ). Essa disciplina é perfeitamente compatível com o seu amor. É justamente por causa do seu amor ser verdadeiro que Deus cumpre as suas ameaças de séria disciplina àqueles que violam os mandamentos da sua Palavra. 

As ameaças de Deus têm a ver também com a punição dos ímpios. Os ímpios devem ter como certa a palavra de ameaça que Deus proferiu: Hebreus 3:11 Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Deus não falha no cumprimento da sua Palavra, porque sua Palavra vem acompanhada de juramento. Ele é absolutamente verdadeiro quando fala na manifestação da sua justiça. 

4. DEUS É FIEL NO SOCORRO AO SEU POVO 

Deus formou o seu povo e ensinou que é povo peregrino sobre a terra caminhando em direção à pátria celestial. Todavia, Ele não nos deixa ao sabor das tentações deste mundo. Ele acompanha tudo o que acontece com os seus. Além disso, como afirma Paulo: I coríntios 10:13 Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Deus não abandona o seu povo, deixando-o desprotegido. 

5. APLICAÇÃO

a. PODEMOS TER CONFIANÇA COMPLETA NELE

 Deus é veraz. Ele não pode enganar ninguém, não pode falhar na Sua palavra e, como consequência, ninguém pode duvidar dele. A nossa certeza em todas as condições advém da veracidade de Deus. Ninguém poderia ter certeza de qualquer assunto se não houvesse a fidelidade de Deus (Hb 6.18). Somente uma pessoa veraz pode ser tomada como fiel. 

 Poucos homens são fieis (Pv 20.6) porque eles mentem frequentemente, mas em Deus podemos confiar porque ele é sempre verdadeiro no que diz. 

b. NUNCA FICAMOS DESAPONTADOS COM DEUS 

Os seres humanos desapontam porque eles prometem algo e geralmente não cumprem. Há muitos casais separados porque um dos cônjuges não cumpriu a sua promessa pactual; há filhos desapontados com seus pais porque estes não cumprem com a palavra empenhada. Mas não podemos dizer a mesma coisa de Deus. 

O contraste entre os homens e Deus é imensurável. Paulo ensina a Timóteo: II Timóteo 2:13 Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo. Como foi dito acima, a fidelidade é essencial em Deus. Por isso ele não mente nas suas promessas nem quebra os seus pactos. Deus não desaponta a ninguém. Ele sempre responde às nossas expectativas, quanto às suas promessas, porque não é homem para mentir. Tudo o que diz Ele cumpre. 

(Pr Paulo Cesar)

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terça-feira, 12 de agosto de 2025

TEMPO DE QUALIDADE


Educar os filhos com qualidade nos dias atuais, à luz das instruções bíblicas, é um desafio cheio de recompensas. A Bíblia oferece princípios eternos que continuam relevantes mesmo em meio às mudanças culturais e tecnológicas. 

Aqui vão conselhos práticos e espirituais para cultivar um tempo de qualidade com os filhos:

1. Ensine com Constância e Amor

"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele." — Provérbios 22:6

  • Seja intencional: Reserve momentos diários para conversar, ouvir e ensinar valores.
  • Use situações cotidianas para mostrar princípios como bondade, paciência e fé.
  • Evite terceirizar totalmente a educação espiritual — os pais são os primeiros discipuladores.

2. Cultive a Presença, Não Apenas a Proximidade

"Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos..." — Deuteronômio 6:6-7

  • Desconecte-se das telas para se conectar com os filhos.
  • Crie rituais familiares: refeições juntos, leitura bíblica, oração antes de dormir.
  • Esteja emocionalmente disponível, não apenas fisicamente presente.

3. Corrija com Sabedoria e Misericórdia

"O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo o disciplina." — Provérbios 13:24

  • Disciplina não é punição, é formação: corrija com firmeza, mas com empatia.
  • Explique o motivo da correção, mostrando o valor por trás da atitude.
  • Evite agir com raiva — a correção deve refletir o amor de Deus.

4. Ore com e pelos Filhos

"Orai sem cessar." — 1 Tessalonicenses 5:17

  • Inclua seus filhos nas orações: isso os ensina a confiar em Deus.
  • Ore por sabedoria como mãe: Deus é seu aliado na jornada.
  • Ore por proteção, propósito e paz para eles.

5. Seja Exemplo Vivo

"Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo." — 1 Coríntios 11:1

  • As atitudes falam mais alto que palavras: viva os valores que deseja ensinar.
  • Admita erros e peça perdão — isso ensina humildade e reconciliação.
  • Mostre fé prática: como você lida com desafios, decisões e gratidão.

 Dicas Extras para o Dia a Dia

  •  Tenha um momento semanal de “culto doméstico” — simples, com louvor, leitura e oração.
  •  Faça atividades criativas que envolvam valores bíblicos (desenhos, dramatizações, histórias).
  •  Brinque com propósito — jogos podem ensinar cooperação, paciência e respeito.
  •  Crie um espaço seguro para que seus filhos expressem dúvidas sobre fé e vida.

Oremos a Deus pra que nos dê sabedoria, discernimento pra instruirmos nossos nossos filos nos caminhos do Senhor,

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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

COMO SUPERAR A PERDA DE UM FILHO?

 

Toda perda é um momento difícil. A morte de um ente querido nos trás muitos questionamentos sem resposta. Quando perdemos alguém muito próximo, como um filho, isso tudo vem com mais intensidade ainda. Não é difícil de entender porque perdemos o rumo da vida nessas circunstâncias. 

Alguns perguntam: como posso superar essa perda? Como viver assim? Como seguir em frente? Talvez, se substituirmos a palavra superar por viver, encontremos uma resposta. Aqui não se trata mesmo de superar algo, porque o luto realmente existe, a dor é real e a perda concreta. 

Sabendo que a vida é um dom que recebemos, só encontramos o verdadeiro sentido do nosso luto em Deus. Nossa dor só pode ser consolada por aquele que é o Verdadeiro Consolo. Em momentos como esse, costumamos não ver as coisas que estão bem à nossa frente e, por mais que alguém nos mostre, não enxergamos. Por isso, é tão difícil a nós que perdemos alguém ver a mão do Senhor a nos consolar todos os dias. 

Assim como a dor de quem perde é real, o consolo do Mestre também o é. Ele usa de muitos instrumentos para consolar: às vezes um amigo, um texto edificante ou até mesmo uma mensagem no celular. O importante é saber que não estamos sós em nosso luto. Sozinhos temos a tendência de paralisar na dor e acabar vivendo um ciclo sem fim. 

Conta o Evangelho de Marcos que o Mestre pregava em uma casa com tal multidão que não se podia entrar. Quatro homens desceram então pelo telhado um amigo paralítico para que o Senhor o curasse. O Mestre admirou-se do esforço daqueles homens e curou o paralítico. Às vezes precisamos da ajuda de amigos que nos levem até a cura. Isso pode se dar através de uma conversa, uma oração, um aconselhamento ou simplesmente um desabafo. Em tudo isso, o Senhor nos consola, e em muitas outras situações. Deixa que o Senhor te console!

(Luiz Carlos Camargo)

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

COMO LIDAR COM O BULLYING NA ESCOLA?

 


O bullying é um problema sério encontrado nas escolas de todo o mundo. As provocações, que antes eram vistas como “brincadeiras” ou “construção do caráter”, agora recebem um novo tratamento.

Passou-se a compreender por que as aparentemente inofensivas brincadeiras são tão nocivas para a saúde mental dos mais jovens e como elas podem afetar o seu desenvolvimento no futuro.

As famílias, então, devem estar atentas aos sinais de bullying para ajudar as crianças e os adolescentes a lidarem com essa situação desagradável.

A questão se tornou tão importante no Brasil que o dia 7 de abril foi definido como o Dia Nacional de Combate ao Bullying, quando campanhas de conscientização são feitas em escolas pelo país e na internet.


Por que as crianças praticam bullying?

O bullying é uma prática que pode ser denominada como cruel e agressiva, então por que as crianças o fazem? Como seres tão pequenos e alegres são capazes de causar tanto sofrimento emocional aos seus companheiros da mesma idade? 

Uma razão comum pela qual as crianças praticam bullying na escola é a falta de atenção dos pais.

Quando se sentem negligenciadas ou não são disciplinadas o bastante, sentem que ninguém se importa com elas e podem fazer o que quiserem. Assim, começam as provocações.

Elas também não possuem um bom entendimento de empatia dado que não foram ensinados a levar os sentimentos alheios em consideração quando agem ou tomam uma decisão. Já que não compreendem o quão triste ou irritado o outro se sente, continuam praticando bullying.

Eventos que causaram mudanças significativas na vida dos pequenos também podem incentivar comportamentos agressivos, como divórcio, brigas em casa, morte de um ente querido, morte de um animal de estimação, problemas com irmãos mais velhos, abuso de parentes, entre outros.

Outra possível causa para o bullying é o excesso de indulgências. Pais que não ensinam limites aos filhos criam indivíduos mimados que acreditam merecer tudo que almejam.

Quando se frustram, eles descarregam seus sentimentos negativos em outras crianças. Ver o outro mal ajuda eles a mudarem o foco da própria infelicidade. 

O comportamento de intimidação e provocação é um sinal de alerta de que a criança não aprendeu a controlar a sua agressividade. Ela precisa de aconselhamento psicológico e dos pais para aprender a interagir com as pessoas de maneiras saudáveis.


Por que os adolescentes praticam bullying?

A dinâmica do bullying na escola entre os adolescentes é ligeiramente diferente das crianças. Algumas das causas podem ser semelhantes (negligência, falta de limites, eventos traumáticos e estresse), mas outros fatores estão envolvidos nas suas relações sociais.

O bullying praticado por adolescentes também evidencia a necessidade de ajudá-los. 

Os mais velhos podem praticar bullying por desejarem poder. Eles querem estar no controle das relações sociais de seu círculo de amigos ou demonstrar que são superiores aos colegas considerados fracos.

Deste modo, intimidam quem consideram empecilhos para isso ou quem não merece a cordialidade deles.

Poder também pode significar popularidade. Alguns adolescentes admiram quem quebra regras, colocando colegas com esse tipo de comportamento como exemplos. Sendo assim, eles incentivam o bullying em vez de pará-lo.

Há também adolescentes que pratiquem bullying na tentativa de se vingar das provocações que sofreram no passado.

Podem fazer isso tanto com os agressores quanto com outros adolescentes que os lembram de si mesmos naquela época ruim. É uma forma patológica de ressignificar a situação desagradável.


Sinais de bullying na escola em crianças e adolescentes

Pode ser complicado perceber os sinais de bullying em crianças e adolescentes. Os mais velhos, principalmente, costumam esconder como se sentem e se refugiar em seus mundos particulares. Assim, pais devem conceder atenção redobrada a eles.

Tanto em crianças quanto adolescentes, os sinais de bullying na escola incluem:

Tristeza;
Isolamento social;
Oscilações de humor;
Aumento ou perda de peso;
Irritabilidade;
Silêncio incomum;
Atitudes inconsequentes;
Brigas com colegas e/ou irmãos;
Medo de ir à escola;
Vontade de mudar de escola;
Mentir para não ir à escola;
Perda de interesse nos estudos;
Chorar quando precisar ir à escola;
Humor desagradável quando volta da escola;
Cabular aula ou não chegar a entrar na escola após ser levado até lá;
Ansiedade;
Crises de choro repentinas; e
Baixa autoestima.


Como lidar com o bullying na escola?

Lidar com o bullying na escola pode ser complicado. Como as crianças e os adolescentes não têm o mesmo alcance emocional que os adultos, eles reagem de maneira diferente às frustrações e situações estressantes.

Deste modo, encontrar uma brecha para lidar com as consequências emocionais do bullying pode ser desafiador para os pais.

É preciso ter paciência e empatia para compreender o que se passa no mundo interior da criança e do adolescente em crise. Só assim as famílias conseguem encontrar maneiras efetivas de ajudá-los.


Abaixo, veja como lidar com esse difícil problema.

1.     Ouça os seus filhos

Ouça o que os seus filhos têm para dizer sobre o bullying sofrido sem interrompê-los, dar lição de moral ou fazer cobranças desnecessárias. Também não duvide de suas histórias. Se acreditar que algo não faz sentido, procure investigar com a escola e amigos antes de tomar uma decisão.

Enquanto isso, permita que eles falem o que acharem necessário sobre o acontecimento, as pessoas envolvidas e como têm se sentido em relação às provocações.

É importante descobrir como o bullying afeta os filhos para saber como ajudá-los a se defender e quais reparações emocionais devem ser feitas.

Por exemplo, as constantes provocações podem ter deixado o seu filho mais tímido. Converse com ele para entender por que ele tem necessidade de se retrair e se isolar. Tem a ver com a provocação de terceiros? É vergonha? Medo? Só então pense em maneiras de ajudá-lo.

2.     Converse com a escola ou os pais

Nem sempre é legal interferir em brigas de crianças e adolescentes. A interferência direta dos pais tira a autonomia deles, bem como atrapalha a oportunidade de eles aprenderem com o conflito. As famílias devem orientar os filhos para que aprendam a se defender e a resolver conflitos sozinhos.

Entretanto, quando a situação é muito intensa e a criança ou o adolescente não consegue administrá-la sozinha, os pais devem interferir.

Converse com a escola para compreender o que está acontecendo e requisitar ajuda dos professores para ficar de olho na situação.

Da mesma forma, converse com os pais da outra criança ou adolescente para descobrir como lidar com a situação da melhor forma possível. Nem sempre os pais sabem o que os filhos estão aprontando, então essa conversa pode servir de aviso para eles. 

3.      Estude sobre bullying na escola

Estude como o bullying na escola funciona, quais são as consequências desse comportamento nas vítimas, como os pais podem ajudar os filhos e quais são as responsabilidades da escola sobre isso.

Neste contexto, os pais sempre podem perguntar aos pedagogos qual é a postura da instituição diante dessas situações.

Saber como o bullying opera vai ajudá-lo a, junto com seus filhos, traçar estratégias para combatê-lo. Além disso, você poderá ensinar mecanismos de defesa úteis a eles. 

4.     Procure um psicólogo

Procurar um psicólogo quando o seu filho é vítima de bullying é essencial para evitar problemas em seu desenvolvimento e autoestima.

Na terapia, crianças e adolescentes vítimas de bullying aprendem a administrar as emoções ruins que as intimidações despertam, desvencilhar-se de autopercepções negativas e fortalecer a autoimagem.

Pode demorar para convencer os adolescentes, que possuem uma resistência natural a figuras de autoridade e compartilhar sentimentos, a decidirem ver um psicólogo. É preferível que eles aceitem fazer terapia, mas, em casos extremos, pode ser necessário levá-los contra a sua vontade.

O psicólogo também pode orientar os pais nessa situação difícil. Assim, aprenderão como responder ao bullying de maneira saudável e preservar a saúde mental dos filhos.

5.     Ajude a elevar a autoestima dos seus filhos

O bullying pode acabar com a autoestima dos filhos e fazer com que eles duvidem de si mesmos. Para remediar as consequências destrutivas dessa prática, os pais podem ajudar os filhos a reconstruírem a sua autoestima.

Embora a terapia ajude bastante na recuperação da mesma, o auxílio dos pais é indispensável uma vez que eles são as principais inspirações dos filhos.

Trabalhe a forma como seu filho se vê por meio de elogios, incentivos a reflexões e participação em atividades recreativas.

Diga a ele como você se orgulha de quem ele é e ofereça apoio emocional quando necessário. Certamente, ele se lembrará do carinho recebido dos pais no futuro.


(Thaiana F. Brotto/ Psicóloga)


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